sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

A criança e a fase do "não"!




À medida que as crianças crescem, elas procuram se autoafirmar e na maioria das vezes, isso significa simplesmente dizer não... para tudo. Felizmente, essa fase de recusa vai passar. Entretanto, existem algumas maneiras que você pode lidar com a recusa do seu filho para fazer as coisas, segue algumas dicas:

1- Dê opções para o seu filho quando você fizer uma pergunta. Se você não der uma resposta de sim ou não para o seu filho, vai ser muito difícil para ele dizer ‘não’. Oferecer duas opções o ajudará a se sentir como se ele estivesse no controle, portanto ele não vai se sentir tão inclinado a tentar resistir.
Por exemplo: Você pode dizer: “Você quer escovar os dentes agora ou depois de brincar por mais dois minutos?” De qualquer forma, ele vai escovar os dentes. Você pode fazer com que isso seja engraçado, como: “Você quer tomar um banho agora para ficar cheiroso ou depois e cheirar como o Cascão?".

2- Faça uma contagem regressiva se a criança resistir a tomar uma decisão. Se você dar ao seu filho uma escolha entre duas coisas, mas ele não quiser tomar a decisão, empregue a técnica da contagem regressiva. Diga a ele que você vai contar até cinco e depois ele terá de fazer uma escolha, ou você vai fazer isso por ele.
Isso nem sempre pode funcionar, mas vale a pena tentar para tornar a sua vida mais fácil.

3- Diga à criança o que você quer, não o que você não quer. Quando você usa a palavra ‘não’ o tempo todo, é mais provável que seu filho persista em se recusar a fazer as coisas. Quando ele ouve “Não, você não pode comer um doce” ou “Não, você não pode correr pela casa”, isso cria a impressão de que dizer não dá à pessoa uma voz de autoridade. Em vez disso, tente ser positivo e dizer à criança o que você quer que ela faça.
Por exemplo: Em vez de dizer “Não brinque na areia, você vai estragar a sua blusa!”, diga “Eu realmente gostaria que você ficasse dentro de casa até eu terminar para você não sujar a blusa”.
Preste atenção ao seu tom. Se não for uma emergência, mantenha a calma e use um tom de voz firme.

4- Busque por respostas alternativas. Tente expandir as respostas do seu filho para que ele perceba que existem outras respostas além de ‘não’. Quando ele estiver de bom humor, introduza-o à palavra ‘talvez’ ou ‘possivelmente’. Ensine ao seu filho o que essas palavras significam e como usá-las. Dar opções a ele será, no mínimo, uma prorrogação do som incessante do ‘não’.

5- Forneça uma base para os seus pedidos. É possível fazer o seu filho raciocinar com você nessa fase. Se você der razões diretas e curtas para os seus pedidos, o seu filho vai estar mais inclinado a ouvi-lo.
Por exemplo: Se você disser “Por favor, não coma o seu doce antes de ir dormir, senão você pode ficar com dor de barriga no meio da noite” em vez de dizer “Não coma doces agora! Você sabe que é hora de ir dormir!”. Seu filho é mais propenso a responder positivamente à primeira afirmação.

6- Tente relaxar. Além do fato de que essa fase vai acabar passando, você tem alguns truques na manga para equilibrar campo de jogo. Resolver os conflitos que possam surgir quando o seu filho disser não o tempo todo pode ser complicado e cansativo. No entanto, é uma parte normal do crescimento dele, então tente enfrentar esse estágio de recusa, mas de uma forma descontraída.
Ser muito exigente em resposta à recusa do seu filho para fazer algo pode fazê-lo se sentir impotente ou mais resistente, e pode levar a um comportamento desafiador extremo. Em vez disso, tente relaxar e não se exaltar por qualquer coisa.

Como criar filhos felizes e bem sucedidos?



Pais (e mães) têm um desejo comum: querem que os seus filhos sejam crianças felizes e querem que se transformem em adultos capazes de lutar pela sua felicidade. Depois há desejos mais específicos. Há quem ambicione que os filhos sejam alunos brilhantes e mais tarde profissionais de sucesso. Há quem queira vê-los casados e com filhos. Há quem lute para que se transformem em adultos responsáveis e com valores.

Mas como ajudar os filhos? O que é que depende, de fato, dos pais?
Afinal, sabemos que os pais não controlam tudo, que há muitos outros agentes que contribuem para a formação de uma criança. Há quem se mate de trabalhar para garantir que os filhos possam frequentar as melhores escolas e, mais tarde, as melhores universidades. Mas se é verdade que as crianças podem beneficiar (e muito) de um ensino que as estimule e que lhes permita desenvolver competências e concretizar sonhos, é fundamental que assumamos a realidade como ela é: o sucesso dos nossos filhos depende muito menos destes recursos e muito mais do vínculo que formos capazes de construir com eles. É verdade! A felicidade das nossas crianças e até o seu rendimento escolar (e mais tarde profissional) depende maioritariamente de algo que é grátis: a conexão com os pais. Não é a creche XPTO, as 123 atividades extracurriculares nem a poupança no banco que hão de garantir que os nossos filhos sejam adultos felizes e bem-sucedidos. É o tempo que formos capazes de lhes dedicar. É a capacidade de resposta às suas necessidades – físicas e emocionais. É a segurança emocional que resulta de se sentirem amados. É o toque – os gestos de afeto, os mimos, os beijos e os abraços. São os “Nãos” devidamente explicados.

segunda-feira, 19 de janeiro de 2015




Se a criança vive com críticas, ela aprende a condenar.
Se a criança vive com hostilidade, ela aprende a agredir.
Se a criança vive com zombarias, ela aprende a ser tímida.
Se a criança vive com humilhação, ela aprende a se sentir culpada.
Porém,
Se a criança vive com tolerância, ela aprende a ser paciente.
Se a criança vive com incentivo, ela aprende a ser confiante.
Se a criança vive com elogios, ela aprende a apreciar.
Se a criança vive com retidão, ela aprende a ser justa.
Se a criança vive com segurança, ela aprende a ter fé.
Se a criança vive com aprovação, ela aprende a gostar de si mesma.
Se a criança vive com aceitação e amizade, ela aprende a encontrar amor no mundo.

quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

Lidando com a ansiedade de separação


 
Quando ainda são bem pequenas, as crianças ficam muito ansiosas quando separadas de seus pais. Leva tempo para que elas possam compreender e confiar que aquela pessoa que amam e da qual dependem sempre volta para elas.
Com aproximadamente 3 anos a criança já se sente mais confiante para se separar dos pais e com rapidez se acostuma com a escola nova ou com o local que você o deixou para brincar sem ter você por perto.
Dicas para tornar o afastamento mais fácil:
- Deixe seu filho saber que você não o abandonará. Dê um beijo e faça carinho para acalmá-lo.
- Nunca faça rodeios ou se debulhe em lágrimas a criança vai sentir sua insegurança e irá sofrer.
- Deixe seu filho ficar com um brinquedo favorito vai ajudá-lo a se sentir mais confiante.
- Se ele reluta em se separar de você, afaste-se aos poucos; comece com 20 minutos e depois aumente gradualmente.
Assim seu filho vai crescer confiante, pois aprenderá que sua ausência é passageira, que você logo volta.