quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

MANEIRA EM QUE OS PAIS PROVOCAM SEUS FILHOS:


1- Você pode provocar seu filho quando deixa de demonstrar o seu amor por ele.

2- Com impaciência – não esperando que seu filho termine uma tarefa ou apressando seu filho para fazer algo além de sua capacidade.

3- Com indelicadeza – sem prover para as necessidades físicas de seu filho por estar muito ocupado com seus próprios interesses.

4- Despertando ciúme e inveja – tentando provar para seu filho que você sabe fazer algo melhor que ele.

5- Vangloriando-se, com frases como “Eu passei muito mais dificuldade quando tinha a sua idade”.

6- Com arrogância – afirmando coisas como “Vamos fazer do meu jeito, porque sou muito maior e mais esperto que você”.

7- Com ações impróprias, inadequadas – envergonhando ou menosprezando seu filho de propósito ao tratar de suas falhas e imperfeições na frente das pessoas.

8- Buscando sempre fazer tudo somente do seu jeito – insistindo em que seu filho ou sua família façam somente o que você quer.

9- Relembrando constantemente erros que ele cometeu contra você – lembrando seu filho de maneira acusadora a respeito de suas falhas passadas, ao dizer coisas como “Já te disse isso mil vezes…”.

10- Alegrando-se com a injustiça – incentivando seu filho a revidar os males que outros lhe causaram.

11- Deixando de elogiar a verdade – deixando de elogiar seu filho por ser honesto e confiável e por falar a verdade em situações difíceis.

12- Não suportando todas as coisas – evitando, criticando ou negligenciando seu filho porque ele não atendeu às suas expectativas à risca.

13- Não crendo nem esperando todas as coisas – constantemente duvidando do que seu filho diz antes de você considerar todos os fatos.

14- Não se mantendo firme diante de todas as coisas – reagindo com raiva diante de seu filho porque você está se focando mais nas suas próprias dificuldades.

15- Agindo com hipocrisia – julgando o comportamento de seu filho quando você deixa de constantemente examinar seu próprio comportamento.

16- Mentindo a seu filho ou pedindo que ele minta por você.

17- Brigando e discutindo com seu filho ou brigando e discutindo com seu cônjuge na presença de seu filho.

18- Provocando seu filho – Rindo dele quando foi envergonhado por algo que fez ou fracassou em alguma tentativa.

19- Falando com seu filho de maneira prejudicial – chamando-o por “nomes” ou gritando com ele.

20- Mostrando parcialidade a um filho em detrimento de outro.

VOCÊ PODE ESTAR ENSINANDO SEU FILHO A SER DESOBEDIENTE SEM PERCEBER

Muitos filhos são incontroláveis mas seus pais não percebem que seja possível que eles mesmos o colocaram neste caminho. E você faz isso quando:
- Dá um castigo e depois o tira sem que ele o cumpra.
- Solicita uma tarefa mas volta atrás sem que ele a realize.
- Não lhe dá responsabilidades.
- Permite que não estude ou faça as tarefas de casa.

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Infância não é carreira e filho não é troféu!


Nesse mundo contemporâneo, ter, ser, saber, parecem fazer parte de uma competição. Nesse mundo, alguns pais e algumas mães acabam acreditando que é preciso que seus filhos saibam sempre mais que os filhos de outros. E isso sim seria então sinal de adequação e o mais importante: de sucesso.

O que uma criança deve saber aos 4 anos de idade?
Essa foi a pergunta feita por uma mãe, em um fórum de discussão sobre educação de filhos, preocupada em saber se seu filho sabia o suficiente para a sua idade.

Segundo Alicia Bayer, no artigo publicado em um conhecido portal de notícias americano – The Huffngton Post -, o que não só a entristeceu mas também a irritou foram as respostas, pois ao invés de ajudarem a diminuir a angústia dessa mãe, outras mães indicavam o que seus filhos faziam, numa clara expressão de competição para ver quem tinha o filho que sabia mais coisas com 4 anos. Só algumas poucas indicavam que cada criança possuía um ritmo próprio e que não precisava se preocupar.

Para contrapor às listas indicadas pelas mães, em que constavam itens como: saber o nome dos planetas, escrever o nome e sobrenome, saber contar até 100, Bayer organizou uma lista bem mais interessante para que pais e mães considerem que uma criança deve saber.

Veja alguns exemplos abaixo:

Deve saber que a querem por completo, incondicionalmente e em todos os momentos.
Deve saber que está segura e deve saber como manter-se a salvo em lugares públicos, com outras pessoas e em distintas situações.
Deve saber seus direitos e que sua família sempre a apoiará.
Deve saber rir, fazer-se de boba, ser vilão e utilizar sua imaginação.
Deve saber que nunca acontecerá nada se pintar o céu de laranja ou desenhar gatos com seis patas.
Deve saber que o mundo é mágico e ela também.
Deve saber que é fantástica, inteligente, criativa, compassiva e maravilhosa.
Deve saber que passar o dia ao ar livre fazendo colares de flores, bolos de barro e casinhas de contos de fadas é tão importante como praticar fonética. Melhor dizendo, muito mais importante.

E ainda acrescenta uma lista que considera mais importante. A lista do que os pais devem saber:

Que cada criança aprende a andar, falar, ler e fazer cálculos a seu próprio ritmo, e que isso não tem qualquer influência na forma como irá andar, falar, ler ou fazer cálculos posteriormente.
Que o fator de maior impacto no bom desempenho escolar e boas notas no futuro é que se leia às crianças desde pequenas. Sem tecnologias modernas, nem creches elegantes, nem jogos e computadores chamativos, se não que a mãe ou o pai dediquem um tempo a cada dia ou a cada noite (ou ambos) para sentar-se e ler com ela bons livros.
Que ser a criança mais inteligente ou a mais estudiosa da turma nunca significou ser a mais feliz. Estamos tão obstinados em garantir a nossos filhos todas as “oportunidades” que o que estamos dando são vidas com múltiplas atividades e cheias de tensão como as nossas. Uma das melhores coisas que podemos oferecer a nossos filhos é uma infância simples e despreocupada.
Que nossas crianças merecem viver rodeadas de livros, natureza, materiais artísticos e a liberdade para explorá-los. A maioria de nós poderia se desfazer de 90% dos brinquedos de nossos filhos e eles nem sentiriam falta.
Que nossos filhos necessitam nos ter mais. Vivemos em uma época em que as revistas para pais recomendam que tratemos de dedicar 10 minutos diários a cada filho e prever um sábado ao mês dedicado à família. Que horror! Nossos filhos necessitam do Nintendo, dos computadores, das atividades extraescolares, das aulas de balé, do grupo para jogar futebol muito menos do que necessitam de nós. Necessitam de pais que se sentem para escutar seus relatos do que fizeram durante o dia, de mães que se sentem e façam trabalhos manuais com eles. Necessitam que passeiem com eles nas noites de primavera sem se importar que se ande a 150 metros por hora. Têm direito a ajudar-nos a fazer o jantar mesmo que tardemos o dobro de tempo e tenhamos o dobro de trabalho. Têm o direito de saber que para nós são uma prioridade e que nos encanta verdadeiramente estar com eles.

sábado, 15 de fevereiro de 2014

Querida mãe e querido pai:



Quero dizer que preciso de vocês, do seu amor, atenção, carinho e afeto.Preciso também do seu limite, pois tenho que saber até onde posso ir. Não tenho condições de decidir sozinho, então não me perguntem se eu quero fazer a lição de casa, mande-me fazer, sempre no mesmo horário pra que eu entenda a importância da rotina.

Não me pergunte se quero almoçar, tomar banho, ir para a escola porque eu não posso ainda dizer o que quero ou não quero, eu preciso que vocês me digam o que é certo fazer.

Eu sei que vocês não sabem tudo, mas sabem muito mais do que eu, pois já viveram bastante. Confiem na autoridade que vocês tem para falar comigo. Quando vocês falam com autoridade e AMOR eu gosto de respeitar vocês. Quando vocês dizem que não sabem o que fazer comigo porque não estou me comportando bem, eu também não sei o que fazer, se vocês não sabem, eu fico com um pouco de medo e continuo me comportando mal, até vocês me colocarem “na linha”. Eu PRECISO andar “na linha”, eu me sinto mais seguro e assim fico mais feliz. Eu não vou ficar revoltado nem traumatizado quando vocês me disserem “não”. Na verdade vocês estão me ensinando que na vida a gente não pode ter tudo o que quer a toda hora. Eu posso até chorar, e chorar bastante porque é o jeito que eu tenho pra dizer que estou chateado, mas por favor, não se assustem com o meu choro, ele logo passa, principalmente se vocês não se desesperarem com isso.

Fiquem firmes que já já eu paro de chorar e esqueço.
Não digam pra mim que não tenho jeito, que sou difícil, que sou mal educado (a), terrível, porque essas palavras vão entrar no meu coração e começar a se tornar verdade na minha vida. A palavra de uma mãe e de um pai tem um peso muito grande na vida dos filhos. Eu vou acreditar em tudo que vocês disserem. Vocês podem me abençoar com as suas palavras e valorizar aquilo em que eu já sou bom (boa). Pensem, que elogios vocês podem me dar? Os elogios verdadeiros também entram no meu coração e se tornam mais firmes ainda, fazendo eu querer ser cada vez melhor.

Não precisa me encher de brinquedos achando que assim vou ficar mais feliz. Eu gosto de brinquedos, é bom ganha-los, mas gosto muito mais das brincadeiras que fazemos juntos, essas eu nunca vou esquecer. E principalmente queridos, nunca vou esquecer do amor que vocês me derem. Vou aprender que amar significa também dizer “não”, ensinar, disciplinar, respeitar, dar carinho e tantas outras coisas.

Mãe e pai, meus parabéns por terem tanta paciência comigo. Pensem bem, seria bem mais fácil dar o que eu quero pra eu parar de chorar, do que me fazer entender que eu tenho que esperar pelas coisas e assim aguentarem meu choro e minha birra. Desse jeito vocês estão pensando no meu futuro e na pessoa maravilhosa que posso ser. É muito amor não é mesmo?
Obrigado por tudo. Seu filho. Sua filha.

terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Adaptação Escolar



A entrada na Escola representa um importante momento para a família e para a criança. Esta, por sua vez, vai conviver em um novo ambiente, onde aprenderá a dividir espaços, brinquedos e afetos.
O papel da Escola não é ser um substituto da mãe, mas suplementar e ampliar o papel que, nos primeiros anos da criança, só a mãe desempenha, estendendo os vínculos para além da família. Para a criança, a Escola fornece oportunidades para uma profunda relação pessoal com outras pessoas, que não são os pais. Separar-se dos pais e ir para Escola é uma experiência intensa que envolve ganhos e perdas, exige e promove crescimento.
A criança que está indo pela primeira vez à Educação Infantil não tem muita noção do que vai encontrar, apenas confia nos seus pais. Tem como referencial, experiências anteriores de separação e a segurança de que ela fica sozinha por algum tempo mas eles retornam.
Algumas alterações em sua rotina também podem acontecer, independentes de a criança estar bem na Escola ou não, como: problemas alimentares, mudanças nos horários de sono ou mesmo demonstrações de ressentimento com os pais, manhas, birras e desafio de limites anteriormente estabelecidos.
Para auxiliar na adaptação dos alunos é importante que tenhamos presente que este é um momento especial para pais, alunos e professores, pois todos aguardam com expectativa o início das aulas.

Dicas para os pais:

1- Deixe a insegurança, a dó e os mimos de lado quando você for levar seu filho ou filha à escola pela primeira vez. Quando você matricula a criança em uma escola precisa confiar nela e nos professores que lá trabalham. Eles são os responsáveis pela segurança e adaptação da criança e farão de tudo para que se sinta bem, pois isto será bom para ela e para os próprios professores, já que eles não querem enfrentar problemas com as crianças ou com os pais. Então, confie e passe esta confiança para a criança. Lembre-se que ela consegue interpretar o seu olhar e sua expressão facial, sendo assim, o sorriso é essencial.

2- É normal as crianças sentirem saudade dos pais e de casa nos primeiros dias de aula, e é normal chorarem por isto. Mas não se preocupe se isto acontecer, a maioria das crianças choram somente na entrada, se distraem e brincam dentro da escola e voltam a chorar quando veem os pais na saída. Isto não significa que ela não goste da escola, mas que sente saudade dos pais, e com o tempo acostuma-se a ficar um tempo longe deles. A breve separação deve ser encarada como um passo para autonomia das crianças.
Cada escola tem seu calendário de horários de adaptação para os alunos novatos, estes horários delimitam o tempo que eles devem ficar nos primeiros dias e vão aumentando gradativamente, até atingir o horário máximo. Assim a criança se afasta dos pais aos poucos, ao mesmo tempo em que conhece os professores e os amigos e se acostumam com a rotina escolar.

3- Para que a adaptação na escola seja positiva é importante preparar a criança com antecedência, para que tenha tempo de ir à escola com tranquilidade e animação. Na hora da entrada não dê atenção para birras e pirraças, despeça-se brevemente dizendo que irá buscá-lo na hora certa e nunca retorne para casa cedendo às pirraças. Se sentir pena, não demonstre. Evite falar “coitadinha” e outras palavras que a deixe mais insegura ainda. Seja firme, despeça-se com carinho, vire-se e vá embora.
Respeite os horários da adaptação escolar. Se buscar a criança antes ou depois do horário, certamente irá atrapalhar o seu processo, principalmente em caso de atrasos. Nenhuma criança gosta de ser a última a ser buscada na escola, se isto acontecer no período de adaptação ela poderá não querer voltar para escola por medo que seja abandonada pelos pais.

4- Incentive o seu filho a procurar ajuda de sua professora quando necessitar algo, para que crie um vínculo afetivo com ela. E sempre tenha a mesma professora como referência no período de adaptação.

5- Se necessário deixe que seu filho leve para a escola um objeto de transição(apego) para que se sinta mais tranquilo.Um bicho de pelúcia ou uma boneca em que esteja acostumado fará com que se sinta mais seguro em um ambiente estranho até que aconteça a adaptação.