terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Os animais de estimação ajudam a desenvolver o senso de responsabilidade, a autoestima e a educação sentimental da criançada.



Em um primeiro momento, ter um bicho de estimação é uma idéia que parece assustadora para muitos pais. A recusa normalmente é justificada pela expectativa de que o animalzinho será capaz de mudar a rotina de toda a família, sem contar os gastos previstos com ração, remédio, vacina e visitas ao veterinário. Mas os benefícios da convivência entre a criança e o animal superam, e muito, as razões apontadas para não ter um bichinho em casa.
 O  convívio com animais é muito saudável porque ajuda no processo de desenvolvimento da criança. Ela irá exercitar o senso de responsabilidade. Além disso, passará a trabalhar seus sentimentos como a autoestima, a alegria, a tristeza, a frustração, a tolerância e a compreensão.
Há situações que tornam a presença de um animalzinho ainda mais indicada no lar. Nos casos em que os pais trabalham e os pequenos ficam muito sozinhos, o bicho de estimação faz companhia e estimula o desenvolvimento afetivo. O animal também ocupa um lugar de destaque na casa onde há irmãos que brigam muito: o bichinho torna-se o foco de atenção e proporciona um relacionamento mais saudável entre as crianças.

Mas qual a idade ideal para iniciar este processo?
A compra ou adoção de um animal de estimação vai depender do tipo de bicho escolhido. No caso do cachorro, por exemplo, crianças de 3 e 4 anos podem tê-los, uma vez que já adquiriram certa autonomia. Nesta idade, os pequenos possuem habilidades motoras, são capazes de se defender e entender algumas regrinhas do que é ou não permitido fazer. Eles sabem, por exemplo, que não podem subir no cachorro ou puxar suas orelhas.
Para ter um pássaro não há restrição de idade e os pequenos podem ajudar nos cuidados com a limpeza e a alimentação. Os gatos são indicados a todas as idades. Eles são bichos limpos, carinhosos e proporcionam tranquilidade. Os peixes também são próprios para crianças pequenas. Os roedores são recomendados para a faixa dos 4 anos sendo dóceis, tranquilos e exigindo uma manutenção barata.
 Cabe aos pais avaliar se a criança está pronta para ter um bichinho ou não. Para tanto, eles devem estar dispostos a ajudar nas tarefas e isso requer uma dose de paciência e de tolerância. Principalmente em relação às tarefas que exigem maior compromisso com os horários, como dar comida ou remédio. Levar ao veterinário também faz parte da lista de tarefas dos adultos. Já as atividades mais simples devem ser atribuídas progressivamente aos pequenos. Entre outras funções, eles podem pentear o pêlo do animal ou colocar água no recipiente.
Conforme a criança amadurecer, os pais podem e devem passar outros tipos de responsabilidades.O papel dos pais é servir de guia para os filhos, ensinando e orientando o que eles podem fazer. Os pais são modelos, se tratarem o bichinho bem, a criança fará o mesmo e agirá assim com outras pessoas. Caso contrário, achará que o mau trato é normal e levará essa experiência para o mundo afora.

A decisão de levar para casa um cachorro, um gato, um papagaio, um periquito ou qualquer que seja a espécie do bichinho deve ser tomada pelo amor que ele inspira. O animal nunca deve ser tratado como um brinquedo. Aquele que serve para algumas horas e depois é largado pelos cantos.Nem tudo será um mar de rosas na convivência com o animal, mas os pais devem usar justamente estes momentos para a educação dos filhos.
Na maioria das vezes, a criança vai gostar de estar ao lado do animal, mas também haverá situações em que pode sentir raiva. Isso pode ocorrer no caso do bichinho não a obedecer, fazer xixi fora do lugar ou morder suas coisas. Provavelmente, a primeira reação do pequeno será bater ou gritar. É aí que os adultos devem interceder e explicar que o animal não sabe o que está fazendo e orientar a criança de forma a aprender a lidar com ele com respeito e dedicação.

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

(TDO) Transtorno Desafiador Opositivo

Se seu filho é agressivo e desobediente, é hora de analisar mais atentamente as razões. Todas as crianças passam por momentos em que não obedecem, mas uma criança com transtorno desafiador de oposição (TDO) nunca obedecem e vão sempre testar os limites da família. As crianças com TDO são instigadoras. Ele adora provocar e faz de tudo para deixar seus irmãos em apuros. Ela é o tipo de criança que desafia tudo que se diz. Na maioria das vezes, esta criança não terá amigos.

Ele pode ou não ter problemas em sala de aula. Muitas crianças com esse transtorno vão bem na escola, mas não em casa. Isto geralmente acontece porque a criança, entendendo desde a mais tenra idade que seu comportamento não é socialmente aceitável, conseguem se segurar na aula durante horas, mas em algum ponto a criança vai precisar se soltar. Em casa, ele se sente seguro e sabe que é amado. Não sente necessidade de se segurar. Quando a criança chega em casa, ela vai gritar muitas vezes desde o ônibus até em casa. Uma vez dentro, a confusão começa até que você começar a desejar que ele ainda estivesse na escola.

Assim começa o ciclo que todos os pais de crianças com TDO passam. Você sente que é culpado. Você dúvida da sua paternidade. Você se sente culpado por desejar que a criança fosse para outro lugar. Você fica esgotado, irritado e incapaz de lidar com isso. A seguir, estão algumas coisas que você pode fazer para diminuir os transtornos e assumir o controle novamente.

  1-  Estabeleça um ambiente seguro e solidário. Uma criança com TDO precisa ter segurança. Ele precisa saber que a mãe e o pai vão estar lá para ele. Ele precisa saber que não importa o quanto ele fique incontrolável, você ainda vai amá-lo.

   2- Determine uma rotina e siga-o. As crianças precisam de uma rotina planejada. Isto é especialmente verdade para crianças com TDO. Ele precisa saber o que acontecerá em seu dia. O caminho para um comportamento incontrolável é a falta de rotina. Estas crianças querem que tudo siga uma certa ordem. Você pode fazer seu filho fazer sua própria rotina para que ele possa monitorar seus próprios compromissos. Faça um planejamento para tarefas em casa e trabalhos escolares. Seu filho com TDO precisa de organização.

  3-  Determine limites claros e concisos. Seu filho deve saber o que vai acontecer se ele puxar o cabelo da irmã, ou quebrar os brinquedos no quarto dele num ataque de raiva. Determine os comportamentos que causam a maior parte dos conflitos em seu lar e escreva-os. Escolha três ou quatro deles para trabalhar. Sente-se com seu filho e faça ele te ajudar a elaborar um plano. O plano deverá indicar o comportamento indesejado e, em seguida, a conseqüência disso:
        Chutar: 10 minutos de castigo.
        Morder: 10 minutos de castigo.
        Quebrar brinquedos: ficar longe do brinquedo favorito por três dias.
        Chilique: Meia hora no quarto para se controlar.

  4-  Seja coerente. Você precisará fazer sempre a mesma coisa a cada vez que seu filho quebrar a regra. Se você fizer só de vez em quando, a criança vai sentir que está no controle. A coisa mais importante para uma criança com TDO é controlar aqueles ao seu redor. Se você deixá-lo ter o controle, você vai perder a chance dele obedecer. Consistência é a chave!

   5- Nunca grite ou fique zangado com seu filho. Uma criança com TDO literalmente desliga quando se grita com ela. Ela não consegue ouvi-lo. Mantenha sua voz gentil, mas firme, suave, mas autoritária.

Lembre-se que o TDO é uma desordem. Seu filho pode querer obedecer e pode tentar arduamente obedecer, mas ele simplesmente não consegue ter esse auto-controle. Você pode ajudar-lhe a controlar seu comportamento controlando seu ambiente. Seu filho não aqui para te atrapalhar ou estragar sua vida. Quando você vê o TDO como uma desordem em vez de pura insubordinação, pode ser mais fácil colocar em prática os instrumentos que ajudarão a criança e sua família a viver em harmonia.

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013