domingo, 30 de novembro de 2014

Crianças na Terapia


( Matéria com minha participação na Revista Dolce Morumbi) 



Os consultórios infantis de psicoterapia estão cada vez mais cheios. O número de pacientes abaixo dos 13 anos dobrou nos últimos dez anos e entre os menores, até 3 anos, o índice triplicou.

Conversamos com especialistas e também com escolas para saber o que está acontecendo com nossas crianças e quais os problemas que mais afetam a cabecinha dos pequenos. Será que eles realmente têm problemas a serem tratados com psicólogos, ou hoje em dia está mais fácil levar a criança a um profissional para cuidar de teimosia, malcriação e birras?
Segundo a psicóloga e psicopedagoga Cynthia Wood Passianotto, muitas queixas diferentes, e algumas combinadas, levam pais a buscarem ajuda profissional. As principais são: ansiedade, timidez, fobias, distúrbio do sono (sonambulismo e terror noturno), enurese e dificuldade na socialização ou aceitação de regras, além de problemas escolares como dificuldades na alfabetização. Pais de crianças menores de três anos, geralmente, buscam atendimento quando há atrasos no desenvolvimento ou síndromes congênitas que requerem intervenção precoce. “As escolas são as primeiras a notarem as mudanças de comportamento e detectar os sinais de problemas que podem comprometer o desempenho escolar e a vida social da criança, indicando assim um tratamento psicológico”. Mas, como será que as escolas identificam e diferenciam birras e falta de educação e respeito, de problemas psicológicos? A coordenadora do núcleo de orientação educacional da rede Pentágono, Adriana Costa, diz que para fazer um encaminhamento coerente com os princípios da escola, é levada em conta a faixa etária, o histórico escolar e familiar, as observações dos professores, do coordenador e do orientador educacional. “Quando o aluno apresenta questões emocionais mais preocupantes, como grande tristeza, choro constante, mau humor recorrente, conversamos com os pais para que encaminhem seus filhos à terapia psicológica”, explica Adriana. No Colégio Antoine de Saint-Exupéry, os pais são chamados para reuniões com professores e coordenadores, que indicam avaliação com um profissional quando observam alunos com dificuldades acentuadas no processo de aprendizagem. “Falamos com os pais para que possam obter um diagnóstico sobre as reais dificuldades ou necessidades do aluno e assim possamos trabalhar em parceria com a família para atingir melhor desempenho escolar”, diz Christiane Zolin Fraga, pedagoga e psicóloga da instituição.
A atitude dos profissionais do Colégio Anglo é esgotar todas as possibilidades de resolver as dificuldades dentro da escola, através do atendimento individualizado com a orientação educacional, de conversas entre a coordenação e os pais utilizando recursos como plantão de dúvidas, aulas especiais, monitoramento e reuniões individuais ou em grupo para tratar de assuntos relacionados ao comportamento e comprometimento do aluno. “Quando o rendimento é baixo e tanto a família quanto a escola já exauriram todas as ferramentas possíveis para ajudar o aluno e o problema persiste, a melhor opção é procurar um especialista”, explica a diretora pedagógica Priscila Garcia Gengo.

Hiperatividade ou agitação normal?
Muitas vezes ouvimos reclamação dos pais de que o filho não para um minuto, que sobe nas coisas, que não obedece e que é incansável. É preciso saber até que ponto essas atitudes são normais da idade e quando a luzinha de alerta deve ser acesa. Para a psicopedagoga Cynthia Wood, a atenção deve redobrar quando todas as tentativas dos pais e educadores de disciplinar a criança, impondo regras e limites bem definidos, falham.
Mas, será que por causa da correria dos pais, a trabalhosa missão de educar não está sendo transferida para profissionais? Para o psiquiatra Walker Cunha, não há nenhuma transferência do problema e quando acontece, o especialista capacita pai e filhos para eliminar os conflitos de gerações. “Essa turminha de agora tem os pais como referenciais de amigos e não mais de autoridade como antigamente”, explica o médico. Talvez seja por isso que muitos pais não consigam controlar os filhos, mesmo quando eles são ainda muito pequenos, com dois ou três anos. “A mãe está triste e, por considerar o filho um amigo, desabafa com ele. É quebrada ali a relação de pai e filho como antigamente e eles passam a estar no mesmo grau de hierarquia. Os pais perdem a autoridade de outras épocas e os filhos acabam ficando sem limites”, justifica Dr.Walker. E é nesse momento que o especialista faz toda a diferença: “ele pode reorientar a família e ensinar como lidar com o comportamento birrento da criança”, finaliza e alerta que se não obedecer aos pais, tenderá a não obedecer a mais ninguém.

segunda-feira, 22 de setembro de 2014

A agressão é muitas vezes o efeito negativo do medo.


As crianças são muitas vezes agressivas quando estão assustadas ou se sentem ameaçadas, seja porque alguém lhes chamou a atenção, ou porque não podem fazer o que lhes pedem, ou porque estão de fato tiranizadas por outros, crianças ou adultos.
Atuam muito rapidamente a partir dos seus sentimentos e precisam de um adulto que lhes ensine um modo de pensar antes de agir.

terça-feira, 16 de setembro de 2014

Quando buscar ajuda de um psicólogo para seu filho?


Muitos adultos têm dúvidas sobre a necessidade de buscar psicoterapia para seu filho. Embora as crianças manifestem em geral comportamentos que indicam quando algo não está bem, a grande maioria dos pais reluta em procurar ajuda de um psicólogo infantil. Os pais tendem a pensar que a criança esta passando apenas por uma fase, que sera superada sozinha. Ou se sentem culpados, receosos de que a terapia possa apontar que eles têm alguma responsabilidade pelo sofrimento de seus filhos.
Realmente não é fácil julgar o momento apropriado para levar uma criança à psicoterapia. Muitos adolescentes iniciam um acompanhamento com psicólogo por vontade própria. E algumas crianças podem pedir ocasionalmente para ver alguém.
As escolas geralmente são as primeiras a notar mudanças de comportamento e detectar os primeiros sinais de problemas que podem comprometer o desempenho escolar e vida social da criança.
O psicólogo infantil poderá determinar se as dificuldades apresentadas por ele necessitam ou não de uma intervenção. Em alguns casos, o problema pode ser superado apenas com uma orientação aos pais e professores.

domingo, 14 de setembro de 2014

Os filhos podem não ter ouvidos para os conselhos, mas abrem os olhos para os exemplos...

O que pais mais desejam é criar filhos saudáveis e bem-sucedidos. Mas como conseguir isso se o filho nota que seus pais se descontrolam, brigam, contam "pequenas" mentiras, não mostram amor o próximo, falam da vida alheia, entre outros maus exemplos? Muitos se esquecem de que estão diante de uma pequenina plateia, atenta a cada movimento, e que seus olhares são os de futuros adultos, que utilizarão estes exemplos para inspirar atitudes e condutas diante da vida.

domingo, 31 de agosto de 2014

Diálogo entre pais e filhos




A felicidade em família é consequência do diálogo entre pais e filhos.
As crianças ficam felizes e se sentem seguras quando sabem que podem falar de seus sentimentos e tem a certeza de que os pais as escutam. Os pais ficam felizes por saberem o que está acontecendo com os filhos e que assim podem orientá-los de modo mais apropriado.


sábado, 9 de agosto de 2014

Que tal tirar pelo menos 30 minutinhos por dia para brincar com seus filhos?




Brincar promove a socialização, integração e a noção de cooperação na criança. Além de desenvolver os aspectos cognitivo, psicomotor e afetivo. Por este motivo é muito importante que pais e crianças tenham um tempinho reservado para juntos brincarem e inclusive fortalecer o vínculo familiar.
Lembrando que muitas vezes pais relatam que não tem tempo, que trabalham em excesso. Mas o importante é qualidade e não quantidade.
Que tal tirar pelo menos 30 minutinhos por dia com seus filhos?
Afim de estimular este convívio posto abaixo 50 brincadeiras simples que vão tirar as crianças dos eletrônicos e aumentar as habilidades cognitivas, sociais e motoras:

1 - Carrinho de mão
Idade: a partir de 4 anos
Número de participantes: 2
Enquanto a criança coloca as mãos no chão, com os braços estendidos, o adulto (ou outra criança) levanta suas pernas e empurra, como se fosse um carrinho de mão.

2 - Cinco Marias
Idade: a partir de 7 anos
Número de participantes: a partir de 1
Pegue cinco saquinhos de tecido e encha-os com areia ou arroz. Jogue as cinco marias no chão. Escolha uma, jogue para cima e pegue outra do chão, a tempo de pegar a primeira antes de cair. Na próxima rodada, jogue um saquinho para cima enquanto pega dois no chão e volta a recolher a primeira antes de cair. E assim sucessivamente.

3 - Telefone sem fio
Idade: a partir de 4 anos
Número de participantes: a partir de 4
As crianças devem ficar em círculo ou enfileiradas. A primeira cria uma mensagem e fala no ouvido da próxima. A mensagem vai passando adiante, cada um dizendo aquilo que entendeu. O último participante deve dizer, em voz alta, o que ouviu. Se estiver correto, o criador da mensagem vai para o fim.

4 - Mímica
Idade: a partir de 5 anos
Número de participantes: a partir de 4
Divida as crianças em dois times. Um participante deve se dirigir ao grupo adversário, que irá falar alguma palavra. A criança tem três minutos para representar, apenas com gestos, e o time deve adivinhar. O time que acertar mais, ganha.

5 - Boliche
Idade: a partir de 3 anos
Número de participantes: a partir de 2
Faça os pinos com garrafas pet, cheias até a metade. Depois, com uma bola, o jogador deve tentar derrubá-las. Em cada rodada, o participante pode tentar duas vezes.

6 - Morto-vivo
Idade: a partir de 4 anos
Número de participantes:a partir de 4
Coloque as crianças em uma fila. Uma delas (que precisa estar fora da fila) ou você mesmo, fica de frente. Quando disser “morto”, elas devem se abaixar. E quando for “vivo”, elas precisam estar de pé. O condutor deve ir alternando as palavras e a velocidade. Quem errar, está fora da brincadeira.

7 - Bolhas de sabão
Idade: a partir de 2 anos
Número de participantes: a partir de 1
Misture duas colheres de sopa de detergente em um copo de água. Mexa bem e com um canudinho assopre. Quanto mais devagar a criança assoprar, maior ficará o bolha.

8 - Amarelinha
Idade: de 7 a 10 anos
Número de participantes: a partir de 1
Faça o desenho da amarelinha no chão e enumere os quadrados de 1 a 10. A criança joga uma pedra na primeira casa e, em um pé só, a pula e vai até a última. Na volta, pega a pedra do chão. Na próxima rodada, joga a pedra na casa 2 e vai até o fim em um pé só. E assim sucessivamente. Não pode colocar o segundo pé no chão, nem errar a casa.

9 - Estátua
Idade: a partir de 2 anos
Número de participantes: a partir de 3
Uma das crianças é escolhida como o chefe e as outras devem estar posicionadas de frente para ele. O chefe designa qual será a estátua. Pode ser de cachorro, passarinho, gato, cobra... Então, quem está no comando escolhe a estátua mais bonita, mais feia ou mais engraçada. Pode-se também colocar uma música para tocar e quando o chefe aperta o stop, todos param! O chefe vai a cada jogador e os provoca. Quem se mexer, perde!

10 - Balão fujão
Idade: de 6 a 10 anos
Número de participantes: a partir de 2
Trace uma linha de partida e uma de chegada. Cada jogador segura uma bexiga e um pedaço grande de papelão. Ao seu sinal, cada criança coloca sua bexiga no chão e a abana com o papelão, na direção da linha de chegada, e a traz de volta da mesma forma. O primeiro que terminar o percurso, ganha a corrida.

11 - Pular corda
Idade: a partir de 6 anos
Número de participantes: de 1 a 5
Duas crianças seguram a corda, uma em cada ponta, e fazem com que ela gire. Os outros participantes precisam pular a corda, que está em movimento. Isso pode ser feito com batidas lentas ou muito rápidas. Sai do jogo quem tropeça na corda. Também dá para pular em grupo, entrando um de cada vez ou todos juntos. Se a criança estiver sozinha, ela pode girar a corda com as duas mãos e pular!

12 - Casa de cartas
Idade: de 7 a 12 anos
Número de participantes: a partir de 2
As crianças devem juntar duas cartas e equilibrá-las de modo a criar um formato piramidal. Ao fazer vários “triângulos” dessa forma, é possível colocar uma carta na horizontal acima de dois triângulos e, assim, formar a base para o segundo andar. A ideia é formar um castelo, tomando muito cuidado para não derrubar tudo.

13 - Corrente infinita
Idade: a partir de 7 anos
Número de participantes: a partir de 4
Conforme o pegador capturar os outros jogadores, eles vão dando as mãos e formando uma corrente em que apenas as pontas podem pegar.

14 - Não me faça rir
Idade: a partir de 3 anos
Número de participantes: a partir de 2
Uma criança tenta fazer a outra rir, enquanto ela tenta desesperadamente segurar a risada. Quem rir primeiro, perde.

15 - Troca-letra
Idade: de 10 a 12 anos
Número de participantes: 4 a 8
Uma das crianças propõe uma palavra de quatro letras. O primeiro jogador deve, formar uma palavra nova a partir daquela, mudando apenas uma letra, e assim sucessivamente. Exemplo: lata – pata – mata – mala – tala. Quem não bolar uma palavra em 30 segundos, ou repetir uma que já foi, é eliminado.

16 - Futebol de botão
Idade: a partir de 6 anos
Número de participantes: a partir de 2
Este jogo tem as regras similares ao futebol de campo, mas é possível criar suas próprias regras a cada partida. Com botões ou tampinhas de garrafas, é preciso chegar ao objetivo, o gol.

17 - Quem sou eu?
Idade: a partir de 6 anos
Número de participantes: a partir de 3
Os jogadores devem ficar numa roda, e cada um escolhe o nome de uma celebridade, personagem de filme ou desenho, ou mesmo do convívio delas, escreve num papel e gruda na testa do participante da direita, sem que ele veja. Cada criança faz perguntas para os outros jogadores sobre o que ela é. Por exemplo: eu sou uma mulher? E os jogadores só podem responder sim ou não. A criança então tem uma chance de dar um palpite. Ganha quem acertar primeiro.

18 - Desfazendo o nó
Idade: de 8 a 12 anos
Número de participantes: a partir de 4
Um dos participantes se afasta dos demais. Enquanto isso, o grupo faz uma roda, de mãos dadas. Depois, devem se enlaçar, sem largarem as mãos, com acrobacia, passando por baixo ou por cima das pernas e braços, de modo a formar um nó. O escolhido volta e tem de desfazer o nó até que as crianças voltem à posição original em roda, sem soltar as mãos.

19 - Dança das cadeiras
Idade: a partir de 6 anos
Número de participantes: a partir de 5
Separe algumas cadeiras, de acordo com o número de pessoas, menos um. Em uma fila indiana, os participantes devem circular pelas cadeiras, com as mãos para trás e ao som de uma música. Quando a música parar, elas devem se sentar na cadeira mais próxima. Quem ficou de pé é eliminado e uma cadeira deve ser retirada. Vence quem sentar na única cadeira que restar.

20 - Pipa
Idade: a partir de 7 anos
Número de participantes: a partir de 1
Segurando a linha da pipa (atenção: brinque em uma região distante de fios de eletricidade), a criança deve ir soltando-a de acordo com a distância que se pretende alcançar e conforme a velocidade e direção contrária ao vento.

21 - Detetive
Idade: a partir de 6 anos
Número de participantes: a partir de 5
Para essa brincadeira, você vai precisar escrever num papel a inicial A (de assassino), em outro D (de detetive) e os outros com o V (de vítima) – some todos os participantes e subtraia dois para saber quantas vítimas o jogo terá. Misture e deixe cada criança pegar um papel sem saber o que é. O assassino precisa “matar” o maior número de vítimas e, para isso, ele deve piscar discretamente para as pessoas. Quando as vítimas forem atingidas, elas devem dizer “morri” e abaixar a cabeça. Caso o detetive perceba as piscadas, ele deve dizer ao assassino: “Preso em nome da lei”.

22 - Corre-cutia
Idade: a partir de 3 anos
Número de participantes: a partir de 4
Os participantes devem sentar em uma roda e um participante fica de pé, com um lenço na mão. Enquanto todos cantam a canção “Corre cutia na casa da tia”, o participante dá voltas por trás dos que estão sentados. No fim da música, ele coloca o lencinho atrás de alguém, que deve sair correndo atrás do primeiro. Ou o pegador pega o fugitivo ou o fugitivo se senta no lugar dele, o que vai transformar o pegador no próximo a dar voltas com o lencinho.

23 - Pega-varetas
Idade: a partir de 6 anos
Número de participantes: de 2 a 6
Pegue várias varetas coloridas e uma preta. Jogue-as em uma mesa, de uma só vez. Cada jogador precisa retirar as varetas, uma de cada vez, sem que as outras se movam. Se elas se mexerem, o participante passa a vez. Em geral, cada cor tem uma pontuação. Quando acabarem as varetas, ganha quem alcançar a maior pontuação.

24 - Casinha
Idade: a partir de 2 anos
Número de participantes: a partir de 1
Essa brincadeira pode ser feita em qualquer espaço e com diversos tipos de brinquedos, como bonecas e bichos de pano. As crianças representam os papéis sociais e podem invertê-los, por exemplo, cada hora uma é mãe e a outra a filha.

25 - Código secreto
Idade: de 8 a 12 anos
Número de participantes: a partir de 2
Aqui, a imaginação é o único material necessário. A ideia é que as crianças criem uma nova língua, como a do p, em que se coloca a letra p na frente de cada sílaba da palavra.

26 - O objeto oculto
Idade: de 8 a 10 anos
Número de participantes: de 4 a 12
Uma das crianças escolhe um objeto que está à vista no ambiente, diz a cor dele e espera que os outros jogadores o encontrem. Ela também pode dar outras dicas. O primeiro que achar o objeto escolherá o próximo, na próxima rodada.

27 - Upa, upa, cavalinho
Idade: de 6 a 9 meses
Número de participantes: 2 (um adulto e um bebê)
Sente-se numa cadeira. Cruze as pernas e sente a criança em cima de seus tornozelos. Segure suas mãos enquanto move suas pernas para cima e para baixo, cantando “upa, upa, cavalinho”.

28 - Os cinco pulos
Idade: de 6 a 7 anos
Número de participantes: de 4 a 8
Os participantes devem se colocar lado a lado numa linha imaginária. Dado o sinal, todas dão cinco pulos para a frente. Ganha quem parar mais longe.

29 - Repórter por um dia
Idade: de 6 a 12 anos
Número de participantes: a partir de 2
A criança que será a “entrevistadora” pega um gravador, ou mesmo uma escova de cabelo, para fingir que é o microfone. Se tiver mais de uma criança, sugira que uma seja a repórter da bancada e a outra a repórter da rua. As crianças podem separar assuntos antes da brincadeira para debatê-los.

30 - Dicionário
Idade: de 8 a 12 anos
Número de participantes: de 4 a 12
Pegue um dicionário, abra numa página qualquer e leia em voz alta para as crianças a definição de uma palavra aleatória. O primeiro jogador que adivinhar a palavra marca um ponto. O vencedor será o primeiro que marcar 10 pontos.

31 - Batata quente
Idade: a partir de 4 anos
Número de participantes: a partir de 4
Com uma bola em mãos, as crianças devem estar dispostas em um círculo. Elas podem estar de pé ou sentadas, tanto faz. Uma delas deve estar fora da roda e com os olhos tampados. Ela deve cantar “Batata quente, quente, quente, quente...” em diferentes velocidades para que as outras passem a bola. Quando ela disser “queimou”, quem estiver com a bola em mãos é eliminado.

32 - Desenho maluco
Idade: a partir de 5 anos
Número de participantes: de 3 a 4
Dê uma folha em branco para cada participante. No alto da folha, cada um deve desenhar uma cabeça. Depois, dobram-se os papéis para esconder o que foi feito. Trocam-se as folhas e, então, cada um desenha o corpo. Repita as instruções, até que cada criança desenhe uma parte do corpo, sem ver a anterior. No fim, abra os papéis e veja os desenhos que se formaram.

33 - Desenhando nas costas
Idade: de 6 a 10 anos
Número de participantes: a partir de 2
Uma das crianças escolhe “desenho” ou “palavra” e então com o dedo indicador faz uma representação nas costas de outra criança. O jogador que está tendo as costas desenhadas tem três chances de acertar. O desenhista pode dar dicas também.

34 - Stop
Idade: de 8 a 12 anos
Número de participantes: a partir de 4
Cada participante pega uma folha sulfite e divide em 5 colunas denominadas: nome, cidade, país, animal e vegetal. A cada rodada, um participante escolhe uma letra. Quem preencher primeiro todos os campos, com uma palavra para cada coluna, começando com a letra determinada, deve dizer Stop e todos os outros param de escrever. A cada resposta igual, os participantes levam 5 pontos. Se forem diferentes, 10 pontos. E se os outros não tiverem colocado nada, 15 pontos.

35 - Montar nos ombros
Idade: de 9 a 12 meses
Número de participantes: 2 (um adulto e uma criança)
Ajeite o bebê sobre os ombros de forma que a pernas pendam ao redor de seu pescoço, apontando para a frente. Segure-o pelas mãos enquanto anda por aí. Varie os movimentos: pule num pé só, marche, gire...

36 - Passa anel
Idade: a partir de 4 anos
Número de participantes: a partir de 4
Um dos jogadores será o passador do anel. Com o objeto entre as palmas da mão, a criança deve passar suas mãos entre as dos participantes, que devem estar posicionados lado a lado ou em círculo. O passador deve fazer isso quantas vezes quiser, mas em uma delas deve deixar o anel. Quando acabar, ele pergunta a outro jogador com quem ficou o objeto. Se a pessoa acertar, os papéis são invertidos. Se não, tudo continua igual.

37 - Pular elástico
Idade: de 7 a 12 anos
Número de participantes: a partir de 3
Separe por volta de 2 metros de elástico de roupa e dê um nó unindo as pontas. Duas crianças devem ficar de pé, frente a frente, com o elástico em volta dos tornozelos, formando visualmente um retângulo. Uma terceira criança tem de fazer uma sequência de saltos, começando de um lado do retângulo, indo para o outro, e pisando sobre o elástico. Depois do término de cada sequência, a altura do elástico vai aumentando gradativamente.

38 - Jogo dos pontinhos
Idade: a partir de 6 anos
Número de participantes: a partir de 2
Em um papel sulfite, coloque vários pontinhos, cada quatro formando um quadrado. O jogador deve ligar dois pontos em cada jogada, formando retas. Quem fechar um quadradinho, deve colocar a sua letra inicial dentro dele. O jogo termina quando todos os quadrados estiverem fechados e ganha quem tiver o maior número de letras.

39 - Escolinha
Idade: de 6 a 10 anos
Número de participantes: a partir de 2
A clássica brincadeira em que uma criança é a professora e as outras ficam sentadas copiando da lousa, pode ser reinventada e tornar-se mais dinâmica. O “professor” faz uma lista de perguntas. Os outros jogadores ficam no degrau de uma escada. A cada resposta certa, o jogador sobe um degrau.

40 - Pula-rio
Idade: de 6 a 12 anos
Número de participantes: de 4 a 8
Estique duas cordas no chão, paralelamente, com intervalo de 50 centímetros entre elas. Esse espaço representará o rio. Os participantes devem fazer uma fila de um lado do rio, e um por vez, saltarem para o outro lado. A cada rodada, aumente a largura do rio. São eliminadas as crianças que “caírem na água”. O que sobrar, vence.

41 - Bola na moeda
Idade: de 7 a 11 anos
Número de participantes: a partir de 2
Dois jogadores se posicionam frente a frente, de pé. No chão, no meio dos dois, coloca-se uma moeda. As crianças jogam a bola uma para a outra, quicando no chão para tentar acertar a moeda.

42 - Pescaria de clipes
Idade: de 5 a 11 anos
Número de participantes: a partir de 2
Esvazie uma caixa de clipes em uma tigela grande. Entregue a cada criança um cabide de arame cuja ponta tenha a forma de gancho. Os participantes devem pescar os clipes com o gancho. O jogador que tiver pescado mais é o vencedor.

43 - Achou!
Idade: de 6 a 9 meses
Número de participantes: 2 (um adulto e um bebê)
Sente o bebê no chão ou numa cadeira de frente para você. Pegue uma toalha e cubra o rosto com ela. Tire a toalha e mostre o seu rosto enquanto diz “achou”. Experimente também colocar a toalha na cabeça do bebê e tirá-la.

44 - Cabo de guerra
Idade: a partir de 5 anos
Número de participantes: de 4 a 10
Divida as crianças em dois times. Cada um ficará de um lado do campo e segurando um lado da corda. Ao sinal, cada time puxa para o seu lado, com toda força. Ganha a equipe que ficar por pelo menos um minuto com a maior parte da corda.

45 - A letra mágica
Idade: de 10 a 12 anos
Número de participantes: de 4 a 8
Todos os participantes escolhem uma letra do alfabeto. Na sua vez, a criança recita uma frase em que todas as palavras comecem pela letra escolhida. Quem se enganar, ou não falar nada, é eliminado. A frase mais engraçada ou inteligente marca um ponto. O vencedor é quem obtiver mais pontos.

46 - Corrida de três pernas
Idade: de 8 a 12 anos
Número de participantes: de 12 a 40
As crianças devem se dividir em dois times, e dentro dos times em pares, em que um amarra sua perna direita à perna esquerda do outro. A um sinal, os primeiros têm que correr, cruzar a linha de chegada, voltar e tocar a próxima dupla, e assim por diante.

47 - Corrida de canguru
Idade: de 6 a 10 anos
Número de participantes: a partir de 8
Os jogadores se dividem em duas equipes e formam filas indianas. Dado o sinal da largada, a criança do início da fila coloca uma bola entre os joelhos e avança aos saltos até a linha de chegada; depois retorna e entrega a bola ao participante seguinte. O time vencedor será aquele em que todos os jogadores completarem o percurso primeiro.

48 - Tudo o que o seu mestre mandar...
Idade: de 6 a 10 anos
Número de participantes: a partir de 2
Um participante deve ser nomeado o mestre, que fica em frente aos demais, e ordena que imitem os seus gestos, dizendo: “O mestre mandou...”. Porém, as crianças só devem imitar se o mestre disser essa frase antes de indicar o gesto. O jogador que imitar sem ouvir “o mestre mandou”, é eliminado.

49 - Costas com costas
Idade: de 7 a 10 anos
Número de participantes: a partir de 9
Uma das crianças é escolhida como perseguidor. As demais devem se dividir em duplas, e ficar um de costas para o outro e com os braços enganchados. A um sinal do perseguidor, todas as duplas se desfazem e devem procurar novos parceiros. O jogador que sobrar é o novo perseguidor.

50 - Caçada ao tesouro
Idade: a partir de 6 anos
Número de participantes: a partir de 2
Deixe uma prenda escondida em algum lugar do ambiente. Em locais diferentes, coloque papéis que contenham as pistas que levarão ao tesouro. A primeira deve levar os participantes à segunda e assim sucessivamente até chegar na última, que será o prêmio. Esse jogo pode ser individual ou em equipe.

sexta-feira, 18 de julho de 2014

A Tecnologia e as crianças

Na Dolce Morumbi de julho:
Lembrando que quando uma criança investe muito tempo em uma única atividade ou jogo, perde a oportunidade de desenvolver outras competências e fecha seu leque de conhecimentos. As atividades online são válidas e com elas as crianças aprendem, mas não podem substituir as atividades físicas e de interação com as pessoas e o mundo real, necessárias para o pleno desenvolvimento das crianças.


quarta-feira, 16 de julho de 2014

Quando e como contar a criança sobre a adoção

Ao contar para a criança sobre a adoção, os pais devem mostrar que ela é amada. Não foi gerada por eles mais foi escolhida, desejada e muito esperada.
Matéria Filho adotivo: quando e como contar a verdade a ele
Bebê/ Bolsa de Mulher com minha colaboração
http://bebe.bolsademulher.com/8227/filho-adotivo-quando-e-como-contar-a-verdade-a-ele

segunda-feira, 14 de julho de 2014

Criança que morde o que fazer?

Matéria com minha colaboração para Bolsa de Mulher: Criança que morde o que fazer?

Segue o link para leitura
http://bebe.bolsademulher.com/8228/crianca-que-morde-o-que-fazer

Lembrando que é normal a criança de 2 ou 3 anos agredir com mordidas pois ainda estão na fase oral. E é uma forma de expressar suas frustrações. Lógico que os pais devem ensinar e impor limites. Se isso for uma atitude esporádica uma boa conversa resolve, se estiver acontecendo constantemente os pais devem observar o que está acontecendo para ajudar a criança e se mesmo assim o comportamento persistir procurar atendimento psicológico.
Nunca colocar uma criança em quarto escuro como declarou Ronaldo em uma entrevista isto causa medo e traumas dolorosos.

terça-feira, 10 de junho de 2014

Como saber se a criança está pronta para ser alfabetizada?



Quem dá o sinal de que está na hora de aprender a ler e a escrever são as próprias crianças. Não é difícil perceber se está na hora de estimular uma criança a ler. Ela começa a folhear livros e jornais, perguntar sobre as letras, demonstrar vontade própria. É a partir daí, independentemente da idade, que pais e professores devem incentivar a alfabetização.
Cada criança tem seu tempo para a escrita ser desenvolvida e se a mesma não esta mostrando esta vontade de aprender é importante que se respeite seu tempo sem pressões. Não é porque a criança está aprendendo a ler antes que será um adulto bem sucedido ou mais feliz. E muitas vezes privar a criança das brincadeiras e socialização na escola infantil e forçar que fique por horas sentadas, quietas em uma carteira escolar acaba trazendo transtornos e sofrimentos maiores.  

quarta-feira, 7 de maio de 2014

Falta de concentração pode ser tratada?

Publicado em Quarta, 07 Maio 2014 17:52
Em Dolce Express #11 http://www.dolcemorumbi.com.br/index.php/o-que-fazer-no-morumbi/vida/educacao/86-vida/educacao/379-falta-de-concentracao-pode-ser-tratada
By Karina Torres

Falta de atenção, falta de interesse ou falta de concentração? Muitos pais percebem essas características nos filhos ao longo da infância. 
E quando chegam à idade escolar onde há provas em sala de aula e lições para casa, esses problemas se tornam mais visíveis. Para ajudar nesses casos, Dolce foi conversar com a psicóloga e especialista em comportamento infantil-juvenil, Cynthia Wood, da clínica Crescendo e Acontecendo. Segundo ela, é possível treinar o cérebro para focar por mais tempo, da mesma maneira que se pode treinar o corpo com musculação ou aprender capoeira, dançar ou correr.



O que pode atrapalhar a concentração da criança?
Várias causas atingem a concentração das crianças. Desde uma tendência genética, associada à educação que recebeu em casa, ou à falta de limites, regras e disciplina. Tudo isso favorece a vontade da criança em querer desenvolver diversas atividades ao mesmo tempo. Os pais, algumas vezes, percebem que o filho sofre com o problema, frustrando as expectativas por não fazer determinada atividade da forma esperada. 

Quais são os principais erros ao escolher o local de estudo?
Os piores lugares são: o quarto, principalmente ao lado da cama, perto da TV, ou do computador, ainda que seja uma ferramenta. E a iluminação, o mobiliário e até as cores do ambiente podem atrapalhar o estudante na hora da aprendizagem. O ambiente deve colaborar: nada pode desviar a atenção! Barulhos, música ou tv ligada atrapalham a fazer lição, estudar para prova ou ler um livro. 

Pais desorganizados, filhos desconcentrados?
Pais com um estilo bagunçado acabam por esquecer compromissos, seus e dos filhos. São confusos e caóticos no trabalho e em casa, não conseguem estabelecer prioridades e se atrasam com frequência. Os filhos, por consequência, não aprendem a se organizar tanto nos estudos como na vida pessoal tendendo a repetir o comportamento aprendido com os pais.

Jogos e brincadeiras podem ajudar a criança na concentração?
Quando paramos um tempo para jogar com as crianças, não estamos só brincando e nos divertindo! Estamos desenvolvendo com elas diversas habilidades cognitivas, sociais e emocionais que serão muito importantes para a vida moderna. Entre elas a capacidade de resolver problemas, planejar e tomar decisões, estabelecer conclusões lógicas, pensar de forma criativa e desenvolver memória, atenção e concentração.

A concentração pode servir para brincar, para ler, estudar ou ver televisão ou para cada tipo de atividade é necessário um tipo de exercício de concentração diferente?
Na rotina diária é preciso saber distribuir o tempo para as diversas atividades; a cada coisa deve ser dedicado um tempo diferente. É legal fazer uma espécie de agenda para as diferentes atividades que tem disponíveis naquele dia e começar em sua devida ordem.

Em que momento os pais devem se preocupar e procurar um profissional para avaliar a falta de concentração do filho?
Normalmente os pais notam a dificuldade de concentração quando a criança está em idade escolar. Não só pelas notas, mas também pelas atitudes em classe, relatadas pela professora. A criança tem a mesma capacidade ou até mais do que uma criança sem a dificuldade de concentração. Entretanto, seu rendimento compromete essa capacidade. Ela não consegue acompanhar a sequência de informações e isso resulta em uma série de lacunas no aprendizado. O mais indicado a fazer quando há suspeita desse problema é procurar um psicólogo que entenda a questão e tenha uma visão ampla do assunto. O tratamento não adequado pode prejudicar o desenvolvimento da criança.


Para evitar que seu filho passe por essa situação, Renata Yamasaki, psicóloga infantil, especializada em atendimento familiar, listou 10 dicas para que seu filho se concentre mais nos estudos.
1 – Não deixe seu filho ir dormir tarde.
2 – Não fazer a tarefa quando estiver com sono.
3 – É importante dar intervalo entre uma tarefa e outra.
4 – Fazer resumo dos textos lidos.
5 – Estudar todos os dias um pouco.
6 – Ter um caderno específico para os estudos.
7 – Sempre tirar dúvidas com os professores.
8 – Treinar, treinar e treinar!!!!
9 – Aprender a esperar.
10 – Os pais devem elogiar sempre para que a criança desenvolva o entusiasmo.





E mais algumas para que a criança aprenda a se organizar e se concentrar na rotina diária.
1 – Fazer uma atividade física que goste e, de preferência, em grupo (aprender a liderar, a ganhar, perder e criar estratégias)
2 – Ter tempo disponível para brincar.
3 – Fazer um planejamento dos conteúdos a serem estudados.
4 – Ter o desejo de autonomia.
5 – Ter uma relação de aprendizagem com o erro, com o sucesso e o fracasso.
6 – Lidar com a frustração.
7 – Aprender a ser flexível.
8 – Aprender a ser ousado, ter interesse, ter o prazer de experimentar, ter curiosidade.
9 – Incluir espaços para histórias.

domingo, 27 de abril de 2014

Por que engatinhar é importante?




Alguns pais às vezes querem apressar o processo de desenvolvimento de seus filhos. Preferem que andem no lugar de engatinhar. Você, que trabalha com a Primeira Infância, pode ajudá-los a perceber o quanto essa fase é importante para o bebê. Damos aqui alguns argumentos para embasar a sua conversa.

Pode acontecer de algumas crianças pularem a etapa do engatinhar, mas isso não deve ser estimulado pelos adultos. O ritmo mais comum é que, antes de caminhar, a maioria engatinhe. E aí o incentivo de pais e educadores faz diferença porque a criança pequena se sentirá mais segura.

O assunto é tão sério que a própria Fundação Maria Cecília Souto Vidigal incentiva, nos municípios parceiros, a realização das Engatinhatas, evento que reúne bebês para engatinhar em espaços públicos, devidamente preparados para essa verdadeira passeata infantil de quatro apoios.

A partir dos seis meses de idade (e especialmente entre os oito e nove meses), a criança já pode se aventurar e ela só tem a ganhar com isso, já que se movimentará de maneira autônoma.

Uma matéria publicada pelo Portal de Paulínia enumera as vantagens de o bebê engatinhar. Veja:

1. Ajuda a desenvolver grupos musculares importantes das mãos, dos braços, dos ombros, além de fortalecer ligamentos, necessários para o aprimoramento de habilidades motoras finas. A articulação da base do polegar, em especial, é bastante estimulada. Todos esses ganhos são importantes para o desenvolvimento da escrita e da coordenação fina.

2. A criança aperfeiçoa habilidades visuais, que envolvem a percepção espacial e de profundidade. Essas competências serão empregadas no momento de ler e escrever. Ao pular a fase de engatinhar, aumenta a probabilidade de a criança apresentar dificuldades futuras, principalmente na aquisição da leitura, escrita e cálculos.

3. É uma nova etapa do desenvolvimento neurológico. Quando uma criança começa a engatinhar, o movimento repetitivo ajuda a estimular as conexões dos neurônios, permitindo que o cérebro possa controlar processos cognitivos, como a concentração, a compreensão e a memória.

4. Vai fortalecer a coluna, o equilíbrio e aprimorar a coordenação motora geral, antes de andar. É a primeira atividade do bebê que envolve a alternância de braços e pernas, em movimentos simétricos. A coordenação entre o hemisfério esquerdo e o direito do cérebro é trabalhada, e o bebê processa a visão e o movimento ao mesmo tempo. Assim, ele se prepara melhor para ficar de pé, caminhar, correr e praticar esportes.

5. Constrói autoconfiança para tomar as primeiras decisões. Aprende quando desacelerar, ir mais rápido e quando investigar os obstáculos em seu caminho.

E como ajudar o bebê a engatinhar?

Coloque o bebê de bruços ou sentado, com brinquedos à sua frente. A criança vai arrastar o corpo na direção do objeto e só depois se arriscará a engatinhar.

Coloque os brinquedos próximos à criança e vá aumentando a distância gradualmente. O bebê precisa achar que consegue chegar até o que ele deseja, para se sentir motivado.

O adulto deve se colocar à frente do bebê e chamar sua atenção, segurando ou não brinquedinhos dos quais ele goste.


domingo, 20 de abril de 2014

Colocar um irmão como modelo para o outro é um erro frequente. Não só diminui a autoestima do menos favorecido na comparação, como também faz com que o irmão colocado como modelo ganhe a antipatia dos outros. Toda criança deve ser estimulada e valorizada por si mesma, sem sentir a pressão de ser o primeiro ou de estar à altura do outro. Segue reportagem no Diarioweb com minha colaboração: http://www.diarioweb.com.br/novoportal/Divirtase/Comportamento/180583,,Dialogo+e+amor+ajudam+diminuir+o+ciume+entre+irmaos.aspx


quarta-feira, 16 de abril de 2014

10 anos Crescendo e Acontecendo

Hoje o Crescendo e Acontecendo comemora 10 anos de muitas conquistas e gostaríamos de dividir com vocês esta alegria.
Queremos agradecer a todos os clientes e parceiros que fazem parte dessa história, sem vocês não teríamos chegado tão longe.
Obrigada pela confiança depositada em nós todos esses anos e por compartilharem conosco este momento tão especial.


Comemorando o aniversário do Crescendo e Acontecendo em Revista Dolce Morumbi

Leia a Revista aqui http://migre.me/iAjoe

sábado, 12 de abril de 2014

Adoção

Não existe diferença entre o vínculo materno biológico e o vínculo materno adotivo. Todas as crianças só se tornam filhos se, de fato, são acolhidas, consideradas, ou seja, adotadas.

domingo, 6 de abril de 2014

Em um lar onde as pessoas são autoconfiantes, a criança cresce com uma visão positiva sobre ela e sobre a vida. Do mesmo modo, uma família com pais inseguros pode criar filhos com problemas de autoestima e, consequentemente, carentes.
As crianças assimilam o que os pais fazem e os valores que têm. Pais inseguros, pessimistas e que se desentendem com frequência criam filhos pouco autoconfiantes e mais ciumentos. São crianças que dependem dos amiguinhos e que podem se tornar adultos que agem primeiro de modo extremamente submisso e, depois, com possessividade.

domingo, 16 de março de 2014

A Fantasia no universo infantil

Através da fantasia a criança exercita sua criatividade, treina habilidades sociais e pode expor seus conteúdos emocionais aprendendo a tolerar, a aceitar, a ceder, e até a exigir, o que na vida real nem sempre é tão simples.
Se bem compreendida pode ser um excelente instrumento psicoterapêutico.


Artigo interessante: A mãe desnecessária


domingo, 9 de março de 2014

A Criança que Rouba



Quando a criança se inicia nesta conduta, facilmente a converte em um hábito, passando de pequenos furtos em casa a roubos cada vez maiores.

Algumas das causas para que uma criança, à qual não falta nada, roubar são:

 -Por impulso, atua sem refletir: deseja um objeto e seu egocentrismo não lhe deixa dar-se conta de que pertence a outra pessoa.

 -Por culpa (para que lhe castiguem).

 -Para tomar-se admirado pelos companheiros.

 -Para compensar o sentimento que tem de carência afetiva ou de abandono.

 -Por agressividade, unicamente para prejudicar/afrontar ao dono de algum objeto, depois o dito objeto perde o valor, sendo destruído ou jogado fora .

Quando se observa indícios desta conduta, os pais devem agir, não devem ignorar o acontecimento.
Devem entender que "mau" não é a criança, e sim a ação de roubar que ela realizou.
Deve-se falar sobre o sucedido e sobre como pode reparar o dano realizado e a pessoa afetada.

Segundo a gravidade ou a persistência desta conduta é necessário a intervenção de um psicólogo infantil.

Cleptomania


A cleptomania é um distúrbio sério que integra o quadro de Transtornos no Controle dos Impulsos. A pessoa, por mais que se esforce, não consegue resistir e cede ao ímpeto de furtar objetos geralmente inúteis para seu uso particular e sem nenhum valor financeiro. Há uma perda completa do autocontrole, pois os impulsos são mais fortes.

Não se deve confundir um ladrão normal com um cleptomaníaco – se às vezes este rouba algo valioso, a maior parte do tempo ele se apropria de objetos carentes de valor. Enquanto o criminoso sente apenas tensão, o paciente com este distúrbio pratica este ato por prazer, e sente posteriormente uma intensa sensação de contentamento, além de ter a consciência de que está realizando algo ilegal. Este distúrbio pode vitimar crianças, adolescentes e adultos, grande parte do sexo feminino. Estatisticamente, apenas 5% dos roubos são definidos como atos cleptomaníacos.

Depois da prática do ato compulsivo, a pessoa se sente mal, constrangida, e não revela a ninguém o que está se passando com ela. Só é possível diagnosticar este tipo de paciente quando ele é flagrado cometendo este ato.Os cleptomaníacos geralmente são depressivos ou têm algum episódio de transtorno da ansiedade, às vezes ligado a outras disfunções psíquicas.

Este desajuste psicológico tem origem geralmente no período da infância, quando a criança deixa de ser o foco principal das atenções, sente falta do amor e da proteção materna, e então tenta compensar este evento adquirindo objetos que supostamente deveriam preencher um vazio em seu interior, mas que apenas aliviam por um momento esta dor intensa, enquanto dura o prazer da conquista, a paixão por aquele objeto do desejo.

Normalmente, porém, ela começa a se manifestar na adolescência, e persiste por um longo período. Hoje a cleptomania já está sendo considerada, inclusive, como uma doença crônica. Essa enfermidade vem sendo detectada, em grande parte, nas mulheres por volta dos 35 anos e no sexo masculino em volta dos 50.

Não há ainda um tratamento 100% eficiente para este distúrbio. Normalmente se indica uma abordagem terapêutica  e com o tempo são observadas algumas melhoras, um controle maior e uma diminuição dos episódios de cleptomania. Não se sabe, porém, se é por causa do tratamento em si ou da atenção concedida ao paciente. A psicoterapia pode ser eficaz no processo de libertação dessa compulsão e diminuição dos sintomas de ansiedade e depressão.

quinta-feira, 6 de março de 2014

O Transtorno de Humor Bipolar em crianças e adolescentes


Em crianças e adolescentes o Transtorno Bipolar pode se apresentar de forma atípica.
Assim, ao invés da euforia seguida da depressão dos adultos, nas crianças surge a agressividade gratuita seguida de períodos de depressão.
Nestas, o curso do Transtorno é também mais crônico do que episódico e sintomas mistos com depressão seguida de “tempestades afetivas”, são comuns.
Além disso, a mudança é rápida e pode acontecer várias vezes dentro de um mesmo dia.
Esses são alguns sintomas que devem ser observados:
- Alterações bruscas de humor (de muito contente a muito irritado ou agressivo);
- Notável troca dos seus padrões usuais de sono ou apetite;
- Excesso de energia seguida de grande fadiga e falta de concentração.

terça-feira, 4 de março de 2014

Porque as crianças mentem?







As crianças podem mentir por vários motivos: temer castigos e repreensões, receber alguma recompensa, se isentar de culpas, fugir de responsabilidades, melhorar a autoestima, chamar a atenção.
Outro motivo que pode levar a criança a mentir é quando seus pais mentem. Os pais são os modelos mais importantes para as crianças. As crianças se espelham no comportamento de seus pais. Se os pais pedem que a criança minta ao telefone dizendo que não estão em casa, estão ensinando seu filho a mentir. Ou quando os pais deixam passar uma mentira de seu filho, também estão reforçando este comportamento, fazendo com que a criança encare a mentira como algo natural.
E como os pais devem agir frente a tudo isto? Em primeiro lugar, os pais devem, sempre que perceberem uma mentira, pontuar a diferença entre a fantasia e a realidade, mesmo que a criança ainda seja pequena e não entenda essa diferença. A criança tem que saber que quando mente terá a desaprovação de quem o cerca, e que se fizer o contrário, ou seja, contar a verdade, será admirada. E que ao invés de castigar ou dar uma bronca, compete aos pais ensinarem os benefícios da verdade e os prejuízos da mentira.

segunda-feira, 3 de março de 2014

Limites na adolescência



A boa educação do adolescente é aquela que começa na infância. É preciso estabelecer regras claras desde cedo para evitar futuros problemas de comportamento. A falta de limites é encarada como algo negativo pela própria criança e adolescente. Para eles, isso pode ser sinônimo de falta de afeto.
Outro problema frequente é a discordância entre os pais. É importante que ambos cheguem a um acordo antes de impor as regras. Caso contrário, a criança fica sem saber quem está certo. Ou, pior, pode explorar essa contradição. É como se os pais estivessem em um barco. É importante que, desde a infância, os pais remem na mesma direção.

Trata-se de um desafio complicado, mas é essencial enfrentá-lo. A falta de limites não causa apenas constrangimento familiar. Um jovem que burla as regras em casa e não é punido tende a fazer o mesmo fora. E as punições do mundo real costumam ser mais severas. Pesquisas mostram que grande parte dos adolescentes de classe média que dirigem embriagados, tomam drogas ou entram em brigas de gangues – provocando acidentes ou arriscando a própria integridade física – vem de famílias que não souberam impor limites a eles.

Matéria com minha colaboração para o Portal Uol:

De modo geral, a criança que é criada por uma mãe permissiva e perfeccionista se acostuma a ser o centro das atenções e a ter tudo o quer, mesmo que para isso seja preciso passar por cima de outras pessoas.
Na vida adulta, pode apresentar problemas de socialização e não conseguir estabelecer relacionamentos afetivos nem construir uma carreira de forma estável. Quando o chefe, por exemplo, questiona sobre determinado trabalho ou cooperação em equipe, é comum a pessoa ficar furiosa e abandonar o cargo (ou ser demitida).

O pior pode acontecer nos momentos em que as frustrações são inevitáveis, pois quem chega à vida adulta sem ter de enfrentá-las tem menos preparo para lidar com elas. O sofrimento até então evitado pode surgir com carga total.

Engana-se quem atribui esse modo de agir mimado aos filhos únicos.É possível achar crianças que fazem tudo o que querem e/ou que não têm limites até em famílias numerosas. "Tem a ver mais com o estilo de criação e com o tipo de regras e limites que os pais impõem".

Link para ler matéria na integra:http://mulher.uol.com.br/gravidez-e-filhos/noticias/redacao/2014/02/27/mae-que-acoberta-erros-como-selma-de-em-familia-cria-filho-sem-limites.htm

domingo, 2 de março de 2014

Passar o carnaval com as amigas sem perder o namorado

Para as adolescentes:
Matéria com minha colaboração para a Revista Toda Teen:

Como passar o carnaval com as amigas sem perder o namorado

Carnaval é sinônimo de preocupação para casais. Embora não seja uma regra, muitas vezes o gato resolve terminar para curtir a folia ou mesmo a menina. Mas, em alguns desses casos, pegação não tem nada a ver com a vontade de passar o carna com os amigos! Mas como explicar isso para o namô?
Ficar com as amigas sem estragar o namoro
A psicóloga Cynthia Wood explica que é saudável passar um tempo com suas BFFs e se divertir e isso não significa que você deixou de gostar do seu namorado .

“Muitas vezes, quando se começa a namorar, a paixão é tão grande que ambos se afastam de seus amigos e sair com as amigas para uma festa ou os meninos com os amigos para um futebol não quer dizer que não gostam da pessoa que estão namorando e sim que precisam conviver também com outras pessoas”, compara.

Segundo a profissional, esse “tempo” é importante para a própria relação. Afinal, passar muito tempo apenas com o namorado pode ser um pouco sufocante, certo?

Como explicar para o gato
Definido que a vontade de passar mais tempo com as amigas é perfeitamente normal, vamos à parte mais difícil: como tratar o assunto. Você pode começar explicando para ele as diferenças nas vontades de vocês! De repente, você gosta de desfilar, pular e ele de ficar tranquilo, na praia, por exemplo. Tudo perfeitamente normal já que vocês são companheiros e não a mesma pessoa, certo?

Depois, é importantíssimo deixar claro que a sua vontade de se divertir com as amigas nada tem a ver com vontade de beijar outros garotos. Faça o possível para deixá-lo mais seguro, assim as suas chances de conseguir resolver esse impasse numa boa são bem maiores.

Mentir é uma opção?
Se você quer manter uma relação saudável, a resposta é não!

“Você deve ser sincera e explicar a verdade. Dizer que gosta muito do namorado, mas que no carnaval quer pular com as amigas se comprometendo com a fidelidade”, garante Cynthia.

A profissional lembra ainda que para ter um namoro bacana é preciso que haja compreensão, confiança e sinceridade. Uma mentira descoberta, por exemplo, pode estragar a confiança e depois para recuperá-la vai ser bem difícil.

E se ele não entender?
Aí é hora de parar e pensar! Refletir com calma sobre os prós e os contras e verificar se realmente ir ao carnaval com as amigas vai significar o fim do namoro.

Se decidir que ficar com o gato é mais importante, não fique chateada de ter que ceder. Em relacionamentos, isso acontecerá com frequência de um lado ou de outro! O importante é sempre ir fazendo o melhor para o casal.

No entanto, isso não significa que você deva abrir mão do que quer sempre. “O que não pode é ceder sempre e se isolar do mundo devido ao excesso de ciúme e falta de confiança dele”, alerta a especialista.

Decidi ir com as amigas
Se você pesou e optou pela diversão com as amigas, não tenha medo de tentar recuperar o gato na volta. A psicóloga Cynthia Wood tem algumas dicas:

Explique e demonstre que realmente foi fiel e que só estava se divertindo com suas amigas.

Demonstre o quanto ele é importante para você e em que situações prefere ficar com ele e deixar tudo de lado.

Também mostrar que ele pode fazer o mesmo: ir pegar onda com os amigos, jogar futebol, ir ao cinema ver um filme de ação que você não gosta, etc. Diga a ele que nestas situações entenderia e não se sentiria menos amada, só saberia que são algumas coisinhas nas quais os gostos são diferentes.

Link da Matéria: http://todateen.uol.com.br/papo-bff/como-passar-o-carnaval-com-amigas-sem-perder-o-namorado/

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

MANEIRA EM QUE OS PAIS PROVOCAM SEUS FILHOS:


1- Você pode provocar seu filho quando deixa de demonstrar o seu amor por ele.

2- Com impaciência – não esperando que seu filho termine uma tarefa ou apressando seu filho para fazer algo além de sua capacidade.

3- Com indelicadeza – sem prover para as necessidades físicas de seu filho por estar muito ocupado com seus próprios interesses.

4- Despertando ciúme e inveja – tentando provar para seu filho que você sabe fazer algo melhor que ele.

5- Vangloriando-se, com frases como “Eu passei muito mais dificuldade quando tinha a sua idade”.

6- Com arrogância – afirmando coisas como “Vamos fazer do meu jeito, porque sou muito maior e mais esperto que você”.

7- Com ações impróprias, inadequadas – envergonhando ou menosprezando seu filho de propósito ao tratar de suas falhas e imperfeições na frente das pessoas.

8- Buscando sempre fazer tudo somente do seu jeito – insistindo em que seu filho ou sua família façam somente o que você quer.

9- Relembrando constantemente erros que ele cometeu contra você – lembrando seu filho de maneira acusadora a respeito de suas falhas passadas, ao dizer coisas como “Já te disse isso mil vezes…”.

10- Alegrando-se com a injustiça – incentivando seu filho a revidar os males que outros lhe causaram.

11- Deixando de elogiar a verdade – deixando de elogiar seu filho por ser honesto e confiável e por falar a verdade em situações difíceis.

12- Não suportando todas as coisas – evitando, criticando ou negligenciando seu filho porque ele não atendeu às suas expectativas à risca.

13- Não crendo nem esperando todas as coisas – constantemente duvidando do que seu filho diz antes de você considerar todos os fatos.

14- Não se mantendo firme diante de todas as coisas – reagindo com raiva diante de seu filho porque você está se focando mais nas suas próprias dificuldades.

15- Agindo com hipocrisia – julgando o comportamento de seu filho quando você deixa de constantemente examinar seu próprio comportamento.

16- Mentindo a seu filho ou pedindo que ele minta por você.

17- Brigando e discutindo com seu filho ou brigando e discutindo com seu cônjuge na presença de seu filho.

18- Provocando seu filho – Rindo dele quando foi envergonhado por algo que fez ou fracassou em alguma tentativa.

19- Falando com seu filho de maneira prejudicial – chamando-o por “nomes” ou gritando com ele.

20- Mostrando parcialidade a um filho em detrimento de outro.

VOCÊ PODE ESTAR ENSINANDO SEU FILHO A SER DESOBEDIENTE SEM PERCEBER

Muitos filhos são incontroláveis mas seus pais não percebem que seja possível que eles mesmos o colocaram neste caminho. E você faz isso quando:
- Dá um castigo e depois o tira sem que ele o cumpra.
- Solicita uma tarefa mas volta atrás sem que ele a realize.
- Não lhe dá responsabilidades.
- Permite que não estude ou faça as tarefas de casa.

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Infância não é carreira e filho não é troféu!


Nesse mundo contemporâneo, ter, ser, saber, parecem fazer parte de uma competição. Nesse mundo, alguns pais e algumas mães acabam acreditando que é preciso que seus filhos saibam sempre mais que os filhos de outros. E isso sim seria então sinal de adequação e o mais importante: de sucesso.

O que uma criança deve saber aos 4 anos de idade?
Essa foi a pergunta feita por uma mãe, em um fórum de discussão sobre educação de filhos, preocupada em saber se seu filho sabia o suficiente para a sua idade.

Segundo Alicia Bayer, no artigo publicado em um conhecido portal de notícias americano – The Huffngton Post -, o que não só a entristeceu mas também a irritou foram as respostas, pois ao invés de ajudarem a diminuir a angústia dessa mãe, outras mães indicavam o que seus filhos faziam, numa clara expressão de competição para ver quem tinha o filho que sabia mais coisas com 4 anos. Só algumas poucas indicavam que cada criança possuía um ritmo próprio e que não precisava se preocupar.

Para contrapor às listas indicadas pelas mães, em que constavam itens como: saber o nome dos planetas, escrever o nome e sobrenome, saber contar até 100, Bayer organizou uma lista bem mais interessante para que pais e mães considerem que uma criança deve saber.

Veja alguns exemplos abaixo:

Deve saber que a querem por completo, incondicionalmente e em todos os momentos.
Deve saber que está segura e deve saber como manter-se a salvo em lugares públicos, com outras pessoas e em distintas situações.
Deve saber seus direitos e que sua família sempre a apoiará.
Deve saber rir, fazer-se de boba, ser vilão e utilizar sua imaginação.
Deve saber que nunca acontecerá nada se pintar o céu de laranja ou desenhar gatos com seis patas.
Deve saber que o mundo é mágico e ela também.
Deve saber que é fantástica, inteligente, criativa, compassiva e maravilhosa.
Deve saber que passar o dia ao ar livre fazendo colares de flores, bolos de barro e casinhas de contos de fadas é tão importante como praticar fonética. Melhor dizendo, muito mais importante.

E ainda acrescenta uma lista que considera mais importante. A lista do que os pais devem saber:

Que cada criança aprende a andar, falar, ler e fazer cálculos a seu próprio ritmo, e que isso não tem qualquer influência na forma como irá andar, falar, ler ou fazer cálculos posteriormente.
Que o fator de maior impacto no bom desempenho escolar e boas notas no futuro é que se leia às crianças desde pequenas. Sem tecnologias modernas, nem creches elegantes, nem jogos e computadores chamativos, se não que a mãe ou o pai dediquem um tempo a cada dia ou a cada noite (ou ambos) para sentar-se e ler com ela bons livros.
Que ser a criança mais inteligente ou a mais estudiosa da turma nunca significou ser a mais feliz. Estamos tão obstinados em garantir a nossos filhos todas as “oportunidades” que o que estamos dando são vidas com múltiplas atividades e cheias de tensão como as nossas. Uma das melhores coisas que podemos oferecer a nossos filhos é uma infância simples e despreocupada.
Que nossas crianças merecem viver rodeadas de livros, natureza, materiais artísticos e a liberdade para explorá-los. A maioria de nós poderia se desfazer de 90% dos brinquedos de nossos filhos e eles nem sentiriam falta.
Que nossos filhos necessitam nos ter mais. Vivemos em uma época em que as revistas para pais recomendam que tratemos de dedicar 10 minutos diários a cada filho e prever um sábado ao mês dedicado à família. Que horror! Nossos filhos necessitam do Nintendo, dos computadores, das atividades extraescolares, das aulas de balé, do grupo para jogar futebol muito menos do que necessitam de nós. Necessitam de pais que se sentem para escutar seus relatos do que fizeram durante o dia, de mães que se sentem e façam trabalhos manuais com eles. Necessitam que passeiem com eles nas noites de primavera sem se importar que se ande a 150 metros por hora. Têm direito a ajudar-nos a fazer o jantar mesmo que tardemos o dobro de tempo e tenhamos o dobro de trabalho. Têm o direito de saber que para nós são uma prioridade e que nos encanta verdadeiramente estar com eles.

sábado, 15 de fevereiro de 2014

Querida mãe e querido pai:



Quero dizer que preciso de vocês, do seu amor, atenção, carinho e afeto.Preciso também do seu limite, pois tenho que saber até onde posso ir. Não tenho condições de decidir sozinho, então não me perguntem se eu quero fazer a lição de casa, mande-me fazer, sempre no mesmo horário pra que eu entenda a importância da rotina.

Não me pergunte se quero almoçar, tomar banho, ir para a escola porque eu não posso ainda dizer o que quero ou não quero, eu preciso que vocês me digam o que é certo fazer.

Eu sei que vocês não sabem tudo, mas sabem muito mais do que eu, pois já viveram bastante. Confiem na autoridade que vocês tem para falar comigo. Quando vocês falam com autoridade e AMOR eu gosto de respeitar vocês. Quando vocês dizem que não sabem o que fazer comigo porque não estou me comportando bem, eu também não sei o que fazer, se vocês não sabem, eu fico com um pouco de medo e continuo me comportando mal, até vocês me colocarem “na linha”. Eu PRECISO andar “na linha”, eu me sinto mais seguro e assim fico mais feliz. Eu não vou ficar revoltado nem traumatizado quando vocês me disserem “não”. Na verdade vocês estão me ensinando que na vida a gente não pode ter tudo o que quer a toda hora. Eu posso até chorar, e chorar bastante porque é o jeito que eu tenho pra dizer que estou chateado, mas por favor, não se assustem com o meu choro, ele logo passa, principalmente se vocês não se desesperarem com isso.

Fiquem firmes que já já eu paro de chorar e esqueço.
Não digam pra mim que não tenho jeito, que sou difícil, que sou mal educado (a), terrível, porque essas palavras vão entrar no meu coração e começar a se tornar verdade na minha vida. A palavra de uma mãe e de um pai tem um peso muito grande na vida dos filhos. Eu vou acreditar em tudo que vocês disserem. Vocês podem me abençoar com as suas palavras e valorizar aquilo em que eu já sou bom (boa). Pensem, que elogios vocês podem me dar? Os elogios verdadeiros também entram no meu coração e se tornam mais firmes ainda, fazendo eu querer ser cada vez melhor.

Não precisa me encher de brinquedos achando que assim vou ficar mais feliz. Eu gosto de brinquedos, é bom ganha-los, mas gosto muito mais das brincadeiras que fazemos juntos, essas eu nunca vou esquecer. E principalmente queridos, nunca vou esquecer do amor que vocês me derem. Vou aprender que amar significa também dizer “não”, ensinar, disciplinar, respeitar, dar carinho e tantas outras coisas.

Mãe e pai, meus parabéns por terem tanta paciência comigo. Pensem bem, seria bem mais fácil dar o que eu quero pra eu parar de chorar, do que me fazer entender que eu tenho que esperar pelas coisas e assim aguentarem meu choro e minha birra. Desse jeito vocês estão pensando no meu futuro e na pessoa maravilhosa que posso ser. É muito amor não é mesmo?
Obrigado por tudo. Seu filho. Sua filha.

terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Adaptação Escolar



A entrada na Escola representa um importante momento para a família e para a criança. Esta, por sua vez, vai conviver em um novo ambiente, onde aprenderá a dividir espaços, brinquedos e afetos.
O papel da Escola não é ser um substituto da mãe, mas suplementar e ampliar o papel que, nos primeiros anos da criança, só a mãe desempenha, estendendo os vínculos para além da família. Para a criança, a Escola fornece oportunidades para uma profunda relação pessoal com outras pessoas, que não são os pais. Separar-se dos pais e ir para Escola é uma experiência intensa que envolve ganhos e perdas, exige e promove crescimento.
A criança que está indo pela primeira vez à Educação Infantil não tem muita noção do que vai encontrar, apenas confia nos seus pais. Tem como referencial, experiências anteriores de separação e a segurança de que ela fica sozinha por algum tempo mas eles retornam.
Algumas alterações em sua rotina também podem acontecer, independentes de a criança estar bem na Escola ou não, como: problemas alimentares, mudanças nos horários de sono ou mesmo demonstrações de ressentimento com os pais, manhas, birras e desafio de limites anteriormente estabelecidos.
Para auxiliar na adaptação dos alunos é importante que tenhamos presente que este é um momento especial para pais, alunos e professores, pois todos aguardam com expectativa o início das aulas.

Dicas para os pais:

1- Deixe a insegurança, a dó e os mimos de lado quando você for levar seu filho ou filha à escola pela primeira vez. Quando você matricula a criança em uma escola precisa confiar nela e nos professores que lá trabalham. Eles são os responsáveis pela segurança e adaptação da criança e farão de tudo para que se sinta bem, pois isto será bom para ela e para os próprios professores, já que eles não querem enfrentar problemas com as crianças ou com os pais. Então, confie e passe esta confiança para a criança. Lembre-se que ela consegue interpretar o seu olhar e sua expressão facial, sendo assim, o sorriso é essencial.

2- É normal as crianças sentirem saudade dos pais e de casa nos primeiros dias de aula, e é normal chorarem por isto. Mas não se preocupe se isto acontecer, a maioria das crianças choram somente na entrada, se distraem e brincam dentro da escola e voltam a chorar quando veem os pais na saída. Isto não significa que ela não goste da escola, mas que sente saudade dos pais, e com o tempo acostuma-se a ficar um tempo longe deles. A breve separação deve ser encarada como um passo para autonomia das crianças.
Cada escola tem seu calendário de horários de adaptação para os alunos novatos, estes horários delimitam o tempo que eles devem ficar nos primeiros dias e vão aumentando gradativamente, até atingir o horário máximo. Assim a criança se afasta dos pais aos poucos, ao mesmo tempo em que conhece os professores e os amigos e se acostumam com a rotina escolar.

3- Para que a adaptação na escola seja positiva é importante preparar a criança com antecedência, para que tenha tempo de ir à escola com tranquilidade e animação. Na hora da entrada não dê atenção para birras e pirraças, despeça-se brevemente dizendo que irá buscá-lo na hora certa e nunca retorne para casa cedendo às pirraças. Se sentir pena, não demonstre. Evite falar “coitadinha” e outras palavras que a deixe mais insegura ainda. Seja firme, despeça-se com carinho, vire-se e vá embora.
Respeite os horários da adaptação escolar. Se buscar a criança antes ou depois do horário, certamente irá atrapalhar o seu processo, principalmente em caso de atrasos. Nenhuma criança gosta de ser a última a ser buscada na escola, se isto acontecer no período de adaptação ela poderá não querer voltar para escola por medo que seja abandonada pelos pais.

4- Incentive o seu filho a procurar ajuda de sua professora quando necessitar algo, para que crie um vínculo afetivo com ela. E sempre tenha a mesma professora como referência no período de adaptação.

5- Se necessário deixe que seu filho leve para a escola um objeto de transição(apego) para que se sinta mais tranquilo.Um bicho de pelúcia ou uma boneca em que esteja acostumado fará com que se sinta mais seguro em um ambiente estranho até que aconteça a adaptação.

domingo, 26 de janeiro de 2014

Veja a seguir as principais dicas para manter a rotina e a disciplina dos estudos no ano que inicia:

1-Crie o hábito de prestar atenção nas aulas desde o início do ano. Assim, você não se desesperará na reta final para aprender tudo o que foi visto durante o ano.

2-Para assimilar é interessante revisar o conteúdo em casa e reforçar o aprendizado com a resolução de exercícios. Quando isso é feito desde os primeiros meses do ano letivo, tudo se torna mais natural e a pressão acaba sendo menor no final de cada semestre e para passar de ano.
Lembre-se: Aula dada é aula estudada.Não deixe nenhuma matéria para depois.

3-Estude de segunda a sexta e aproveite os finais de semana para descansar e se divertir.

4-Revise o conteúdo perto das provas e procure priorizar aquilo que tem mais dificuldade, seja uma disciplina, matéria ou conteúdo específico.

O aluno fazendo sua parte, agindo com responsabilidade e tendo foco durante os estudos poderá ficar tranquilo!

segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Comece desde já a preparar seu filho para se readaptar à rotina da escola.




Volta às aulas é sempre um momento de ansiedade para as crianças. Para muitas delas, o retorno à rotina diária de acordar cedo, ter horários preestabelecidos e voltar ao ritmo normal das atividades é difícil. Para você preparar as crianças e jovens (e se preparar também) nesta semana que antecede a volta às aulas de muitas escolas, confira estas dicas:

• Passaram as férias sem horário certo para acordar ou ir dormir. E agora, como fazer para levantarem cedo e bem dispostos? Recomendamos que a rotina de horários volte a ser aplicada uma semana antes. Na semana anterior à volta às aulas, os responsáveis devem se preocupar em readaptar as crianças aos horários de acordar e dormir que serão seguidos durante o ano inteiro. A readaptação deve ser feita aos poucos para não estressar nem deixar a criança ansiosa. Acordar seu filho um pouco mais cedo e dormir um pouco antes, todos os dias, vai ajudar na volta à rotina.

• Na hora de comprar o material escolar, leve a criança ou adolescente e deixe-o ajudar a escolher algumas coisas - sempre explicando seus limites financeiros. Crianças que resistem aos primeiros dias de aula, normalmente quando ajudam na compra do material escolar, compartilham essa responsabilidade e se comportam diferente na hora de retornar para a escola. Ficam empolgadas, criando um certo vínculo.

• Ajude seu filho a preparar o local onde fará as lições de casa e, enquanto isso, converse com ele. Deixe a criança segura e mostre como é importante conhecer pessoas e assuntos novos. Enfatizar os aspectos positivos da escola é fundamental para que a criança queira frequentar as aulas novamente.

segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Terapia Famíliar: O que é?



A Terapia familiar, muitas vezes associada à sua variante de terapia de casal, e conhecida como terapia familiar sistêmica, é um tipo de terapia que se aplica a casais ou famílias, onde os membros possuem algum nível de relacionamento.

Como Psicóloga Infantil, muitas vezes percebo a importância da Terapia Familiar, já que grande parte da demanda infantil no consultório [como comportamentos inadequados e sofrimento psíquico] provém de problemas na dinâmica familiar. Nesses casos, trabalho com a criança procurando reforçar elementos que conduzam à resiliência emocional como autoconhecimento, empatia, orgulho, coragem e etc [que tendem a propiciar um alívio emocional na criança e prepara-la para o treino de comportamentos mais assertivos], porém recomendo fortemente a Terapia Familiar, já que "o problema da criança" é sintoma de uma disfunção do relacionamento familiar - não tendo uma causa em si.

A terapia familiar sistêmica tende a compreender os problemas em termos de sistemas de interação entre os membros de uma família. Desse modo, os relacionamentos familiares são considerados como um fator determinante para a saúde mental e os problemas familiares são vistos mais como um resultado das interações sistêmicas, do que como uma uma característica particular de um indivíduo.

Como terapeuta familiar costumo orientar e intervir mais para o modo como os padrões de interação sustentam um problema, do que propriamente para a identificação das suas causalidades, ou seja, não se faz aqui intervenções com foco na gênese de um problema, ao contrário, procura-se, sobretudo, identificar padrões de interação [comportamentos e/ou rotinas que interfiram negativamente no relacionamento familiar].