quarta-feira, 30 de março de 2011

Dislexia


Dislexia é um distúrbio neurológico de origem genética que resulta em problemas como dificuldades de leitura e de aquisição de linguagem, além de falhas na capacidade de escrever e soletrar.
Devemos estar atentos aos seguintes sinais:
  • Dificuldade na linguagem verbal
  • Problemas de equilíbrio
  • Atraso na linguagem (vocabulário pobre, escrita mal construída, demora a incorporar palavras novas no seu vocabulário)
  • Dificuldade em fazer rimas
  • Transposição ou omissão de letras; escrita em espelho, troca e confusão de palavras
  • Dificuldade em aprender cores, formas, números e a escrita do nome
  • Dificuldade em seguir orientações e instruções
  • Problemas na coordenação motora fina (desenhos, pintura, etc.) e/ou grossa (ginástica, desporto, etc.)
  • Dificuldade em contar ou recontar uma história na sequência certa
  • Dificuldade de memorização verbal
  • Dificuldade em decifrar sons complexos
  • Dificuldades de ordem espacial (ex: confunde a direita e a esquerda)
  • Apresenta muitas dificuldades na leitura, lê alto e devagar, salta linhas e inventa palavras
  • Excessiva lentidão no desempenho das tarefas
  • Escreve com muitos erros ortográficos
  • A qualidade da caligrafia é disforme e ilegível
  • Problemas de atenção, motivação e concentração
  • Inversão e confusão de letras, silabas ou palavras
  • Dificuldade em exprimir as ideias e pensamentos em palavras
  • Dificuldades de organização pessoal
Percebendo alguns destes sintomas na criança ,os pais devem encaminha-la para avaliação.Após a confirmação do diagnóstico é desenvolvido um tratamento para correção das perturbações posturais e proprioceptivas com foco na reprogramação postural e psicomotricidade; modificação da informação visual através de lentes prismáticas de pequena potência e apoio psicopedagógico especializado.
  

terça-feira, 29 de março de 2011

Como ajudar no processo de alfabetizaçao

Hoje recebi um comentário aqui no blog de uma mãe que achou útil as dicas que passei ontem sobre auto-estima .
Ela me contou que a filha está em processo de alfabetização e por isso ás vezes percebe que sua filha se sente sem vontade de fazer as atividades propostas e que sozinha se compara com outros amiguinhos.
Tendo em vista que o processo de alfabetização não é fácil e requer muito trabalho e empenho de todos os envolvidos.
Resolvi então postar umas dicas da Pedagoga Rosa Maria de Almeida de como ajudar neste processo:
  • Busque, fora do contexto escolar, situações para leitura e escrita, optando por textos e livros mais simples, curtos e de fácil entendimento. Podem também ser textos escritos pela própria criança ou pelo adulto. Incentive-o a escrever listas de supermercado, bilhetes, agendas, diários, entre outros;
  • Tire as dúvidas, leia e escreva as palavras que a criança não conseguir ler ou escrever;
  • Se perceber que seu filho está com muitas dificuldade, reveze a escrita e a leitura com ele. Leia uma página e ele outra. Isso também pode acontecer com trechos de textos e frases;
  • É comum, nesse momento, que algumas crianças ainda utilizem variados tipos de letras na hora de escrever, pois eles podem estar experimentando ou mesmo buscando a que acha mais “fácil”, recursos que devem ser respeitados e direcionados de forma coerente e tranquila. Aos poucos, com intervenções e sinalizações positivas e se sentindo mais seguras, possivelmente essas crianças irão definir o padrão de letra;
  • Demonstre motivação, paciência e interesse pelo que a criança está escrevendo e lendo. Encontre tempo e disponibilidade para acompanhar as tarefas de seu filho; • Busque horários e locais adequados para as tarefas de casa e para as atividades de “letramento”. Mesmo motivada, a escrita e a leitura não podem competir, por exemplo, com a televisão, com o irmão muito menor que mexe em tudo, com os videogames, com o horário do desenho predileto ou do playground, entre outros;
  • Se a criança demonstrar desinteresse pelo convite à escrita e leitura, não desista. Busque outro horário, outro momento, insista, mas sempre com bom senso;
  • Visite bibliotecas e livrarias com a criança e exercite com ela a escolha de títulos. Busque conhecer suas preferências literárias. Você pode se surpreender...;
  • Envie para a escola, mesmo que não tenha sido solicitado, pesquisas, textos, material de leitura em geral, que você tenha trabalhado com a criança, de forma que ela possa socializar com os colegas e professor;
  • Não deixe de fazer a leitura dos livros enviados pela escola e de outros títulos que você oportunizar a ele;
  • Ao final da leitura de um livro ou texto, comente sua opinião sobre o que foi lido e pergunte o que ele achou, que parte mais gostou, se indicaria para outra pessoa, entre outros. Isso é fazer a criança perceber a “função social da leitura e da escrita”, afinal, não se aprende a ler e escrever somente para fazer tarefas escolares;
  • Incentive e elogie cada avanço e conquista, afinal, a apropriação do código escrito não é uma tarefa fácil;
  • É comum que os pais tenham dúvidas sobre o processo. Se isso acontecer, busque a escola e a equipe pedagógica da instituição em que seu filho estuda;
  • O mais importante: divirta-se e se emocione com este momento mágico e surpreendente da vida de seu filho, pois ele tende a passar muito rápido.
Nunca esquecendo que cada criança tem o seu rítimo  de aprendizado e desenvolvimento cognitivo e emocional.
Para algumas crianças este processo vai ser acelerado e para outras lento.
Pode ser que ocorra um atraso para ler e escrever, mais a criança está todo este tempo observando e assimilando. E vai chegar a hora que derrepente estará lendo como em um passe de mágica.

segunda-feira, 28 de março de 2011

Dicas de como melhorar a auto-estima dos filhos

1. Demonstre amor e afeição. Tudo que fazemos com nossos filhos, desde a mais tenra infância, deve ser com afeição e amor. Um bebê tratado com carinho terá um sentimento subconsciente de que é valioso e importante o suficiente para ser amado.

2.Elogie seu filho. Faça elogios ao seu filho sempre que possível, toda vez que ele fizer algo bem feito. Diga: "Estou orgulhoso de você. Você é muito especial. Gostei da sua maneira de fazer isto."

3. Torne seus elogios críveis. É importante, no entanto, que ele acredite nos elogios. Frases exageradas como "Você é o melhor do mundo. Você é a pessoa melhor que já existiu" podem na verdade ser contra-produtivos. A criança desenvolverá um ego inflado, e isso pode afetar seurelacionamento com os amigos, o que a longo prazo terá um efeito negativo sobre sua auto-estima.

4. Estabeleça metas para seu filho. A meta deve ser algo passível de atingir – vestir-se sozinho, conseguir uma determinada nota na próxima prova escolar. Estabeleça metas que sejam apropriadas para a idade e capacidade da criança (estabelecer um objetivo inatingível terá um efeito negativo). À medida que a criança se aproxima da meta, estimule-a e elogie cada sucesso ao longo do caminho. Quando a criança atinge a meta, cumprimente-a e reforce sua auto-imagem como realizadora.

5. Critique a ação, não a pessoa. Quando a criança faz algo negativo, diga: "Você é uma criança especial e muito boa, não deveria estar fazendo isso", em vez de dizer "Você é mau".

6. Confirme os sentimentos do seu filho. Quando seu filho recebe um golpe na sua auto-estima, é importante validar seus sentimentos. Por exemplo, se a criança se ofendeu com um comentário maldoso de um amigo ou professor, diga a ela: "Sim, você ficou ofendida por aquilo que a pessoa disse" ou "Você se ofendeu com o fato de que a outra pessoa não gosta de você". Somente depois que a criança sentir que seus sentimentos foram validados, ela se abrirá, permitindo que você lhe aumente a auto-estima, apontando pessoas que gostam dela, e as coisas positivas que outros disseram a respeito dela.

7. Tenha orgulho do seu filho. De maneira regular, você deve lembrar-se de dizer ao seu filhocomo você se sente feliz e orgulhoso por ser pai/mãe dele.

8. Fale positivamente sobre seu filho na presença de pessoas importantes na vida dele, como avós, professores, amigos, etc.

9. Nunca compare seu filho com outras crianças, dizendo: "Por que você não é como Carlinhos?" Quando esse tipo de comparação for feita por outras pessoas, diga ao seu filho que ele é especial e único à sua maneira.

10. Assegure que outras pessoas que lidam com seu filho conheçam seus pontos positivos. No início do ano escolar, fale com os professores de seu filho e diga-lhes quais são seus pontos fortes, assim a professora terá uma atitude positiva neste aspecto e continuará a reforçar aqueles pontos fortes.

11. Diga ao seu filho, sempre, que o ama incondicionalmente. Quando eles falham, ou fazem algo errado, lembre-se de dizer: "Você é especial para mim, e sempre o amarei, não importa o que aconteça!"

12. Cuide de sua própria auto-estima. Você precisa enxergar-se sob uma luz positiva. Pais que não têm auto-estima terão dificuldades em criar um filho com uma elevada auto-estima. Um pai positivo é aquele que sabe que não é perfeito, mas se valoriza, e está sempre tentando crescer e melhorar.
"Porque eu sou do tamanho do que vejo.
E não, do tamanho da minha altura..."
(Alberto Caeiro)

Síndrome de Asperger (SA)

A Síndrome de Asperger ou o Transtorno de Asperger ou ainda Desordem de Asperger é uma síndrome que está relacionada com o Autismo, diferenciando-se deste por não comportar nenhum atraso  global no desenvolvimento cognitivo ou de linguagem.    
O Autista está isolado em seu próprio mundo. O Asperger está em nosso mundo, porém vivendo seu estilo próprio de forma isolada.
Estes são alguns dos sinais de alerta : 
  • Dificuldade em ler as mensagens sociais e emocionais dos olhares – portadores de Síndrome de Asperger geralmente não olham nos olhos, e quando olham, não os conseguem “ler”. 
  • Interpretar literalmente – indivíduos com Síndrome de Asperger têm dificuldade em interpretar coloquialismos, ironia, gírias, sarcasmo e metáforas. 
  • Ser considerado rude e ofensivo – propensos a um comportamento egocêntrico, os Aspergers não entendem indiretas e sinais de alertas de que seu comportamento é inadequado à situação social. 
  • Honestidade - portadores de Asperger são geralmente considerados “honestos demais” e têm dificuldade em enganar ou mentir, mesmo às custas de magoar alguém. 
  • Percepção de erros sociais – à medida que os Aspergers amadurecem e se tornam cientes de sua “cegueira emocional”, começam a temer cometer novos erros no comportamento social, e a autocrítica em relação a isso pode crescer a ponto de se tornar numa fobia. 
  • Paranóia – por causa da “cegueira emocional”, pessoas com SA têm problemas para distinguir a diferença entre as atitudes deliberadas ou casuais dos outros, o que por sua vez pode gerar uma paranóia. 
  • Lidar com conflitos – ser incapaz de entender outros pontos de vista pode levar a inflexibilidade e a uma incapacidade de negociar soluções de conflitos. Uma vez que o conflito se resolva, o remorso pode não ser evidente. 
  • Consciência de magoar os outros – uma falta de empatia em geral leva a comportamentos ofensivos ou insensíveis não intencionais. 
  • Consolar os outros – como carecem de intuição sobre os sentimentos alheios, pessoas com Síndrome de Asperger têm pouca noção sobre como consolar alguém. 
  • Reconhecer sinais de enfado – a incapacidade de entender os interesses alheios pode levar Aspergers a serem bastante desatentos e geralmente não percebem quando o seu interlocutor está entediado ou desinteressado. 
  • Introspecção e auto-consciência – os indivíduos com Síndrome de Asperger têm dificuldade de entender os seus próprios sentimentos ou o seu impacto nos sentimentos alheios. 
  • Vestuário e higiene pessoal – pessoas com Síndrome de Asperger tendem a ser menos afetadas pela pressão dos semelhantes do que outras pessoas. Como resultado, geralmente fazem tudo da maneira que acham mais confortável, sem se importar com a opinião alheia. Isto é válido principalmente em relação à forma como se vestem e aos cuidados com a própria aparência. 
  • Amor e rancor – como os Aspergers reagem mais pragmaticamente do que emocionalmente, as suas expressões de afeto e rancor são em geral curtas e fracas. 
  • Compreensão de embaraço e passo em falso – apesar do fato de pessoas com SA terem compreensão intelectual de constrangimento e gafes, são incapazes de aplicar estes conceitos no nível emocional. 
  • Lidar com críticas – pessoas com Síndrome de Asperger sentem-se forçosamente compelidas a corrigir erros, mesmo quando são cometidos por pessoas em posição de autoridade, como um professor ou um chefe. Por isto, podem parecer imprudentemente ofensivos. 
  • Velocidade e qualidade do processamento das relações sociais – como respondem às interações sociais com a razão e não com a intuição, os portadores de Síndrome de Asperger tendem a processar informações de relacionamento muito mais lentamente do que o normal, levando a pausas ou demoras desproporcionais e incômodas. 
  • Exaustão – quando um indivíduo com Síndrome de Asperger começa a entender o processo de abstração, precisa treinar um esforço deliberado e repetitivo para processar informações de outra maneira. Isto muito frequentemente leva a exaustão mental. 

Tratamento:

O Treino de Competências Sociais é um dos mais importantes componentes do programa de tratamento. Crianças com esta síndrome podem ser ajudadas na aprendizagem social através de psicólogos preparados. A linguagem corporal e a comunicação não-verbal podem ser ensinadas da mesma maneira que se ensina uma língua estrangeira.
As crianças conseguem aprender a como interpretar expressões não-verbais e emoções . Este procedimento ajuda nas interações sociais e  na aproximação com as pessoas, prevenindo assim o isolamento e depressão que geralmente ocorre assim que entram na adolescência.

sábado, 26 de março de 2011

Autismo

O autismo é uma deficiência no desenvolvimento que se manifesta de maneira grave por toda a vida. É incapacitante e aparece tipicamente nos três primeiros anos de vida. Acomete cerca de 20 entre cada 10 mil nascidos e é quatro vezes mais comum no sexo masculino do que no feminino. É encontrado em todo o mundo e em famílias de qualquer configuração racial, étnica e social. Segundo a Associação Americana de Autismo (ASA) as crianças autistas apresentam os seguintes sintomas:


 


Hoje, o tratamento do autismo não se prende a uma única terapêutica. O uso de medicamentos, que antes desempenhava um papel de fundamental importância no tratamento (devido à crença da relação do autismo com os quadros psicóticos), passa a ter a função de apenas aliviar os sintomas do autista para que outras abordagens, como a reabilitação e a educação especial, possam ser adotadas e tenham resultados eficazes.
Segundo a Organização Inspirados pelo Autismo existem quatro áreas de ação cruciais ao tratamento do autismo:
  •     A criação de um constante ambiente de aprendizagem otimizado. Devido a conexões diferentes nos cérebros de crianças com autismo, elas percebem seu meio-ambiente de forma diferenciada em relação a uma criança neurotípica. Ao adaptarmos o ambiente físico e social de uma criança nós podemos criar condições que possibilitem a ela um maior nível de conforto, interatividade social e concentração.
  •     A criação de interações sociais estimulantes e dinâmicas, elaboradas a partir das metas de desenvolvimento da criança, com o objetivo de promover o desenvolvimento emocional, social e de comunicação. Estas sessões beneficiam-se do ambiente de aprendizagem otimizado para estabelecer um programa de educação social individualizado para sua criança.
  •     A facilitação da reorganização cerebral e integração sensorial através de jogos/brincadeiras e tecnologias apropriadas. Beneficiando-se dos avanços da moderna neurociência, estes métodos podem auxiliar na superação de desafios sensório-perceptuais vivenciados por muitas crianças e adultos com autismo.
  •     A adoção de um tratamento biológico para abordar desequilíbrios bioquímicos internos. As necessidades biológicas dentro do espectro do autismo variam dramaticamente desde dietas relativamente simples até complexos protocolos médicos.

Agradecimentos

Estou super contente! Em menos de uma semana de blog já estou com mais de 30 seguidores.Foram tambem mais de 200 visualizações.
Gostaria de agradecer imensamente aos meus seguidores e a todos que tem lido e me mandado mensagens de carinho através de meu email.

sexta-feira, 25 de março de 2011

Disfunção do Processamento Auditivo Central (DPAC)

Define-se o DPAC como uma dificuldade em lidar com as informações que chegam pela audição. É um transtorno funcional da audição, onde a criança detecta os sons normalmente, mas tem dificuldade de interpretá-los.
Os sintomas mais comuns são:
• Indivíduo que tem audição normal, mas não entende o que está sendo dito
• Respostas inconsistentes para as instruções verbais
• Dificuldade no aprendizado da escola
• Períodos curtos de atenção, facilmente se cansam em atividades longas ou complexas
• Pedem para repetir a informação com freqüência (ã??)
• Não conseguir isolar sons da palavra ou fazer rimas
• Crianças com histórico de otites médias no primeiro ano de vida, ou mesmo de rinites alérgicas (disfunção tubária)
• Dificuldades em localizar com precisão a fonte sonora
• Dificuldade em memorizar informações verbais (não decoram dias da semana, meses do ano, telefone, alfabeto, músicas, etc.)
• Distraem-se com facilidade por causa de qualquer outro estímulo (visual, auditivo, etc.)
• Desorganização e desatenção no cotidiano.
Muitas crianças com diagnóstico de hiperatividade ou dislexia têm como comorbidade o DPAC, por isso, os pais, professores, neurologistas e psicólogos devem estar atentos. Percebendo os sintomas, encaminhar para uma fonoaudióloga especializada em Processamento Auditivo Central para fazer a avaliação audiológica e avaliação do PAC e se necessário iniciar o tratamento que consiste no treinamento auditivo.

quinta-feira, 24 de março de 2011

TDAH


O transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) é uma condição que acomete 3% das crianças e que freqüentemente persiste até a idade adulta,podendo ser considerado um dos mais comuns transtornos psiquiátricos.
Os principais sintomas são a dificuldade em manter a atenção, o comportamento hiperativo e de impulsividade.
As características do TDAH aparecem bem cedo para a maioria das pessoas, logo na primeira infância. O distúrbio é caracterizado por comportamentos crônicos, com duração de no mínimo seis meses, que se instalam definitivamente antes dos 7 anos. Atualmente, três subtipos de TDAH foram classificados:

1-TDAH - Tipo desatento
  • A pessoa apresenta pelo menos, seis das seguintes características:
  • Não enxerga detalhes ou faz erros por falta de cuidado.
  • Dificuldade em manter a atenção.
  • Parece não ouvir.
  • Dificuldade em seguir instruções.
  • Dificuldade na organização.
  • Evita / não gosta de tarefas que exigem um esforço mental prolongado.
  • Freqüentemente perde os objetos necessários para uma atividade.
  • Distrai-se com facilidade.
  • Esquecimento nas atividades diárias.

2-TDAH - Tipo hiperativo/ impulsivo
É definido se a pessoa apresenta seis das seguintes características:
  • Inquietação, mexendo as mãos e os pés ou se remexendo na cadeira.
  • Dificuldade em permanecer sentada.
  • Corre sem destino ou sobe nas coisas excessivamente (em adulto, há um sentimento subjetivo de inquietação).
  • Dificuldade em engajar-se numa atividade silenciosamente.
  • Fala excessivamente.
  • Responde a perguntas antes delas serem formuladas.
  • Age como se fosse movida a motor.
  • Dificuldade em esperar sua vez.
  • Interrompe e se interrompe.
3-TDAH - Tipo combinado
É caracterizado pela pessoa que apresenta os dois conjuntos de critérios dos tipos desatento e hiperativo / impulsivo.

É essencial que o tratamento ocorra de forma cautelosa, em um ambiente calmo e carinhoso.
O tratamento de crianças com TDAH exige um esforço coordenado entre os profissionais das áreas médicas, saúde mental e psicológica, em conjunto com os pais. Esta combinação de tratamento oferecidos por diversas fontes é denominada de intervenção multidisciplinar. Um tratamento com esse tipo de abordagem inclui:
  • Treinamento dos pais quanto à verdadeira natureza do TDAH e um desenvolvimento de estratégias de controle efetivo de comportamento;
  • Um programa pedagógico adequado;
  • Aconselhamento individual e familiar;
  • Uso de medicação quando necessário.

quarta-feira, 23 de março de 2011

A Importância do Brincar


O brincar é uma condição essencial para o desenvolvimento da criança. Através do brincar, ela pode desenvolver capacidades importantes como a atenção, a memória, a imitação e a imaginação. Ao brincar as crianças exploram e refletem sobre a realidade e a cultura na qual estão inseridas, interiorizando-as e, ao mesmo tempo, questionando as regras e papéis sociais. O brincar potencializa o desenvolvimento, já que assim aprende a conhecer, aprende a fazer, aprende a conviver e, sobretudo, aprende a ser. Para além de estimular a curiosidade, a autoconfiança e a autonomia, proporciona o desenvolvimento da linguagem, do pensamento, da concentração e da atenção.
Através da brincadeira, as crianças ultrapassam a realidade, transformando-a através da imaginação. Desta forma, expressam o que teriam dificuldades em realizar através do uso de palavras. Os jogos das criança não são apenas recordações do que vêem os adultos fazerem. Elas nunca reproduzem de forma absolutamente igual ao que acontee na realidade. O que acontece é uma transformação criadora do que perceberam para a formação de uma nova realidade que responda às exigências e inclinações da própria criança, ou seja, uma reinvenção da realidade.


O brinquedo representa uma oportunidade de desenvolvimento. Ele traduz o real para a "realidade infantil", suavizando o impacto provocado pelo tamanho e força dos adultos, diminuindo o sentimento de impotência da criança. Os problemas que surgem na manipulação dos brinquedos, jogos, etc, fazem a criança crescer através da procura de soluções e alternativas. Por exemplo, um boneco pode ser um bom companheiro e aliado; uma bola, um promotor do desenvolvimento motor; um quebra-cabeça, estimula o desenvolvimento cognitivo; etc. Assim sendo, o brinquedo é o elo de ligação entre a criança e o mundo, através dele a criança comunica as suas emoções, pensamentos e conflitos, ele serve como catalisador da brincadeira. Os brinquedos devem ser usados para brincar, para a criança mexer, não para serem meros objetos decorativos inacessíveis à criança. Com o brinquedo a criança aprende, imagina, cria, comunica, ou seja, possibilita novas formas de ser e de estar.

terça-feira, 22 de março de 2011

Depressão Infantil



Nas crianças a depressão costuma manifestar-se a partir de uma situação traumática, como separação dos pais ou a morte de uma pessoa querida. A doença combina fatores biológicos, psicológicos, sociológicos e ambientais.
Existem alguns sintomas que são comuns na depressão infantil, como: 
 - está continuamente triste;
 - afasta-se dos seus amigos e da família;
 - apresenta uma comunicação pobre;
 - aborrece-se e se cansa com facilidade; 
 - apresenta menos energia ou concentração;
 - torna-se irritável ou demasiadamente sensível diante de  pequenas frustrações,
    armando confusão ou birras com mais  facilidade;
 - baixa auto-estima;
 - escolhe “finais tristes” para seus contos e representações;
 - comporta-se de maneira agressiva;
 - queixa-se constantemente de dores tais como de cabeça ou de  estômago;
 - dorme muito ou muito pouco; 
 - come muito ou muito pouco;
  -fala de coisas mórbidas.

Caso esses sintomas sejam identificados, o melhor a fazer é procurar ajuda profissional.
O tratamento da depressão infantil é realizado também com os pais. O psicólogo atende a criança, porém contatos freqüentes com os pais são necessários para o progresso terapêutico. Durante o tratamento, o foco são os pensamentos que a criança possui a respeito de si mesma, do mundo e do futuro. Tais pensamentos, normalmente disfuncionais são avaliados na tentativa de se tornarem mais funcionais, melhorando assim a qualidade de vida dessa criança.

segunda-feira, 21 de março de 2011

Dia Internacional da Síndrome de Down

Dia 21 de março é o Dia Internacional da Síndrome de Down.  Porque a Síndrome de Down é definida como acidente genético causado pela alteração de um dos pares de cromossomos da célula humana, o de número 21. Melhor explicando: toda pessoa possui 23 pares de cromossomos, num total de 46. Porém, a pessoa com Síndrome de Down tem 47 cromossomos, por possuir um a mais no “par” número 21 (que, em face disso, passa a ter 3 cromossomos). Assim, fica fácil memorizar o dia 21, do mês 3!
 De uma forma geral a síndrome de Down é um acidente genético, sobre o qual ninguém tem controle. Qualquer mulher pode ter filho com síndrome de Down, não importa a raça, credo religioso, nacionalidade ou classe social. As características são congênitas e incluem : atraso mental, hipotonia muscular, baixa estatura, anomalia cardíaca, perfil achatado, orelhas pequenas com implantação baixa, olhos com fendas palpebrais oblícuas e amendoados, língua protusa, prega única nas palmas das mãos.
O desenvolvimento de uma criança portadora de SD se difere em pouca coisa do desenvolvimento das demais, dessa forma ela pode freqüentar uma escola de ensino regular, pois o convívio com outras crianças não portadoras da síndrome irá colaborar no seu desenvolvimento. Além disso, essa convivência também é positiva para as demais crianças, pois faz com que cresçam respeitando as diferenças.
Muitas associações como a APAE, Fundação Síndrome de Down e Reviver Down lutam para que a pessoa portadora de SD tenham autonomia e seja capaz de se virar sozinha.
No consultório psicológico trabalho com a criança SD,  fazendo com que esta criança através de exercícios de  psicomotricidade desenvolva habilidades motoras que ajudem a desenvolver atividades do dia a dia, como: amarrar sapatos, escrever com precisão, ter habilidades com garfo e faca. E através da ludoterapia desenvolva habilidades emocionais para cuidar de si, ter uma adequada integração na sociedade afim de se relacionar bem com as pessoas para que no futuro possa ter um emprego e viver plenamente.

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Bem vindos!

Olá amigos!
Estou escrevendo este blog para contar um pouquinho sobre o universo infantil e do adolescente, e como o brincar e as atividades lúdicas assim como as experiências socias e emocionais ajudam a desenvolver o ser  fazendo com que seja criativo, ativo, feliz e tenha um aprendizado melhor.