quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Passos que os pais podem dar no sentido de ajudar as suas crianças com Distúrbio de Ansiedade:



-Aceitar que a única via para que a criança ultrapasse estas dificuldades é enfrentando o problema. Se a criança insiste em dormir na cama dos pais, acompanhe-a até ao próprio quarto e diga-lhe que vai ficar tudo bem e que não há por que ter medo. Ler uma história no meio da noite pode ser penoso, mas ajudá-lo-á a recuperar o sono.
-As crianças devem ser encorajadas a participar nas atividades que habitualmente provocam ansiedade. Aos pais compete ajudá-las a deter-se nos aspectos positivos da atividade, dar-lhes ânimo, educa-las para o otimismo.
-Criar tarefas que fomentem a sensação de autonomia da criança ajudará a ultrapassar estas dificuldades. Refiro-me a atribuir-lhes alguns afazeres dentro de casa, pedir a sua ajuda.
As crianças precisam de exemplos honestos e apreciam que os pais lhes contem as suas próprias experiências. Quando os pais expõem os seus medos enquanto crianças e a forma como os ultrapassaram, estão ajudando os filhos a acreditar que é possível vencer os seus.
A prática regular de exercício físico é eficaz na redução dos níveis de ansiedade. Substituir a televisão e o computador por atividades esportivas ajudará a combater o problema.

Distúrbios da Ansiedade

Os Distúrbios da Ansiedade não são um problema exclusivo do universo adulto: eles afetam 13 de cada 100 crianças e adolescentes entre 9 e 17 anos de idade. As meninas são mais acometidas que os meninos e, em metade dos casos, as crianças apresentam Ansiedade associada a Depressão.

A Ansiedade é um sentimento natural tanto na infância como em qualquer outra etapa da vida. Crianças de 8 meses de idade podem apresentar sintomas de ansiedade sempre que se separam dos pais. Isto é normal. Entre os 6-8 anos de idade, a ansiedade se volta para o desempenho escolar e o relacionamento com os coleguinhas. Crises de ansiedade também podem ocorrer quando a criança passa por mudanças significativas como troca de escola ou de casa, falecimento de entes queridos, chegada de novos irmãozinhos, separação dos pais e etc.

O limite da normalidade do nível de Ansiedade está na sua repercussão sobre o comportamento. E vamos ser sinceros: você não precisa ser um especialista para perceber que algo não vai bem. Crianças não devem ser excessivamente preocupadas ou apreensivas com o futuro. Não é típico de uma criança apresentar frequentemente dores de cabeça, náuseas, vômitos, falta de ar, diarreia, palpitações, dificuldade de concentração, agressividade ou medos em excesso. Se isto está acontecendo - e parece estar associado a situações específicas -, é bem possível que a criança esteja sofrendo de algum Distúrbio da Ansiedade, justificando uma avaliação e tratamento psicológico.

Em todos os casos, o papel dos pais e cuidadores é essencial para o sucesso do tratamento para a ansiedade.

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

8 dicas de Rossanna Petrosino- Fonoaudióloga do Espaço Ser Gente



Algumas dicas para os pais com a criança em fase de aquisição de linguagem :

Desde o nascimento dos filhos, um dos momentos mais esperados é o da primeira palavra.

Antes mesmo do seu filho começar a emitir os primeiros sons, algumas atitudes devem ser evitadas. Entenda quais são os principais erros cometidos e aprenda a evitá-los:

1. Não repita a palavra errada
2. Não use palavras substitutas
3. Não antecipe nem interrompa a criança
4. Não aceite somente a linguagem gestual
5. Evite chupeta ou mamadeira após os dois anos de idade
6. Não torne a palavra errada uma diversão para a família
7. Fale na altura da criança sempre que possível (olho a olho)
8. Se necessário, procure ajuda.

terça-feira, 22 de outubro de 2013

Algumas regrinhas que podem ajudar na disciplina:

 
 
1- Elogie mais, castigue menos
As crianças gostam de agradar (na maior parte do tempo). E querem ser notadas. Se você recompensar o comportamento desejável, elas o repetirão para agradar. Um abraço, um sorriso, demonstrar interesse pelo que fazem, essas são as maiores recompensas que você pode dar.

2- Seja razoável nas suas expectativas
Crianças as vezes não entendem certas noções como as de "arrumado", "depressa", "quieto", "espera", "que modos são esses?" Dê-lhes tempo e oportunidade para aprender.

3- Guarde o "não" para quando for realmente preciso
Seu filho precisa de que você lhe estabeleça limites. Se tudo for permitido, ele ficará muito confuso e atrapalhado. Mas decida-se, de uma vez, o que é mais importante. Seu filho aprenderá mais depressa se as regras não forem muitas. Se você passa o dia reclamando dele, talvez esteja se preocupando com coisas insignificantes.

4- Invente coisas para distrair
Geralmente é fácil desviar a atenção de uma criança de alguma coisa que você não quer que ela faça para outra coisa que ela possa fazer. Distrair não é "ceder" e pode operar maravilhas.

5-Mantenha -se firme naquilo que é importante
Gritar e ameaçar não adianta nada. As crianças aprendem depressa a ignorar o dizer constante-"se você mexer na minha bolsa, leva um tapa"-que não significa coisa alguma.

6-Procure ser coerente
Isso, naturalmente, varia de acordo com sua paciência. Mas você não pode, um dia, abraçar o seu filho porque alimentou o gato e no dia seguinte, xingar porque ele derrubou a comida do gato para fora do prato.

7- Não se preocupe com os seus erros
É claro que as vezes você vai perder o controle e gritar, sem que haja, realmente motivo para isso. Não se preocupe. Se a atmosfera geral no lar for agradável e amorosa, seu filho captará os sentimentos positivos.

8-Peça desculpas a seu filho, se o castigou sem razão
Não tenha vergonha de dar uma explicação a seu filho toda vez que se exceder por estar cansada ou mal- humorada. Um beijo ou uma conversa faz esquecer a briga e ajuda a criança a aprender a pedir desculpas também.

9- Castigue imediatamente quando o comportamento for inadequado
Nunca ameace de tratar do caso mais tarde, ou deixe o castigo para ser dado pelo outro, seja pai ou mãe. E lembre-se bater ou gritar não adianta e você acaba perdendo o respeito. O castigo tem que ser coerente com o que a criança aprontou. Se riscou a parede faça limpar, se deixou de estudar para a prova para jogar videogame confisque o mesmo por uns dois dias.

terça-feira, 15 de outubro de 2013

O que os pais nunca devem fazer:



-Fazer só o que vocês, pai e/ou mãe, querem ou estão com vontade de fazer;
-Gritar com as crianças para serem atendido;
-Invadir a privacidade a que todo ser humano tem direito;
-Deixar de explicar os “porquês” das coisas, apenas impondo a “lei do mais forte” ;
-Deixar de atender as necessidades reais (fome, sede, segurança, afeto,interesse) dos filhos, porque você hoje esta cansado;
-Bater nos filhos para que eles se comportem (quando se fala em limites, muitas pessoas pensam que significa aprovação para dar palmadinhas, bater ou até espancar);
-Ser autoritário (dar ordem sem explicar o porquê, agir de acordo apenas com seu próprio interesse, da forma que lhe aprouver, mesmo que a cada dia sua vontade seja inteiramente oposta à do outro dia, por exemplo);
-Provocar traumas emocionais (toda criança tem capacidade de compreender um “não” sem ficar com problemas, desde que, evidentemente, este “não” tenha razão de ser e não seja acompanhado de agressões físicas ou morais). O que provoca traumas e problemas emocionais é, em primeiro lugar, a falta de amor e carinho, seguida de injustiça, violência física (bater nos filhos é uma forma comum de violência física que, em geral, começa com a palmadinha leve no bumbum), humilhações e desrespeito à criança.

quinta-feira, 10 de outubro de 2013

O que todos os pais devem fazer:



-Só dizer “não'' aos filhos quando houver uma razão concreta;
-Dizer “sim” sempre que possível e “não” sempre que necessário;
-Ensinar que os direitos são iguais para todos;
-Fazer a criança compreender que seus direitos acabam onde começam os direitos dos outros;
-Ensinar que existem OUTRAS pessoas no mundo;
-Mostrar que muitas coisas podem ser feitas e outras não podem ser feitas;
-Ensinar a tolerar pequenas frustrações no presente para que, no futuro, os problemas da vida possam ser superados com equilíbrio e maturidade (a criança que hoje aprendeu a esperar sua vez de ser servida à mesa amanhã não considerará um insulto pessoal esperar a vez na fila do cinema ou aguardar três ou quatro dias até que um chefe dê um parecer sobre sua promoção);
-Fazer a criança ver o mundo com uma conotação social (conviver) e não apenas psicológica (o meu desejo e o meu prazer são as únicas coisas que contam);
-Saber discernir entre o que é uma necessidade dos filhos e o que é apenas desejo.