quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

10 atitudes que aproximam pais e filhos





A criação de uma conexão duradoura exige carinho, dedicação e planejamento do tempo. As crianças precisam de atenção e perceber que, mesmo que a convivência diária seja curta, é de qualidade.

1-Independentemente da idade de seu filho, sempre converse com ele olhando nos olhos. Isso mostra atenção e honestidade.
2-Comemore pequenas coisas: o novo legume que a criança finalmente resolveu experimentar, um acerto em um jogo. Todo mundo gosta de elogios.
3-Se o dia livre estiver bonito, vá a um parque com a família, faça um piquenique.
4-Leia um livro com seu filho e peça que ele leia em voz alta alguns trechos – crianças que leem mais escrevem melhor e têm vocabulário mais amplo.
5-Desenhe ou pinte com seu filho. Deixe-o livre para escolher cores e o estimule a falar sobre o que está fazendo – muitos sentimentos são revelados assim
6-Vá para a cozinha em família: faça uma receita no fim de semana com a participação de todos e dê à criança tarefas seguras, longe de facas e do fogo.
7-Reserve 15 minutos da noite para conversar sobre o dia que está acabando. Deixe a criança contar o que aconteceu no seu dia e conte algo seu também.
8-Mostre álbuns de fotos e conte histórias da família para seu filho, se possível mostrando outros parentes. É importante que ele conheça suas origens.
9-Deixe os filhos convidarem amigos para passarem à tarde na sua casa. Procure não se intrometer nas conversas e brincadeiras: mostre respeito para poder exigir o mesmo.
10-Demonstre carinho e amor pelo seu cônjuge perto dos filhos. Eles aprenderão o que é um relacionamento equilibrado e buscarão o mesmo para eles.

sábado, 21 de dezembro de 2013

Feliz Natal!


Papai Noel: chegou a hora da verdade? Será que já está na hora de contar para seu filho que o bom velhinho não existe?

Fui entrevistada pela repórter do site da Disney Helena Bertho,
sobre Papai Noel. Segue matéria abaixo: http://www.disneybabble.com.br/br/natal/papai-noel-chegou-hora-da-verdade







O Natal vem chegando e, com ele, toda a magia desta época: entre luzes e enfeites, as crianças escrevem a cartinha do Papai Noel pedindo o presente escolhido para este ano. Mas será que eles já não estão grandes demais para continuar acreditando no bom velinho?
A psicóloga e psicopedagoga, Cynthia Wood Passianotto, explica que não existe uma idade certa para a criança deixar de acreditar na fantasia do Papai Noel. “A criança naturalmente descobre a realidade de acordo com sua maturidade. Cada uma tem seu tempo de desenvolvimento e é importante que os pais respeitem isso”.
Aliás, os pais devem tomar cuidado para não destruir essas crenças antes da hora, pois fantasias como o Papai Noel, Coelhinho da Páscoa e Fada dos Dentes são importantes para o desenvolvimento dos pequenos. “As crianças buscam nas fantasias explicações para aquilo que ainda não têm maturidade para compreender. E também é pela via do imaginário que podemos elaborar questões afetivas de nossa história psíquica”, conta a psicóloga Cláudia Bach.
Calendário infantil
Além disso, é com estas datas comemorativas tão esperadas que as crianças conseguem marcar a passagem do tempo em suas vidas e as representações simbólicas que estes momentos criam geram algumas das melhores lembranças que ficam da infância.
Assim, estimular essas fantasias é ótimo para o desenvolvimento dos filhos. Levar alguém vestido de Papai Noel à festa de fim de ano ou fazer pegadas de coelhinho pela casa na Páscoa, são formas de criar momentos mágicos e de grande encantamento para seus filhos, que também ajudam a fazer com que ele se sinta amado. “Esta crença na magia e no uso do pensamento mágico para a criança é necessária para ajudá-la a dominar a realidade e aprender a enfrentar o mundo”, diz Cynthia.
E por volta dos 7 anos...
A necessidade de magia e encantamento normalmente dura até por volta dos 7 ou 8 anos de idade, quando se dá início ao processo de maturação mental e a criança começa a enfrentar o mundo real. Mas essa idade não é uma regra.
“A sugestão é sempre deixar que a criança apresente a questão, pois ela inicia esse processo de descoberta aos poucos, observando as situações e as manobras da família em sustentar a fantasia do bom velhinho. São evidências que ela vai reunindo durante seu processo de crescimento e só vai tirar alguma conclusão lógica quando tiver maturidade para isso, o que pode demonstrar que ela estará preparada para essa etapa da descoberta”, afirma Cláudia.
Se os pais chamarem para uma conversa antes da hora, a criança pode sentir raiva, mágoa por ser forçada muito cedo a desistir de suas fantasias e desejos.
Respondendo às perguntas
E quando o filho fizer questionamentos, independente de sua idade, o ideal é que os pais respondam de forma sincera e natural, sem também ir além daquilo que a criança perguntou. Às vezes, as perguntas trazem apenas uma desconfiança e os pais não precisam revelar tudo ainda.
Ao mesmo tempo, tentar estender uma fantasia na qual o filho já não acredita também não funciona. Quando isso acontece, as crianças muitas vezes fingem acreditar no Papai Noel apenas para não magoar os pais. “Nestes casos, falta a percepção dos pais de que o filho cresceu e de que estão forçando a criança a ser mais infantil e imatura do que realmente é”, diz Cynthia.
Mas se alguma outra pessoa, como um primo ou colega da escola, contou a verdade para a criança e os pais perceberem que ele está ferido e precisa da fantasia, uma saída é dizer que a pessoa que contou tem outros costumes e tradições, mas que, em sua família, essa magia é sim importante.
De qualquer forma, o essencial é os pais não se preocuparem demais com a questão. Enquanto o filho não questionar a verdade sobre o Papai Noel, isso significa que essa crença ainda é importante para ele e basta esperar, pois as perguntas vão começar a surgir – e, mesmo que um pouco mais tarde, a criança vai entender o bom velinho é uma invenção. Mas enquanto acreditou, aquilo foi importante e bom para ela.                 


quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Papai Noel existe?



A magia do Natal, a figura do bom velhinho, a espera do presente, são fatos que fazem parte da história da criança e que ficam marcados para sempre em sua memória. Portanto, quando a criança é pequena os pais devem estimular a fantasia existente em torno do Papai Noel.
Na maioria das vezes, as crianças começam a desconfiar que Papai Noel não existe por volta dos 7 anos de idade. Elas demonstram a desconfiança quando percebem que são os pais que compram os presentes. Quando isso ocorre, aconselha-se a falar a verdade, questionando-lhes o que acham, como imaginam que seja o Papai Noel, o que as levou a pensar desta ou daquela maneira.
A infância é uma fase de extrema importância na vida de todos nós e cultivar as fantasias é saudável e contribui diretamente para a formação e desenvolvimento pessoal da criança.



O que dar aos filhos no natal?


Assunto polêmico: Milley e Justin!


Fui convidada recentemente para falar a repórter Raquel Paulino do Delas/Ig sobre os ídolos teens e novamente convidada pela repórter Marcela Munhoz do Diário do Grande ABC para falar sobre os mesmos. Aos interessados segue links das matérias: http://www.dgabc.com.br/Noticia/495981/justin-e-miley-so-para-maiores e http://delas.ig.com.br/filhos/2013-11-15/o-idolo-teen-do-meu-filho-ja-nao-e-mais-tao-exemplar-e-agora.html

sábado, 30 de novembro de 2013

22 coisas que pessoas felizes fazem diferente



(Essa é uma tradução do texto da Chiara Fucarino.)

Você pode acessar o texto original aqui: http://successify.net/2012/10/31/22-things-happy-people-do-differently/

Existem dois tipos de pessoas no mundo: aquelas que escolhem ser felizes e aquelas que optam por ser infelizes.
Ao contrário da crença popular, a felicidade não vem da fama, da fortuna ou de bens materiais. Ela vem de dentro. A pessoa mais rica do mundo pode estar miseravelmente infeliz, enquanto um sem-teto pode estar sorrindo e contente com a sua vida. As pessoas felizes o são porque se fazem felizes. Elas têm uma visão positiva da vida e permanecem em paz com elas mesmas.

A questão é: como elas fazem isso?
É muito simples. As pessoas felizes têm hábitos que melhoram suas vidas e se comportam de maneira diferente. Pergunte a uma pessoa feliz e ela vai dizer:

1. Não guarde rancor.
As pessoas felizes entendem que é melhor perdoar e esquecer que deixar que sentimentos negativos as dominem. Guardar rancor é prejudicial e pode causar depressão, ansiedade e estresse. Por que deixar que uma ofensa de alguém exerça algum poder sobre você? Se você esquecer os seus rancores, vai ganhar uma consciência clara e energia suficiente para apreciar as coisas boas da vida.

2. Trate a todos com bondade.
Você sabia que foi cientificamente provado que ser gentil faz você feliz? Ser altruísta faz seu cérebro produzir serotonina, um hormônio que diminui a tensão e eleva o seu espírito. Tratar as pessoas com amor, dignidade e respeito permite que você construa relacionamentos mais fortes.

3. Veja os problemas como desafios.
A palavra “problema” não faz parte do vocabulário de uma pessoa feliz. Um problema, na maioria das vezes, é visto como uma desvantagem, uma luta ou uma situação difícil. Mas quando encarado como um desafio, pode se transformar em algo positivo, como uma oportunidade. Sempre que você enfrentar um obstáculo, pense-o um desafio.

4. Expresse gratidão pelo que já tem.
Há um ditado popular que diz: “As pessoas mais felizes não têm o melhor de tudo, elas fazem o melhor de tudo com o que elas têm.” Você terá um sentido mais profundo de contentamento se contar suas bênçãos em vez de ansiar pelo que você não tem .

5. Sonhe grande.
As pessoas que têm o hábito de sonhar grande são mais propensas a realizar seus objetivos que aquelas que não o fazem. Se você se atreve a sonhar grande, sua mente vai assumir uma atitude focada e positiva.

6. Não se preocupe com as pequenas coisas.
As pessoas felizes se perguntam: “Será que este problema terá a mesma importância daqui a um ano?” Elas entendem que a vida é muito curta para se preocupar com situações triviais. Deixar os problemas rolarem à sua volta vai, definitivamente, deixar você à vontade para desfrutar de coisas mais importantes.

7. Fale bem dos outros.
Ser bom é melhor que ser mau. Fofocar pode até ser divertido, mas, geralmente, deixa você se sentindo culpado e ressentido. Dizer coisas agradáveis sobre as pessoas leva você a pensar positivo e a não se preocupar em julgá-las.

8. Não procure culpados.
Pessoas felizes não culpam os outros por seus próprios fracassos. Em vez disso, elas assumem seus erros e, ao fazê-lo, mudar para melhor.

9. Viva o presente.
Pessoas felizes não vivem do passado ou se preocupam com o futuro. Elas saboreiam o presente. Se envolvem em tudo o que está fazendo no momento. Param e cheiram as rosas.

10. Acorde no mesmo horário todos os dias.
Você já reparou que muitas pessoas bem-sucedidas tendem a ser madrugadores? Acordar no mesmo horário estabiliza o seu metabolismo, aumenta a produtividade e nos coloca em um estado calmo e centrado.

11. Não se compare aos outros.
Todos têm seu próprio ritmo. Então, por que se comparar aos outros? Pensar ser melhor que outra pessoa leva a um sentimento de superioridade não muito saudável e, se pensar o contrário, acabará se sentindo inferior. Então, concentre-se em seu próprio progresso.

12. Escolha seus amigos sabiamente.
A miséria adora companhia. Por isso, é importante cercar-se de pessoas otimistas que vão incentivá-lo a atingir seus objetivos. Quanto mais energia positiva em torno de você, melhor vai se sentir.

13. Não busque a aprovação dos outros.
As pessoas felizes não importam com o que os outros pensam delas. Seguem seus próprios corações, sem deixar os pessimistas desencorajá-los, e entendem que é impossível agradar a todos. Escute o que as pessoas têm a dizer, mas nunca busque a aprovação de ninguém.

14. Aproveite seu tempo para ouvir.
Fale menos, ouça mais. Escutar mantém a mente aberta. Quanto mais você ouve, mais conteúdo você absorve.

15. Cultive relacionamentos sociais.
Uma pessoa só é uma pessoa infeliz. Pessoas felizes entendem o quão importante é ter relações fortes e saudáveis. Sempre tenha tempo para encontrar e falar com sua família e amigos.

16. Medite.
Ficar no silêncio ajuda você a encontrar sua paz interior. Você não tem que ser um mestre zen para alcançar a meditação. As pessoas felizes sabem como silenciar suas mentes, em qualquer hora e lugar, para se acalmar.

17. Coma bem.
Tudo o que você come afeta diretamente a capacidade de seu corpo produzir hormônios, o que vai definir seu humor, energia e enfoque mental. Certifique-se de comer alimentos que vão manter seu corpo saudável e em boa forma e sua mente mais tranquila.

18. Faça exercícios.
Estudos têm mostrado que o exercício aumenta os níveis de felicidade e autoestima e produz a sensação de autorrealização.

19. Viva com o que é realmente importante.
As pessoas felizes mantêm poucas coisas ao seu redor porque elas sabem que excessos as deixam sobrecarregadas e estressadas. Estudos concluíram que os europeus são muito mais felizes que os americanos, porque eles vivem em casas menores, dirigem carros mais simples e possuem menos itens.

20. Diga a verdade.
Mentir corrói a sua autoestima e o torna antipático. A verdade sempre liberta. Ser honesto melhora sua saúde mental e faz com que os outros tenham mais confiança em você. Seja sempre verdadeiro e nunca se desculpe por isso.

21. Estabeleça o controle pessoal.
As pessoas felizes têm a capacidade de escolher seus próprios destinos. Elas não deixam os outros dizerem como devem viver suas vidas. Estar no controle completo de sua própria vida traz sentimentos positivos e aumenta a autoestima.

22. Aceite o que não pode ser alterado.
Depois de aceitar o fato de que a vida não é justa, você vai estar mais em paz com você mesmo. Portanto, concentre-se apenas no que você pode controlar e mudar para melhor.

sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Autoestima em 10 passos:

1. Transforme as lamentações em decisões. Deixe de ser uma pessoa passiva, inerte e assuma de si para si a responsabilidade de que a mudança da sua vida está nas suas mãos.

2. Trace objetivos alcançáveis e possíveis, mesmo que precise de etapas para a sua conquista, permita-se acreditar e decida em pequenas etapas estratégias que lhe permitam aos poucos ir aproximando do objetivo máximo. Não se esqueça que metas inatingível apenas servem para promover a frustração e para baixar a sua Autoestima.

3. Trabalhe o seu Autoconhecimento, questione-se os valores em que acredita dão soluções positivas na sua vida. Se não mude de opinião. Analise o que realmente é essencial e importante na sua vida. Isto irá ajudá-lo a tomar algumas decisões e a mudar algumas atitudes.

4. Assuma perante si as suas limitações e aceite-as com amor, a culpabilização e depreciação baixa a Autoestima. Assumir limitações e virtudes é a única forma de podermos depois trabalhar o que é possível melhorar. O que ainda não é possível melhorar, paciência, um passinho de cada vez. Não desperdice tempo e esforços em depreciar-se, essa energia pode ser aproveitada para novas conquistas. Não exagere na perfeição também dê-se a oportunidade de fazer o que pode sem se culpar e sem se punir.

5. Dedique-se a alguma atividade que goste muito. Ser bom em algo que aumenta a sua confiança e é divertido.

6. A Beleza por si só não traz felicidade. A Alegria e confiança trazem atratividade. Saiba como tirar o máximo partido dos seus pontos fortes, apreciá-los e evidencia-los.

7. Aprenda a aceitar e a lidar com os seus desafios da vida (problemas). Questões por resolver podem minar sua confiança. Decida o que precisa ser feito, faça e siga em frente, ter força para resolver as suas questões amplifica a sua Autoestima.

8. Nunca, jamais se critique a si mesmo. Quando queremos vender um produto não vamos fazer má publicidade dele porque ninguém o vai querer, em termos vivenciais é igual se nos depreciamos constantemente perante os outros eles irão aprender a fazer o mesmo conosco porque é assim que os ensinamos. Substitua palavras negativas com positivas ou neutras.

9. A qualidade de seus relacionamentos tem um profundo efeito sobre sua Autoestima. Evite pessoas que tenham pena de si, ou que se queixam muito. Encontrar novos companheiros otimistas que estão desfrutando a vida como a sua atitude vai passar para você. Também, se estamos sempre a falar de coisas negativas e de problemas acabamos por afastar os outros de nossa vida. Irradie positividade, seja um sol e ilumine as pessoas à sua volta, tatue o coração dos outros com boas atitudes e será assim que eles o recordarão.

10. Sorria e seja uma pessoa delicada, a sua expressão facial e postura corporal afetam suas emoções e podem mudar o dia de outras pessoas. As pessoas sorridentes são sempre lembradas com um sorriso.

quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Passos que os pais podem dar no sentido de ajudar as suas crianças com Distúrbio de Ansiedade:



-Aceitar que a única via para que a criança ultrapasse estas dificuldades é enfrentando o problema. Se a criança insiste em dormir na cama dos pais, acompanhe-a até ao próprio quarto e diga-lhe que vai ficar tudo bem e que não há por que ter medo. Ler uma história no meio da noite pode ser penoso, mas ajudá-lo-á a recuperar o sono.
-As crianças devem ser encorajadas a participar nas atividades que habitualmente provocam ansiedade. Aos pais compete ajudá-las a deter-se nos aspectos positivos da atividade, dar-lhes ânimo, educa-las para o otimismo.
-Criar tarefas que fomentem a sensação de autonomia da criança ajudará a ultrapassar estas dificuldades. Refiro-me a atribuir-lhes alguns afazeres dentro de casa, pedir a sua ajuda.
As crianças precisam de exemplos honestos e apreciam que os pais lhes contem as suas próprias experiências. Quando os pais expõem os seus medos enquanto crianças e a forma como os ultrapassaram, estão ajudando os filhos a acreditar que é possível vencer os seus.
A prática regular de exercício físico é eficaz na redução dos níveis de ansiedade. Substituir a televisão e o computador por atividades esportivas ajudará a combater o problema.

Distúrbios da Ansiedade

Os Distúrbios da Ansiedade não são um problema exclusivo do universo adulto: eles afetam 13 de cada 100 crianças e adolescentes entre 9 e 17 anos de idade. As meninas são mais acometidas que os meninos e, em metade dos casos, as crianças apresentam Ansiedade associada a Depressão.

A Ansiedade é um sentimento natural tanto na infância como em qualquer outra etapa da vida. Crianças de 8 meses de idade podem apresentar sintomas de ansiedade sempre que se separam dos pais. Isto é normal. Entre os 6-8 anos de idade, a ansiedade se volta para o desempenho escolar e o relacionamento com os coleguinhas. Crises de ansiedade também podem ocorrer quando a criança passa por mudanças significativas como troca de escola ou de casa, falecimento de entes queridos, chegada de novos irmãozinhos, separação dos pais e etc.

O limite da normalidade do nível de Ansiedade está na sua repercussão sobre o comportamento. E vamos ser sinceros: você não precisa ser um especialista para perceber que algo não vai bem. Crianças não devem ser excessivamente preocupadas ou apreensivas com o futuro. Não é típico de uma criança apresentar frequentemente dores de cabeça, náuseas, vômitos, falta de ar, diarreia, palpitações, dificuldade de concentração, agressividade ou medos em excesso. Se isto está acontecendo - e parece estar associado a situações específicas -, é bem possível que a criança esteja sofrendo de algum Distúrbio da Ansiedade, justificando uma avaliação e tratamento psicológico.

Em todos os casos, o papel dos pais e cuidadores é essencial para o sucesso do tratamento para a ansiedade.

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

8 dicas de Rossanna Petrosino- Fonoaudióloga do Espaço Ser Gente



Algumas dicas para os pais com a criança em fase de aquisição de linguagem :

Desde o nascimento dos filhos, um dos momentos mais esperados é o da primeira palavra.

Antes mesmo do seu filho começar a emitir os primeiros sons, algumas atitudes devem ser evitadas. Entenda quais são os principais erros cometidos e aprenda a evitá-los:

1. Não repita a palavra errada
2. Não use palavras substitutas
3. Não antecipe nem interrompa a criança
4. Não aceite somente a linguagem gestual
5. Evite chupeta ou mamadeira após os dois anos de idade
6. Não torne a palavra errada uma diversão para a família
7. Fale na altura da criança sempre que possível (olho a olho)
8. Se necessário, procure ajuda.

terça-feira, 22 de outubro de 2013

Algumas regrinhas que podem ajudar na disciplina:

 
 
1- Elogie mais, castigue menos
As crianças gostam de agradar (na maior parte do tempo). E querem ser notadas. Se você recompensar o comportamento desejável, elas o repetirão para agradar. Um abraço, um sorriso, demonstrar interesse pelo que fazem, essas são as maiores recompensas que você pode dar.

2- Seja razoável nas suas expectativas
Crianças as vezes não entendem certas noções como as de "arrumado", "depressa", "quieto", "espera", "que modos são esses?" Dê-lhes tempo e oportunidade para aprender.

3- Guarde o "não" para quando for realmente preciso
Seu filho precisa de que você lhe estabeleça limites. Se tudo for permitido, ele ficará muito confuso e atrapalhado. Mas decida-se, de uma vez, o que é mais importante. Seu filho aprenderá mais depressa se as regras não forem muitas. Se você passa o dia reclamando dele, talvez esteja se preocupando com coisas insignificantes.

4- Invente coisas para distrair
Geralmente é fácil desviar a atenção de uma criança de alguma coisa que você não quer que ela faça para outra coisa que ela possa fazer. Distrair não é "ceder" e pode operar maravilhas.

5-Mantenha -se firme naquilo que é importante
Gritar e ameaçar não adianta nada. As crianças aprendem depressa a ignorar o dizer constante-"se você mexer na minha bolsa, leva um tapa"-que não significa coisa alguma.

6-Procure ser coerente
Isso, naturalmente, varia de acordo com sua paciência. Mas você não pode, um dia, abraçar o seu filho porque alimentou o gato e no dia seguinte, xingar porque ele derrubou a comida do gato para fora do prato.

7- Não se preocupe com os seus erros
É claro que as vezes você vai perder o controle e gritar, sem que haja, realmente motivo para isso. Não se preocupe. Se a atmosfera geral no lar for agradável e amorosa, seu filho captará os sentimentos positivos.

8-Peça desculpas a seu filho, se o castigou sem razão
Não tenha vergonha de dar uma explicação a seu filho toda vez que se exceder por estar cansada ou mal- humorada. Um beijo ou uma conversa faz esquecer a briga e ajuda a criança a aprender a pedir desculpas também.

9- Castigue imediatamente quando o comportamento for inadequado
Nunca ameace de tratar do caso mais tarde, ou deixe o castigo para ser dado pelo outro, seja pai ou mãe. E lembre-se bater ou gritar não adianta e você acaba perdendo o respeito. O castigo tem que ser coerente com o que a criança aprontou. Se riscou a parede faça limpar, se deixou de estudar para a prova para jogar videogame confisque o mesmo por uns dois dias.

terça-feira, 15 de outubro de 2013

O que os pais nunca devem fazer:



-Fazer só o que vocês, pai e/ou mãe, querem ou estão com vontade de fazer;
-Gritar com as crianças para serem atendido;
-Invadir a privacidade a que todo ser humano tem direito;
-Deixar de explicar os “porquês” das coisas, apenas impondo a “lei do mais forte” ;
-Deixar de atender as necessidades reais (fome, sede, segurança, afeto,interesse) dos filhos, porque você hoje esta cansado;
-Bater nos filhos para que eles se comportem (quando se fala em limites, muitas pessoas pensam que significa aprovação para dar palmadinhas, bater ou até espancar);
-Ser autoritário (dar ordem sem explicar o porquê, agir de acordo apenas com seu próprio interesse, da forma que lhe aprouver, mesmo que a cada dia sua vontade seja inteiramente oposta à do outro dia, por exemplo);
-Provocar traumas emocionais (toda criança tem capacidade de compreender um “não” sem ficar com problemas, desde que, evidentemente, este “não” tenha razão de ser e não seja acompanhado de agressões físicas ou morais). O que provoca traumas e problemas emocionais é, em primeiro lugar, a falta de amor e carinho, seguida de injustiça, violência física (bater nos filhos é uma forma comum de violência física que, em geral, começa com a palmadinha leve no bumbum), humilhações e desrespeito à criança.

quinta-feira, 10 de outubro de 2013

O que todos os pais devem fazer:



-Só dizer “não'' aos filhos quando houver uma razão concreta;
-Dizer “sim” sempre que possível e “não” sempre que necessário;
-Ensinar que os direitos são iguais para todos;
-Fazer a criança compreender que seus direitos acabam onde começam os direitos dos outros;
-Ensinar que existem OUTRAS pessoas no mundo;
-Mostrar que muitas coisas podem ser feitas e outras não podem ser feitas;
-Ensinar a tolerar pequenas frustrações no presente para que, no futuro, os problemas da vida possam ser superados com equilíbrio e maturidade (a criança que hoje aprendeu a esperar sua vez de ser servida à mesa amanhã não considerará um insulto pessoal esperar a vez na fila do cinema ou aguardar três ou quatro dias até que um chefe dê um parecer sobre sua promoção);
-Fazer a criança ver o mundo com uma conotação social (conviver) e não apenas psicológica (o meu desejo e o meu prazer são as únicas coisas que contam);
-Saber discernir entre o que é uma necessidade dos filhos e o que é apenas desejo.

segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Perder um bichinho de estimação é uma experiência muito dolorosa para as crianças.



Infelizmente os animais de estimação passam pela vida de uma família e um dia vão embora. Mas uma criança não compreende o caráter relativamente efêmero dessa relação; muitas nem sequer se lembram de suas vidas sem o animal. Portanto, lidar com a morte de algo tão querido costuma ser uma experiência muito traumática para as crianças, talvez a primeira que têm de enfrentar.

Diga a verdade
Alguns pais tentam preservar seus filhos da dor da perda e não falam da morte do animal ou não são honestos sobre o que realmente aconteceu. É comum o uso de eufemismos como “ele foi embora” ou “foi dormir”, por exemplo. Isso pode deixar a criança ainda mais confusa, com medo e traída quando ela finalmente descobre a verdade. É melhor ser franco com seu filho e permitir que ele tenha a oportunidade de sofrer do seu jeito. Portanto, diga-lhe, com uma voz suave e sem a presença de outras pessoas, que o bichinho morreu.

Escolha um lugar familiar à criança
Como seu quarto e explique que ele não voltará mais, e que isso não é culpa dela.

Conte como ele morreu
Morreu de doença ou velhice, e responda a todas as perguntas que a criança fizer aberta e honestamente. Fale que é natural sentir-se triste e com raiva, e que perder um animal é uma experiência difícil. Dê a ela a oportunidade de conversar com você a respeito do que está sentindo.

Compartilhe seu sofrimento
Seja sincero também sobre sua própria dor, não tente escondê-la. Se você passou por uma experiência semelhante na sua infância, conte ao seu filho, diga como se sentiu na época e mostre uma foto sua com seu pet, se tiver. Ao compartilhar sua história e mostrar seu sofrimento atual, seu filho vai sentir-se menos sozinho.

Respeite o tempo da criança
Luto é um processo, não um evento. Por isso, dê a seu filho o tempo necessário para que possa superar a dor. Deixe que ele chore não o force a sentir-se melhor. Também não lhe diga que já está crescido o bastante para se deixar abater. Crianças precisam de mais tempo para digerir a morte.

Dê a criança a chance de dizer adeus a seu animalzinho
Se a criança desejar, realize uma cerimônia de despedida do animal; um ritual pode ajudá-la a aceitar a morte como um fato consumado. Você pode sugerir-lhe que escreva uma carta de despedida ou, se for muito pequena, que faça um desenho.

Não se apresse em dar outro animal
Espere até acolher um novo pet; você poderá causar mais danos do que benefícios, e é bem provável que a criança se sinta ressentida ou culpada. Lembre-se de que, mesmo depois de anos, a criança ainda vai precisar conversar e recordar velhas histórias do animal que perdeu.

terça-feira, 17 de setembro de 2013

Como ajudar a criança ou adolescente a lidar com a morte de um familiar ou ente querido:



Uma criança pode ter mais dificuldade em aceitar a perda de um familiar do que um adulto, pois nem sempre tem a bagagem da vida para compreender o que realmente aconteceu e nem sempre sabe como gerir as suas emoções. Uma criança sente saudades da pessoa que partiu e preocupa-se como essa pessoa está e onde se encontra. Uma criança que está passando por uma perda necessita de todo o apoio dos adultos que a rodeiam.

Usualmente uma criança que experiencia a dor de uma perda demonstra:

- Depressão e ansiedade;
- Atitudes de fúria sem motivo aparente;
- Finge que é mais nova do que a sua idade;
- Culpa-se pelo fato de a pessoa ter desaparecido da sua vida.

Deve ser considerado ajuda de um psicólogo quando:

- Menciona que deseja ir embora com a pessoa que faleceu;
- O seu rendimento na escola diminui;
- Deixa de conseguir interagir socialmente;
- Tenha dificuldades em adormecer e pesadelos.

Como é que as crianças sentem uma perda

As crianças não são como os adultos quando sofrem uma perda; sofrem descontinuamente e não demonstram o seu sofrimento. Isto não significa que a criança não sofra, apenas significa que a criança não é capaz de se focar nessa emoção durante muito tempo. Este sentimento de perda e de tristeza pode voltar sempre que surgir uma nova fase da sua vida. Todavia, tudo dependerá da idade da criança. Uma criança de 2 ou 3 anos de idade ainda não compreende o conceito de morte, mas sente a tensão familiar que a rodeia. Uma criança em período pré-escolar com 5 anos poderá compreender um pouco do conceito de morte, mas poderá pensar que a morte é uma espécie de sono em que a pessoa entra, podendo acreditar que a pessoa mais tarde ou mais cedo voltará. Por volta dos 6 anos de idade, ela começa a sentir medo da morte, e à medida que a idade aumenta percebe que a morte é algo final que acontece a todos.

Já os adolescentes têm uma grande dificuldade em lidar com a perda. Embora pareça que já tenham idade e aparência para conseguirem lidar com a morte, estes não são capazes de o fazer. Por vezes, o melhor é consultar um psicólogo para ajudar a passar esta fase.

sábado, 7 de setembro de 2013

O colégio ideal para seu filho

Nesta época do ano começa as matrículas nos colégios para 2014 e muitos pais estão em dúvida sobre em que lugar matricular seu filho(a).
As crianças nascem com personalidades distintas, que precisam ser moldadas e adaptadas ao seu convívio social. Muitas crianças, pela sua rebeldia, temperamento forte, falta de educação adequada ou por influências externas precisam de uma educação mais rígida. Já outras são mais introspectivas ou criativas e precisam de locais adequados para desenvolver suas capacidades. O fundamental é os pais conhecerem seus filhos e entender as necessidades dos mesmos. Por isso existem escolas com diferentes linhas pedagógicas, para lidar melhor com a individualidade de cada criança.
É muito importante que os pais conheçam e compreendam a metodologia e as principais linhas educacionais utilizadas nas instituições. Só assim poderão optar pela escola que melhor atenda à filosofia, valores e às expectativas da família.

quarta-feira, 24 de julho de 2013

Os 20 pedidos dos filhos de pais separados

Li esta reportagem no Centro de Psicologia do Desenvolvimento e achei muito interessante passar estas dicas para os pais separados. Vale a pena prestar atenção!



Mãe e Pai ...

1 - Nunca esqueçam: eu sou a criança de vocês os dois. Agora, só tenho um pai ou uma mãe com quem eu moro e que me dedica mais tempo. Mas preciso também do outro.
2 - Não me perguntem se eu gosto mais um ou do outro. Eu gosto de “igual” modo dos dois. Então não critique o outro na minha frente. Porque isso dói.
3 - Ajudem-me a manter o contacto com aquele de entre vocês com quem não fico sempre. Marque o seu número de telefone para mim, ou escreva-me o seu endereço num envelope. Ajudem-me, no Natal ou no seu aniversário, para poder preparar um presente para o outro. Das minhas fotos, façam sempre uma cópia para o outro.
4 - Conversem como adultos. Mas conversem. E não me usem como mensageiro entre vocês - ainda menos para recados que deixarão o outro triste ou furioso.
5 - Não fiquem tristes quando eu for ter com o outro. Aquele que eu deixo não precisa pensar que não vou mais amá-lo daqui há alguns dias. Eu preferia sempre ficar com vocês dois. Mas não posso dividir-me em dois pedaços - só porque a nossa família se rasgou.
6 - Nunca me privem do tempo que me pertence com o outro. Uma parte de meu tempo é para mim e para a minha Mãe; uma parte de meu tempo é para mim e para o meu Pai. Sejam consequentes aqui.
7 - Não fiquem surpreendidos nem chateados quando eu estiver com o outro e não der noticias. Agora tenho duas casas. E preciso distingui-las bem - senão não sei mais onde fico.
8 - Não me passem ao outro, na porta da casa, como um pacote. Convidem o outro por um breve instante dentro e conversem como vocês podem ajudar a facilitar a minha vida. Quando me vierem buscar ou levar de volta, deixem-me um breve instante com vocês dois. Não destruam isso, em que vocês se chateiam ou brigam um com o outro.
9 - Vão buscar-me na casa dos avós, na escola ou na casa de amigos se vocês não puderem suportar o olhar do outro.
10 - Não briguem na minha frente. Sejam ao menos tanto tão educados quanto vocês seriam com outras pessoas, como vocês também o exigem de mim.
11 - Não me contem coisas que ainda não posso entender. Conversem sobre isso com outros adultos, mas não comigo.
12 - Deixem-me levar os meus amigos na casa de cada um. Eu desejo que eles possam conhecer a minha Mãe e o meu Pai e achá-los simpáticos.
13 - Concordem sobre o dinheiro. Não desejo que um tenha muito e o outro muito pouco. Tem de ser bom para os dois, assim poderei ficar à vontade com os dois.
14 - Não tentem "comprar-me". De qualquer forma, não consigo comer todo o chocolate que eu gostaria.
15 - Falem-me francamente quando não dá para "fechar o orçamento". Para mim, o tempo é bem mais importante que o dinheiro. Divirto-me bem mais com um brinquedo simples e engraçado que com um novo brinquedo.
16 - Não sejam sempre "activos" comigo. Não tem de ser sempre alguma coisa de louco ou de novo quando vocês fazem alguma coisa comigo. Para mim, o melhor é quando somos simplesmente felizes para brincar e que tenhamos um pouco de calma.
17 - Deixem o máximo de coisas idênticas na minha vida, como estava antes da separação. Comecem com o meu quarto, depois com as pequenas coisas que eu fiz sozinho com meu Pai ou com minha Mãe.
18 - Sejam amáveis com os meus outros avós - mesmo que, na sua separação, eles ficarem mais do lado do seu próprio filho. Vocês também ficariam do meu lado se eu estivesse com problemas! Não quero perder ainda os meus avós.
19 - Sejam gentis com o novo parceiro que vocês encontram ou já encontraram. Preciso também me entender com essas outras pessoas. Prefiro quando vocês não se vêem com ciúme. Seria de qualquer forma melhor para mim quando vocês dois encontrassem rapidamente alguém que vocês poderiam amar. Vocês não ficariam tão chateados um com o outro.
20 - Sejam optimistas. Vocês não conseguiram gerir o seu casal - mas nos deixem ao mínimo o tempo para que, depois, isso se passe bem. Releiam todos os meus pedidos. Talvez vocês conversem sobre eles. Mas não briguem. Não usem os meus pedidos para censurar o outro, tanto mal que ele podia ter sido comigo. Se vocês o fizerem, vocês não terão entendido como eu me sinto e o que preciso para ser feliz.

(Fonte - Tribunal de Família e Menores de Cochem-Zell / Alemanha)


quinta-feira, 18 de julho de 2013

Como elevar a autoestima das crianças:

A nossa autoestima começa a ser desenvolvida na infância, e a relação pais e filhos é de extrema importância para o desenvolvimento positivo da mesma. 




- Abandone as criticas e comece a elogiar: Quando damos atenção a alguma coisa, nós a alimentamos e a tendência é que ela cresça. Criticar a criança é dar atenção a seu lado negativo, o que o fortalece. A criança deseja atenção. Elogiar é uma forma de dar atenção positiva, assim você preenche o anseio da criança e é natural que ela faça mais coisas para ser elogiada. A crítica é uma atenção negativa, mas ainda assim é um tipo de atenção. Para a criança, a atenção negativa é melhor do que nenhuma atenção. A indiferença é a pior coisa para ela. A Ausência de elogios e críticas é a própria indiferença. Por isso, se você não elogia, ou seja, não dá a atenção positiva, a criança vai buscá-la de outras formas. E a forma mais fácil de recebê-la é praticando coisas negativas pois os pais facilmente se irritam e começam a brigar e criticar. Assim, a criança é reconhecida e se sente alguém, mesmo que seja através de algo negativo. Para ela, é melhor ser reconhecida por algo negativo, do que se sentir ninguém através da indiferença.

- Pare de descontar suas frustrações nas crianças: Temos uma tendência a descontar nossas frustrações nas pessoas mais próximas. Se as consequências são terríveis para os relacionamentos adultos, imagine então para as crianças. Elas começam a sentir que são um estorvo e que são culpadas pelo sofrimento dos pais. Crescem medrosas e inseguras.

- Permita que seu filho tente, erre e acerte: Seria bom se pudéssemos criar nossos filhos de forma perfeita e evitar para eles todo tipo de sofrimento, não é mesmo? Não, não seria. Faz parte do crescimento, do fortalecimento da autoestima o processo de tentativa e erro. Conselhos pouco adiantam. A experiência é que traz a autoconfiança. Deixe que a criança faça sozinha, oriente no que for necessário quando ela pedir ajuda. Quando os filhos são muito pequenos, obviamente que temos que fazer mais por eles. Mas eles crescem, precisam começar a comer sozinhos, tomar banho, escolher as roupas (mesmo que a combinação fique estranha pra você). E quando crescerem vão precisar aprender a fazer outras escolhas: Namoros, amizades, cursos, esportes e etc. Filhos de pais que fazem tudo por eles são normalmente pessoas extremamente inseguras.

- Relaxe um pouco nas cobranças: Normalmente aqueles pais que cobram demais são os mesmos que também não elogiam ou elogiam pouco. Você cobra e a criança faz, mas, por mais que ela faça, os níveis de exigência aumentam e você cobra mais ainda. É sufocante! A sensação é que ela nunca é boa o suficiente. Nem preciso dizer o quanto isso interfere na autoestima e pode prejudicar a vida profissional e pessoal. Os mais estudiosos e organizados nem sempre são os mais bem sucedidos na vida. Muitas pessoas não se enquadram nos moldes e métodos da escola e da sociedade, passando uma impressão de que são inadequados e não serão bem sucedidas por isso. No entanto, essas pessoas se tornam muitas vezes profissionais acima da média em áreas tradicionais e outras menos convencionais.

- Abandone o hábito de comparar negativamente os filhos a outras crianças e pessoas: Esse método negativo funciona da mesma forma que a crítica, pois ressalta os aspectos negativos dando atenção a eles. Normalmente se você usa frases do tipo “Seu irmão faz tal coisa e você não consegue, veja fulano, filho da vizinha, é tão estudioso...” A criança se sente inferiorizada, pois todo mundo é melhor do que ela, todo mundo tem qualidades e ela, não. Ela tende a ficar numa busca incessante de reconhecimento e aprovação dos pais.


- Abandone o hábito de criticar seus filhos na frente de outras pessoas: Essa é uma das formas mais nocivas de crítica. Fica marcado nas emoções da criança. Ela se sente humilhada, não sabe se defender nem consegue entender o que se passa, o que acaba levando a uma autoestima muito baixa. Muitos pais tem esse hábito irresistível de falar mal dos filhos na frente de outras pessoas. Alguém já viu isso funcionar no sentido de melhorar o comportamento do filho? Eu duvido. Cria apenas raiva, insatisfação e piora os relacionamentos. Persistir fazendo o que não funciona, é insanidade.

- Deixe de lado a chantagem emocional: Esse método é fruto da insegurança do adulto que sente que precisa manipular a criança para que ela aja conforme sua vontade. Faz os filhos se sentirem culpados. A culpa acumulada é extremamente nociva pra auto estima. A criança vira um robô que tenta sempre atender as expectativas para não se sentir culpada

- Deixe o seu filho ser o que ele quiser: O papel do filho não é dar continuidade a vida dos pais, nem o de realizar as coisas que os pais não conseguiram. A maneira de você resolver as suas frustrações é lidando com elas. Os filhos podem ter aspirações semelhantes aos pais, mas podem também desejar seguir caminhos bem diferentes. É possível ser bem sucedido em qualquer profissão, é possível também ser feliz em qualquer área. Deixe o seu filho ser o que ele quiser e lhe dê apoio. Liberte-se das crenças de que tal profissão é ruim, que não dá dinheiro. Você terá sucesso fazendo o que ama.

domingo, 14 de julho de 2013

Coisas que jamais devem ser ditas as crianças:

Os pais são os exemplos dos filhos e suas atitudes podem ter um impacto positivo ou negativo na formação da personalidade e identidade social da criança. 


Por isso, de acordo com o pediatra Marcelo Reibscheid, do Hospital e Maternidade São Luiz, em São Paulo, existem algumas coisas que jamais devem ser ditas às crianças ou faladas na frente delas. Veja quais são:

1 – Não rotule seu filho de pestinha, chato, lerdo ou outro adjetivo agressivo, mesmo que de brincadeira. Isso fará com que ele se torne realmente isso.

2 – Não diga apenas sim. Os nãos e porquês fazem parte da relação de amizade que os pais querem construir com os filhos.

3 – Não pergunte à criança se ela quer fazer uma atividade obrigatória ou ir a um evento indispensável. Diga apenas que agora é a hora de fazer.

4 – Não mande a criança parar de chorar. Se for o caso, pergunte o motivo do choro ou apenas peça que mantenha a calma, ensinando assim a lidar com suas emoções.

5 – Não diga que a injeção não vai doer, porque você sabe que vai doer. A menos que seja gotinha, diga que será rápido ou apenas uma picadinha, mas não engane.

6 – Não diga palavrões. Seu filho vai repetir as palavras de baixo calão que ouvir.

7 – Não ria do erro da criança. Fazer piada com mau comportamento ou erros na troca de letras pode inibir o desenvolvimento saudável.

8 – Não diga mentiras. Todos os comportamentos dos pais são aprendidos pelos filhos e servem de espelho.

9 – Não diga que foi apenas um pesadelo e mande voltar para a cama. As crianças têm dificuldade de separar o mundo real do imaginário. Quando acontecer um sonho ruim, acalme seu filho e leve-o para a cama, fazendo companhia até dormir.

10 – Nunca diga que vai embora se não for obedecido. Ameaças e chantagens nunca são saudáveis.


Fonte:   http://itodas.uol.com.br/mae/o-que-nao-se-deve-falar-para-as-criancas/

Ajudando as crianças ansiosas com técnicas de Terapia Comportamental e Cognitiva (TCC):

A TCC pressupõe que muitos problemas de ansiedade estão relacionadas à forma como pensamos.
Já que podemos mudar a forma como pensamos, podemos aprender a controlar nossos sentimentos ansiosos:
Pensar de forma mais positiva pode ajudar a nos sentirmos melhor;
Pensar de forma mais negativa pode fazer com que fiquemos com medo, tensos, tristes, zangados ou desconfortáveis.
É importante ensinar a criança a entender seus pensamentos. 

As crianças com ansiedade tendem a:
Pensar de forma negativa e crítica;
Super estimar a probabilidade de acontecerem coisas ruins;
Focar nas coisas que dão errado;
Subestimar sua habilidade para lidar com as dificuldades;
Ter expectativas de insucesso.
A TCC é uma maneira prática e divertida de ajudar a criança a:
Identificar essas formas negativas de pensar;
Descobrir a ligação entre o que ela pensa, como ela se sente e o que ela faz;
Checar evidências para os seus pensamentos;
Desenvolver novas habilidades para lidar com sua ansiedade.

terça-feira, 18 de junho de 2013

Diga não a Cura Gay!


A Opas [Organização Pan-Americana da Saúde] tem posições claras sobre as terapias de cura, chamadas de terapias de reversão, que não têm fundamento do ponto de vista científico e são eticamente inaceitáveis. Se estamos lutando por uma sociedade livre de ódio, violência, preconceito, como retroceder a um patamar que o mundo já reconheceu como equivocado, que é a patologização (transformação em doença) da homossexualidade?
Muitos pais coagem seus filhos a serem submetidos a tais terapias, gerando inúmeros casos de suicídio reportados nas Américas.
Tal conduta é internacionalmente tipificada como maus tratos e tortura.
Se você conheça algum psicólogo ou profissional da saúde engajado em tal violação de direitos e não sente que nosso país seja sério o bastante para lidar com a situação, denuncie internacionalmente.

Anistia Internacional - http://anistia.org.br/contato
Comissão Interamericana de Direitos Humanos - http://www.cidh.oas.org/comissao.htm
ACNUDH (Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos) - http://www.onu.org.br/onu-no-brasil/acnudh/

quarta-feira, 12 de junho de 2013

O que faz um psicopedagogo?


1. O que é a psicopedagogia?

A Psicopedagogia estuda o processo de aprendizagem e suas dificuldades, tendo, portanto, um caráter preventivo e terapêutico. Preventivamente deve atuar não só no âmbito escolar, mas alcançar a família e a comunidade, esclarecendo sobre as diferentes etapas do desenvolvimento, para que possam compreender e entender suas características evitando assim cobranças de atitudes ou pensamentos que não são próprios da idade. Terapeuticamente a psicopedagogia deve identificar, analisar, planejar, intervir através das etapas de diagnóstico e tratamento.

2. Quem são os psicopedagogos?

São profissionais preparados para atender crianças ou adolescentes com problemas de aprendizagem, atuando na sua prevenção, diagnóstico e tratamento clínico ou institucional.

3. Onde atuam?

O psicopedagogo poderá atuar na clínica (psicopedagogia clínica) ou em escolas e empresas (psicopedagogia institucional)

4. Como se dá o trabalho na clínica?

O psicopedagogo, através do diagnóstico clínico, irá identificar as causas dos problemas de aprendizagem. Para isto, ele usará instrumentos tais como, provas operatórias (Piaget), provas projetivas (desenhos), TDE, anamnese.
Na clínica, o psicopedagogo fará uma entrevista inicial com os pais ou responsáveis para conversar sobre horários, quantidades de sessões, honorários, a importância da frequência e da presença. O histórico do sujeito, desde seu nascimento, será relatado numa entrevista chamada anamnese, com os pais ou responsáveis.

5. O diagnostico é composto de quantas sessões?

Entre 8 a 10 sessões, sendo de uma a duas sessões por semana, com duração de 1 hora cada.

6. E depois do diagnóstico?

O diagnóstico poderá confirmar ou não as suspeitas do psicopedagogo. O profissional poderá identificar problemas de aprendizagem. Neste caso ele indicará um tratamento psicopedagógico, mas poderá também identificar outros problemas e aí ele poderá indicar um fonoaudiólogo, um neurologista, ou outro profissional a depender do caso.

7. E o tratamento psicopedagógico?

O tratamento poderá ser feito com o próprio psicopedagogo que fez o diagnóstico, ou poderá ser feito com outro psicopedagogo.
Durante o tratamento são realizadas diversas atividades, com o objetivo de identificar a melhor forma de se aprender e o que poderá estar causando este bloqueio. Para isto, o psicopedagogo utilizará recursos como jogos, desenhos, brinquedos, brincadeiras, conto de histórias, computador e outras situações que forem oportunas. A criança, muitas vezes, não consegue falar sobre seus problemas e é através de desenhos, jogos, brinquedos que ela poderá revelar a causa de sua dificuldade. É através dos jogos que a criança adquire maturidade, aprende a ter limites, aprende a ganhar e perder, desenvolve o raciocínio, aprende a se concentrar, adquire maior atenção.
O psicopedagogo solicitará, algumas vezes, as tarefas escolares, observando cadernos, olhando a organização e os possíveis erros, ajudando-o a compreender estes erros.
Irá ajudar a criança ou adolescente, a encontrar a melhor forma de estudar para que ocorra a aprendizagem, organizando, assim, o seu modelo de aprendizagem.
O profissional poderá ir até a escola para conversar com o(a) professor(a), afinal é ela que tem um contato diário com o aluno e poderá dar muitas informações que possam ajudar no tratamento.

8. Como se dá o trabalho na Instituição?

O psicopedagogo na instituição escolar poderá:

- ajudar os professores, auxiliando-os na melhor forma de elaborar um plano de aula para que os alunos possam entender melhor as aulas;
- ajudar na elaboração do projeto pedagógico;
- orientar os professores na melhor forma de ajudar, em sala de aula, aquele aluno com dificuldades de aprendizagem;
- realizar um diagnóstico institucional para averiguar possíveis problemas pedagógicos que possam estar prejudicando o processo ensino-aprendizagem;
- encaminhar o aluno para um profissional (psicopedagogo, psicólogo, fonoaudiólogo etc) a partir de avaliações psicopedagógicas;
- conversar com os pais para fornecer orientações;
- auxiliar a direção da escola para que os profissionais da instituição possam ter um bom relacionamento entre si;
- Conversar com a criança ou adolescente quando este precisar de orientação.

9. O que é fundamental na atuação psicopedagógica?

A escuta é fundamental para que se possa conhecer como e o que o sujeito aprende, e como diz Nádia Bossa, “perceber o inter jogo entre o desejo de conhecer e o de ignorar”.
O psicopedagogo também deve estar preparado para lidar com possíveis reações frente a algumas tarefas, tais como: resistências, bloqueios, sentimentos, lapsos etc.
E não parar de buscar, de conhecer, de estudar, para compreender de forma mais completa estas crianças ou adolescentes já tão criticados por não corresponderem às expectativas dos pais e professores.

domingo, 26 de maio de 2013

Filhos responsáveis: Como atuar?



 Seu filho não nasce responsável ou irresponsável. O sentido da responsabilidade não se transmite geneticamente, mas se aprende com a experiência. A ação dos pais é básica e a vida em família constitui a principal escola.
A RESPONSABILIDADE SE APRENDE NA VIDA FAMILIAR
Um erro muito frequente de muitos pais é pretender prolongar além do devido à infância das crianças impedindo-lhes na prática que assumam responsabilidades.
A melhor idade para estabelecer o sentido da responsabilidade é entre os sete e os onze anos. Neste momento se vivem Períodos Sensitivos que facilitam o cumprir com o dever assumido ou escolhido:
  • ·         O amor à justiça.
  • ·         A disposição de ajudar.
  • ·         O desejo de ficar bem.
  • ·         A superação.

O que a criança adquire nesta idade sobre o sentido da responsabilidade é essencial já que o preparará para enfrentar as crises que acontecem na puberdade e adolescência.
Certamente, pode começar muito antes. Tenha em conta que uma criança a qual lhe permite fazer de tudo não é mais feliz que aquela a qual se lhe exige com amor.

NUNCA É MUITO CEDO PARA EDUCAR NA RESPONSABILIDADE
  Para que uma criança aprenda a ser responsável, os pais devem:
1.       DESTACAR-LHE RESPONSABILIDADES: Se os pais fazem tudo pela criança e tomam todas as decisões, a criança nunca aprenderá a ser responsável.
2.       COMEÇAR MUITO CEDO: Durante a infância. A seguir, na puberdade, a delegação de responsabilidades irá aumentando.
3.       INFORMAR-LHE SOBRE A EFICÁCIA DE SUAS RESPOSTAS: A criança deve saber como se está desenvolvendo e há de aprender com seus erros.
4.       DAR-LHES APROVAÇÃO E RECONHECIMENTO: Quando atuam de forma responsável. Isto lhes infundirá confiança e segurança em si próprios.

            Os encargos ou responsabilidades familiares:
É comum que em muitos lares os pais, e com frequência apenas a mãe, carreguem sobre seus ombros todos os trabalhos:

  • ·         As tarefas domésticas.
  • ·         A sustentação do lar.
  • ·         O cuidado da roupa de cada um.
  • ·         As gestões relacionadas com seus estudos: matrículas, uniformes, livros...

Entretanto, os pequenos encargos ou responsabilidades constituem uma forma maravilhosa de educar a responsabilidade. Além disso, contribuem para que todo o trabalho não recaia sempre nas mesmas pessoas. Ter um encargo concreto aos 4 ou 5 anos torna possível que aos 15 ou 16 anos seja lógico o colaborar no lar. Pelo contrário, se esperar que seu filho fique maior para exigir-lhe responsabilidade, isso vai ser difícil.

OS FILHOS DEVEM COLABORAR NO BOM ANDAMENTO DO LAR
 Do mesmo modo que desde muito pequeno acostumamos nossos filhos a que comam e se vistam sozinhos, devemos acostumar-lhe a ir fazendo por si próprio o que, razoavelmente, e de acordo com sua idade, são capazes de fazer.
Nunca é muito cedo para ensinar ao filho a ser responsável. Nos primeiros anos de vida pode fazê-lo como um jogo. Enquanto seu bebê começa a engatinhar pode estimular–lhe para que recolha seus jogos. 

Desde que seu filho tem 2 ou 3 anos pode assumir pequenas  responsabilidades:
1.       Ajudar colocar a mesa.
2.       Alimentar o bichinho de estimação.
3.       Regar as plantas.
4.       Ajudar mamãe a fazer as camas.
5.       Preparar sua roupa para o dia seguinte.
6.       Apagar as luzes.
7.       Recolher seus objetos pessoais.

Entre os 5 - 7 anos pode assumir responsabilidades maiores como, por exemplo:
1.       Atender ao telefone.
2.       Tomar banho e vestir-se sozinho.
3.       Cuidar de algum animal.
4.       Tirar o lixo.
5.       Limpar sistematicamente o banheiro, o lavabo...
6.       Comprar diariamente produtos como: o pão, o leite...
7.       Varrer o chão.
8.       Passar o aspirador.
9.       Limpar seus sapatos...

Pouco a pouco, a criança terá que ir aprendendo. Deverá aprender que na vida, há coisas desagradáveis ou aborrecedoras e que não há mais remédio que aceitar se se quer crescer. Se a criança observa que seus pais e irmãos maiores realizam estas tarefas de forma regular compreenderá que há certas tarefas necessárias que deve fazer.
Para que um encargo desenvolva a responsabilidade, a criança deve ser consciente de que tem que responder ante alguém pelos trabalhos realizados. Os pais deverão, portanto, avaliar periodicamente seu cumprimento. É importante que seu filho entenda bem em que consiste seu encargo, para que possa cumpri-lo. Além disso, deve entender o propósito da tarefa: isto é, por que é importante que o faça.
Na hora de distribuir os encargos convém respeitar as iniciativas de seu filho:
Bem no que diz respeito ao encargo escolhido, ou melhor quanto à forma de cumpri-lo. Se se pode escolher livremente estará exercitando sua responsabilidade. Deve-se procurar que cada filho tenha o encargo que possa cumprir bem. Desta forma poderão experimentar a satisfação do trabalho bem feito e verá reforçado seu próprio sentimento de autoestima. Para isso é importante que os pais recompensem periodicamente o comportamento responsável, já que é difícil que seu filho aumente sua capacidade para ser responsável se não consegue nenhuma recompensa ou elogio por seu comportamento. Pelo contrário se continuamente se lhe critica, ridiculariza ou tacha de irresponsável, seu filho acabará acreditando que o é e comportando-se como tal.

ELOGIE SEU FILHO QUANDO SE COMPORTA DE FORMA RESPONSÁVEL
À medida que vão crescendo, os pais deverão procurar que a motivação para cumprir com suas responsabilidades provenha deles mesmos. Para isso deveremos conversar muito com os filhos e fomentar sua capacidade de reflexão. Devemos ajudar-lhes a considerar as coisas e argumentar examinando as razões ou motivos que aconselham atuar de um modo ou outro; a prever as consequências de suas decisões livre e a atuar em consequência disso.

Entre os 7 e os 11 anos estão em pleno período sensitivo da responsabilidade. Podemos estimular sua responsabilidade, das seguintes formas:
   - Mediante os encargos ou responsabilidades familiares.
    -Ensinando-lhe a tomar decisões.
Acostumando-o a:
1.       Prestar contas de seus afazeres.
2.       Prestar contas do dinheiro que utiliza.
3.       Realizar bem seus trabalhos sem interrupções.
4.       Terminar as atividades que começa.
5.       Valorizar a qualidade do trabalho realizado.
6.       Usar responsavelmente seu material e cuidá-lo.
7.       Aceitar a responsabilidade de suas faltas.
Fonte: Livro “Como resolver situações cotidianas de seus filhos de 6 a 12 anos”.