terça-feira, 26 de julho de 2011

Rivalidade entre irmãos


Quanto menor a diferença de idade entre irmãos maior a competição. Isto é visível e às vezes muito evidente, já que crianças são mais espontâneas e o controle dos impulsos e sentimentos é menor. Além disso, seu sentido de possessividade e territorialidade se manifesta de um modo mais imediato e direto. Entre as crianças, as brigas por motivos sem muita importância podem se alternar com manifestações de afeto. Isso pode nos surpreender já que aplicamos a lógica de adultos, esquecendo da nossa própria infância. Para eles, certo grau de agressividade e competição é normal dentro de alguns limites. As crianças que não rivalizam não são necessariamente mais saudáveis que os que o fazem. Os conflitos passageiros favorecem a socialização; a rivalidade é uma etapa necessária no caminho para a cooperação e
a solidariedade. A relação entre irmãos proporciona um treinamento valioso para o controle da agressividade. Os filhos únicos, que não se relacionam com crianças da sua idade, podem encontrar dificuldades duradouras para administrar a sua agressividade. A criança que é criada entre irmãos aprende mais facilmente a lutar pelo que é seu e a respeitar os outros, a conhecer os limites próprios e alheios que não devem ser violados. A rivalidade entre irmãos é um ingrediente positivo, desde que seja equilibrada com amor.
Juntamente com a rivalidade natural e espontânea, que não ultrapassa certos limites e que é facilmente superada, pode surgir outra rivalidade, mais amarga e duradoura, que pode tornar o ambiente familiar problemático e que deixar seqüelas na personalidade adulta dos irmãos. Este tipo de competição pode ser produto de certos erros educativos. Muitos pais utilizam as comparações entre seus filhos para destacar qualidades e condutas positivas. Colocar um irmão como modelo para o outro é um erro freqüente. Não só diminui a
auto-estima do menos favorecido na comparação, como também faz com que o irmão colocado como modelo ganhe a antipatia dos outros. Toda criança deve ser estimulada e valorizada por si mesma, sem sentir a pressão de ser o primeiro ou de estar à altura do outro. O favoritismo é outro erro cometido com freqüência pelos pais. Consiste em preferir, geralmente de forma não consciente, um filho em detrimento do outro. Às vezes as predileções podem estar repartidas: há filhos do pai e outros da mãe. Apesar de ser pouco comum que os pais sejam conscientes de tais favoritismos, a criança pode captar com perspicácia a situação e reagir com ciúme, caprichos e tristeza. É muito importante estar atento a essas predileções. Suas conseqüências podem ser duradouras e amargas.

sábado, 23 de julho de 2011

Separação dos pais


Terminar um casamento é sempre doloroso. Mas para quem tem filhos tudo pode ser ainda mais delicado. Como ajudar as crianças? Como evitar possíveis traumas? É possível saber se os filhos estão reagindo bem ao processo?

As crianças são muito sensíveis e percebem facilmente quando o casamento dos pais não está sendo satisfatório. Mas a compreensão do que significa uma separação é sempre complicada e difícil em qualquer idade.
A primeira atitude que os pais devem tomar é evitar as discussões e brigas. O sofrimento da criança está sempre relacionado a tristeza e ao ressentimento demonstrado pelo casal e quanto mais difícil e penosa a aceitação dos pais, maior o sofrimento dos filhos.
O ideal é tentar passar a mensagem de que juntos chegarão a uma solução e que o afeto destinado a eles não depende do casal estar junto ou separado.
Nestas situações as crianças costumam desenvolver fantasias e inseguranças, geralmente ligadas a sentimentos de culpa, impotência, medo do distanciamento ou da perda do amor. Os pais devem estimular os filhos a expressar os sentimentos até que o dia-a-dia mostre que, apesar de diferente, a vida pode ser positiva.
Mas mesmo que se tome todos os cuidados para poupar os filhos de qualquer decepção, uma separação é sempre uma situação nova que exige uma reorganização da vida prática e afetiva de toda a família. 
Cada criança vai encontrar sua própria maneira de lidar com tudo isso. Mas os pais devem tentar sempre seguir algumas regrinhas:
- reforçar sempre que não é preciso esconder qualquer sentimento e que é normal sentir raiva ou mágoa de um ou ambos os pais. O importante é falar e vocês pais desejam saber o que eles pensam e sentem.
- explicar aos filhos, quantas vezes for necessário, que a culpa do divórcio não é deles.
- assegurar que a separação não significa perda de amor ou de atenção. Mesmo separados os pais continuarão sendo pais, protegendo quando necessário e amando da mesma forma.
- no período pós separação, evitar perguntar aos filhos detalhes sobre a vida atual do ex.. Crianças fazem de tudo para agradar os pais e não gostam de vê-los sofrer. Este tipo de atitude só ajuda a aumentar o nível de estresse.
- nunca fale mal do ex parceiro. As separações ocorrem entre os casais e não entre pais e filhos.

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Personagens de inclusão

Segundo Maurício de Sousa, pai da Turma da Mônica, ter personagens com deficiência nas histórias é uma forma de promover a inclusão e, ao mesmo tempo, a diversidade.


A Turma já tinha o coleguinha Humberto, criado em 1981, que é surdo .Ele nasceu assim. Se comunica com a linguagem de sinais - LIBRAS. Ele brinca e interage com os outros personagens como uma criança qualquer.

Com o decorrer do tempo a Turma ganhou mais amiguinhos:



Dorinha, é a primeira personagem deficiente visual (cega) do desenhista Maurício de Sousa, recebeu este nome em homenagem a Dorina Nowill, uma mulher que perdeu a visão quando criança,lutou na vida e acabou se tornando um exemplo de força de vontade e simpatia. Criou a Fundação Dorina Nowill, uma referência como instituição, que oferece assistência a cegos. A personagem é uma garota esperta que não precisa dos olhos para enxergar o que quiser. Dorinha tem um cão guia chamado Radar.

Luca, um garoto cadeirante, amante dos esportes, principalmente de basquete, que foi apelidado carinhosamente pelos novos amiguinhos de “Da Roda” Segundo Maurício de Sousa, Luca será responsável por mostrar às outras crianças as possibilidades de uma infância feliz, interativa, independentemente de qualquer deficiência física.

Tati, personagem da Turma da Mônica, inspirada em Tathiana Piancastelli. Ela é tem Síndrome de Down. As pessoas que têm Down têm algumas características em comum - como explica a própria revista da turma estrelada por Tati, elas têm o rosto fofinho e olhos puxados, às vezes falam enrolado e possuem um ritmo de aprendizado um pouco mais lento que as demais crianças. Mauricio criou a personagem com o intuito de mostrar às pessoas que, quem nasce com a Síndrome de Down pode até aprender mais devagar, mas assim como qualquer um, merece respeito e carinho.


André é o mais novo personagem com deficiência da Turma da Mônica. Ele é autista. Foi criado em homenagem a um sobrinho neto de Maurício de Sousa. Autismo é um transtorno do desenvolvimento psiconeurológico, que afeta a capacidade da pessoa de se comunicar, de compreender e de falar, comprometendo o convívio social. Manifesta-se na infância, por volta dos três anos de idade e é mais comum em meninos do que em meninas.

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Férias é para descansar!


As crianças não precisam de um grande roteiro turístico ou de uma agenda lotada de atividades para ficarem felizes nas férias. O mais importante para a saúde física e mental da criança é sair da rotina e ter sossego para descansar. É um período para acordar mais tarde, tomar um café da manhã mais demorado, ter horários menos rígidos para as refeições, ficar mais perto dos pais, ter tempo livre para curtir a preguiça e brincar à vontade.

As atividades de lazer e de entretenimento são interessantes para quebrar a rotina e alegrar as férias da criançada, mas sem exageros, para não repetir a correria e o estresse com o trânsito e os horários do resto ano. Um passeio em um parque para andar de bicicleta, empinar pipa, brincar na areia e no parquinho; uma visita a um museu, um aquário, uma biblioteca, um centro cultural; ir ao cinema, ao teatro, ao circo, ao zoológico, ao jardim botânico; participar de oficinas de arte, de música ou de dança; correr na praia, jogar bola, subir em árvore, andar a cavalo, pescar e tantas outras coisas…, criança se diverte com tudo.

Esses são programas que as crianças adoram e que contribuem para o aprendizado e para o bem-estar de meninos e meninas de todas as idades. O contato com a natureza, com atividades esportivas e artísticas são estímulos importantes para o desenvolvimento infantil, pois oferecem possibilidades para trabalhar a coordenação motora, a concentração, o esforço para concluir uma tarefa, e para brincar e usar a imaginação e a criatividade tão fundamentais para uma infância saudável.

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Os 10 mandamentos para a organização

1. Listar os principais compromissos ou tarefas do dia.

2. Dividi-las em: urgentes, importantes e adiáveis.

3. Priorizar as urgentes, tentar parte das importantes e só passar para as adiáveis se sobrar tempo.

4. Estipular mais ou menos quanto tempo cada ação precisará e avaliar de forma realista se será possível assumir todas elas num mesmo dia.

5. Finalizar cada tarefa iniciada.

6. Concentrar-se ao fazer algo porque assim automaticamente será mais rápida e eficiente.

7. Não assumir mais de uma coisa ao mesmo tempo.

8. Identificar os seus principais fatores de dispersão e fugir deles.

9. Ser flexível para, ao longo do dia, alterar prioridades, incluir ou eliminar itens da lista.

10. No final do dia parabenizar-se pelo o que conseguiu fazer e analisar se pode agir melhor no próximo dia.