quarta-feira, 24 de julho de 2013

Os 20 pedidos dos filhos de pais separados

Li esta reportagem no Centro de Psicologia do Desenvolvimento e achei muito interessante passar estas dicas para os pais separados. Vale a pena prestar atenção!



Mãe e Pai ...

1 - Nunca esqueçam: eu sou a criança de vocês os dois. Agora, só tenho um pai ou uma mãe com quem eu moro e que me dedica mais tempo. Mas preciso também do outro.
2 - Não me perguntem se eu gosto mais um ou do outro. Eu gosto de “igual” modo dos dois. Então não critique o outro na minha frente. Porque isso dói.
3 - Ajudem-me a manter o contacto com aquele de entre vocês com quem não fico sempre. Marque o seu número de telefone para mim, ou escreva-me o seu endereço num envelope. Ajudem-me, no Natal ou no seu aniversário, para poder preparar um presente para o outro. Das minhas fotos, façam sempre uma cópia para o outro.
4 - Conversem como adultos. Mas conversem. E não me usem como mensageiro entre vocês - ainda menos para recados que deixarão o outro triste ou furioso.
5 - Não fiquem tristes quando eu for ter com o outro. Aquele que eu deixo não precisa pensar que não vou mais amá-lo daqui há alguns dias. Eu preferia sempre ficar com vocês dois. Mas não posso dividir-me em dois pedaços - só porque a nossa família se rasgou.
6 - Nunca me privem do tempo que me pertence com o outro. Uma parte de meu tempo é para mim e para a minha Mãe; uma parte de meu tempo é para mim e para o meu Pai. Sejam consequentes aqui.
7 - Não fiquem surpreendidos nem chateados quando eu estiver com o outro e não der noticias. Agora tenho duas casas. E preciso distingui-las bem - senão não sei mais onde fico.
8 - Não me passem ao outro, na porta da casa, como um pacote. Convidem o outro por um breve instante dentro e conversem como vocês podem ajudar a facilitar a minha vida. Quando me vierem buscar ou levar de volta, deixem-me um breve instante com vocês dois. Não destruam isso, em que vocês se chateiam ou brigam um com o outro.
9 - Vão buscar-me na casa dos avós, na escola ou na casa de amigos se vocês não puderem suportar o olhar do outro.
10 - Não briguem na minha frente. Sejam ao menos tanto tão educados quanto vocês seriam com outras pessoas, como vocês também o exigem de mim.
11 - Não me contem coisas que ainda não posso entender. Conversem sobre isso com outros adultos, mas não comigo.
12 - Deixem-me levar os meus amigos na casa de cada um. Eu desejo que eles possam conhecer a minha Mãe e o meu Pai e achá-los simpáticos.
13 - Concordem sobre o dinheiro. Não desejo que um tenha muito e o outro muito pouco. Tem de ser bom para os dois, assim poderei ficar à vontade com os dois.
14 - Não tentem "comprar-me". De qualquer forma, não consigo comer todo o chocolate que eu gostaria.
15 - Falem-me francamente quando não dá para "fechar o orçamento". Para mim, o tempo é bem mais importante que o dinheiro. Divirto-me bem mais com um brinquedo simples e engraçado que com um novo brinquedo.
16 - Não sejam sempre "activos" comigo. Não tem de ser sempre alguma coisa de louco ou de novo quando vocês fazem alguma coisa comigo. Para mim, o melhor é quando somos simplesmente felizes para brincar e que tenhamos um pouco de calma.
17 - Deixem o máximo de coisas idênticas na minha vida, como estava antes da separação. Comecem com o meu quarto, depois com as pequenas coisas que eu fiz sozinho com meu Pai ou com minha Mãe.
18 - Sejam amáveis com os meus outros avós - mesmo que, na sua separação, eles ficarem mais do lado do seu próprio filho. Vocês também ficariam do meu lado se eu estivesse com problemas! Não quero perder ainda os meus avós.
19 - Sejam gentis com o novo parceiro que vocês encontram ou já encontraram. Preciso também me entender com essas outras pessoas. Prefiro quando vocês não se vêem com ciúme. Seria de qualquer forma melhor para mim quando vocês dois encontrassem rapidamente alguém que vocês poderiam amar. Vocês não ficariam tão chateados um com o outro.
20 - Sejam optimistas. Vocês não conseguiram gerir o seu casal - mas nos deixem ao mínimo o tempo para que, depois, isso se passe bem. Releiam todos os meus pedidos. Talvez vocês conversem sobre eles. Mas não briguem. Não usem os meus pedidos para censurar o outro, tanto mal que ele podia ter sido comigo. Se vocês o fizerem, vocês não terão entendido como eu me sinto e o que preciso para ser feliz.

(Fonte - Tribunal de Família e Menores de Cochem-Zell / Alemanha)


quinta-feira, 18 de julho de 2013

Como elevar a autoestima das crianças:

A nossa autoestima começa a ser desenvolvida na infância, e a relação pais e filhos é de extrema importância para o desenvolvimento positivo da mesma. 




- Abandone as criticas e comece a elogiar: Quando damos atenção a alguma coisa, nós a alimentamos e a tendência é que ela cresça. Criticar a criança é dar atenção a seu lado negativo, o que o fortalece. A criança deseja atenção. Elogiar é uma forma de dar atenção positiva, assim você preenche o anseio da criança e é natural que ela faça mais coisas para ser elogiada. A crítica é uma atenção negativa, mas ainda assim é um tipo de atenção. Para a criança, a atenção negativa é melhor do que nenhuma atenção. A indiferença é a pior coisa para ela. A Ausência de elogios e críticas é a própria indiferença. Por isso, se você não elogia, ou seja, não dá a atenção positiva, a criança vai buscá-la de outras formas. E a forma mais fácil de recebê-la é praticando coisas negativas pois os pais facilmente se irritam e começam a brigar e criticar. Assim, a criança é reconhecida e se sente alguém, mesmo que seja através de algo negativo. Para ela, é melhor ser reconhecida por algo negativo, do que se sentir ninguém através da indiferença.

- Pare de descontar suas frustrações nas crianças: Temos uma tendência a descontar nossas frustrações nas pessoas mais próximas. Se as consequências são terríveis para os relacionamentos adultos, imagine então para as crianças. Elas começam a sentir que são um estorvo e que são culpadas pelo sofrimento dos pais. Crescem medrosas e inseguras.

- Permita que seu filho tente, erre e acerte: Seria bom se pudéssemos criar nossos filhos de forma perfeita e evitar para eles todo tipo de sofrimento, não é mesmo? Não, não seria. Faz parte do crescimento, do fortalecimento da autoestima o processo de tentativa e erro. Conselhos pouco adiantam. A experiência é que traz a autoconfiança. Deixe que a criança faça sozinha, oriente no que for necessário quando ela pedir ajuda. Quando os filhos são muito pequenos, obviamente que temos que fazer mais por eles. Mas eles crescem, precisam começar a comer sozinhos, tomar banho, escolher as roupas (mesmo que a combinação fique estranha pra você). E quando crescerem vão precisar aprender a fazer outras escolhas: Namoros, amizades, cursos, esportes e etc. Filhos de pais que fazem tudo por eles são normalmente pessoas extremamente inseguras.

- Relaxe um pouco nas cobranças: Normalmente aqueles pais que cobram demais são os mesmos que também não elogiam ou elogiam pouco. Você cobra e a criança faz, mas, por mais que ela faça, os níveis de exigência aumentam e você cobra mais ainda. É sufocante! A sensação é que ela nunca é boa o suficiente. Nem preciso dizer o quanto isso interfere na autoestima e pode prejudicar a vida profissional e pessoal. Os mais estudiosos e organizados nem sempre são os mais bem sucedidos na vida. Muitas pessoas não se enquadram nos moldes e métodos da escola e da sociedade, passando uma impressão de que são inadequados e não serão bem sucedidas por isso. No entanto, essas pessoas se tornam muitas vezes profissionais acima da média em áreas tradicionais e outras menos convencionais.

- Abandone o hábito de comparar negativamente os filhos a outras crianças e pessoas: Esse método negativo funciona da mesma forma que a crítica, pois ressalta os aspectos negativos dando atenção a eles. Normalmente se você usa frases do tipo “Seu irmão faz tal coisa e você não consegue, veja fulano, filho da vizinha, é tão estudioso...” A criança se sente inferiorizada, pois todo mundo é melhor do que ela, todo mundo tem qualidades e ela, não. Ela tende a ficar numa busca incessante de reconhecimento e aprovação dos pais.


- Abandone o hábito de criticar seus filhos na frente de outras pessoas: Essa é uma das formas mais nocivas de crítica. Fica marcado nas emoções da criança. Ela se sente humilhada, não sabe se defender nem consegue entender o que se passa, o que acaba levando a uma autoestima muito baixa. Muitos pais tem esse hábito irresistível de falar mal dos filhos na frente de outras pessoas. Alguém já viu isso funcionar no sentido de melhorar o comportamento do filho? Eu duvido. Cria apenas raiva, insatisfação e piora os relacionamentos. Persistir fazendo o que não funciona, é insanidade.

- Deixe de lado a chantagem emocional: Esse método é fruto da insegurança do adulto que sente que precisa manipular a criança para que ela aja conforme sua vontade. Faz os filhos se sentirem culpados. A culpa acumulada é extremamente nociva pra auto estima. A criança vira um robô que tenta sempre atender as expectativas para não se sentir culpada

- Deixe o seu filho ser o que ele quiser: O papel do filho não é dar continuidade a vida dos pais, nem o de realizar as coisas que os pais não conseguiram. A maneira de você resolver as suas frustrações é lidando com elas. Os filhos podem ter aspirações semelhantes aos pais, mas podem também desejar seguir caminhos bem diferentes. É possível ser bem sucedido em qualquer profissão, é possível também ser feliz em qualquer área. Deixe o seu filho ser o que ele quiser e lhe dê apoio. Liberte-se das crenças de que tal profissão é ruim, que não dá dinheiro. Você terá sucesso fazendo o que ama.

domingo, 14 de julho de 2013

Coisas que jamais devem ser ditas as crianças:

Os pais são os exemplos dos filhos e suas atitudes podem ter um impacto positivo ou negativo na formação da personalidade e identidade social da criança. 


Por isso, de acordo com o pediatra Marcelo Reibscheid, do Hospital e Maternidade São Luiz, em São Paulo, existem algumas coisas que jamais devem ser ditas às crianças ou faladas na frente delas. Veja quais são:

1 – Não rotule seu filho de pestinha, chato, lerdo ou outro adjetivo agressivo, mesmo que de brincadeira. Isso fará com que ele se torne realmente isso.

2 – Não diga apenas sim. Os nãos e porquês fazem parte da relação de amizade que os pais querem construir com os filhos.

3 – Não pergunte à criança se ela quer fazer uma atividade obrigatória ou ir a um evento indispensável. Diga apenas que agora é a hora de fazer.

4 – Não mande a criança parar de chorar. Se for o caso, pergunte o motivo do choro ou apenas peça que mantenha a calma, ensinando assim a lidar com suas emoções.

5 – Não diga que a injeção não vai doer, porque você sabe que vai doer. A menos que seja gotinha, diga que será rápido ou apenas uma picadinha, mas não engane.

6 – Não diga palavrões. Seu filho vai repetir as palavras de baixo calão que ouvir.

7 – Não ria do erro da criança. Fazer piada com mau comportamento ou erros na troca de letras pode inibir o desenvolvimento saudável.

8 – Não diga mentiras. Todos os comportamentos dos pais são aprendidos pelos filhos e servem de espelho.

9 – Não diga que foi apenas um pesadelo e mande voltar para a cama. As crianças têm dificuldade de separar o mundo real do imaginário. Quando acontecer um sonho ruim, acalme seu filho e leve-o para a cama, fazendo companhia até dormir.

10 – Nunca diga que vai embora se não for obedecido. Ameaças e chantagens nunca são saudáveis.


Fonte:   http://itodas.uol.com.br/mae/o-que-nao-se-deve-falar-para-as-criancas/

Ajudando as crianças ansiosas com técnicas de Terapia Comportamental e Cognitiva (TCC):

A TCC pressupõe que muitos problemas de ansiedade estão relacionadas à forma como pensamos.
Já que podemos mudar a forma como pensamos, podemos aprender a controlar nossos sentimentos ansiosos:
Pensar de forma mais positiva pode ajudar a nos sentirmos melhor;
Pensar de forma mais negativa pode fazer com que fiquemos com medo, tensos, tristes, zangados ou desconfortáveis.
É importante ensinar a criança a entender seus pensamentos. 

As crianças com ansiedade tendem a:
Pensar de forma negativa e crítica;
Super estimar a probabilidade de acontecerem coisas ruins;
Focar nas coisas que dão errado;
Subestimar sua habilidade para lidar com as dificuldades;
Ter expectativas de insucesso.
A TCC é uma maneira prática e divertida de ajudar a criança a:
Identificar essas formas negativas de pensar;
Descobrir a ligação entre o que ela pensa, como ela se sente e o que ela faz;
Checar evidências para os seus pensamentos;
Desenvolver novas habilidades para lidar com sua ansiedade.