segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Perder um bichinho de estimação é uma experiência muito dolorosa para as crianças.



Infelizmente os animais de estimação passam pela vida de uma família e um dia vão embora. Mas uma criança não compreende o caráter relativamente efêmero dessa relação; muitas nem sequer se lembram de suas vidas sem o animal. Portanto, lidar com a morte de algo tão querido costuma ser uma experiência muito traumática para as crianças, talvez a primeira que têm de enfrentar.

Diga a verdade
Alguns pais tentam preservar seus filhos da dor da perda e não falam da morte do animal ou não são honestos sobre o que realmente aconteceu. É comum o uso de eufemismos como “ele foi embora” ou “foi dormir”, por exemplo. Isso pode deixar a criança ainda mais confusa, com medo e traída quando ela finalmente descobre a verdade. É melhor ser franco com seu filho e permitir que ele tenha a oportunidade de sofrer do seu jeito. Portanto, diga-lhe, com uma voz suave e sem a presença de outras pessoas, que o bichinho morreu.

Escolha um lugar familiar à criança
Como seu quarto e explique que ele não voltará mais, e que isso não é culpa dela.

Conte como ele morreu
Morreu de doença ou velhice, e responda a todas as perguntas que a criança fizer aberta e honestamente. Fale que é natural sentir-se triste e com raiva, e que perder um animal é uma experiência difícil. Dê a ela a oportunidade de conversar com você a respeito do que está sentindo.

Compartilhe seu sofrimento
Seja sincero também sobre sua própria dor, não tente escondê-la. Se você passou por uma experiência semelhante na sua infância, conte ao seu filho, diga como se sentiu na época e mostre uma foto sua com seu pet, se tiver. Ao compartilhar sua história e mostrar seu sofrimento atual, seu filho vai sentir-se menos sozinho.

Respeite o tempo da criança
Luto é um processo, não um evento. Por isso, dê a seu filho o tempo necessário para que possa superar a dor. Deixe que ele chore não o force a sentir-se melhor. Também não lhe diga que já está crescido o bastante para se deixar abater. Crianças precisam de mais tempo para digerir a morte.

Dê a criança a chance de dizer adeus a seu animalzinho
Se a criança desejar, realize uma cerimônia de despedida do animal; um ritual pode ajudá-la a aceitar a morte como um fato consumado. Você pode sugerir-lhe que escreva uma carta de despedida ou, se for muito pequena, que faça um desenho.

Não se apresse em dar outro animal
Espere até acolher um novo pet; você poderá causar mais danos do que benefícios, e é bem provável que a criança se sinta ressentida ou culpada. Lembre-se de que, mesmo depois de anos, a criança ainda vai precisar conversar e recordar velhas histórias do animal que perdeu.

terça-feira, 17 de setembro de 2013

Como ajudar a criança ou adolescente a lidar com a morte de um familiar ou ente querido:



Uma criança pode ter mais dificuldade em aceitar a perda de um familiar do que um adulto, pois nem sempre tem a bagagem da vida para compreender o que realmente aconteceu e nem sempre sabe como gerir as suas emoções. Uma criança sente saudades da pessoa que partiu e preocupa-se como essa pessoa está e onde se encontra. Uma criança que está passando por uma perda necessita de todo o apoio dos adultos que a rodeiam.

Usualmente uma criança que experiencia a dor de uma perda demonstra:

- Depressão e ansiedade;
- Atitudes de fúria sem motivo aparente;
- Finge que é mais nova do que a sua idade;
- Culpa-se pelo fato de a pessoa ter desaparecido da sua vida.

Deve ser considerado ajuda de um psicólogo quando:

- Menciona que deseja ir embora com a pessoa que faleceu;
- O seu rendimento na escola diminui;
- Deixa de conseguir interagir socialmente;
- Tenha dificuldades em adormecer e pesadelos.

Como é que as crianças sentem uma perda

As crianças não são como os adultos quando sofrem uma perda; sofrem descontinuamente e não demonstram o seu sofrimento. Isto não significa que a criança não sofra, apenas significa que a criança não é capaz de se focar nessa emoção durante muito tempo. Este sentimento de perda e de tristeza pode voltar sempre que surgir uma nova fase da sua vida. Todavia, tudo dependerá da idade da criança. Uma criança de 2 ou 3 anos de idade ainda não compreende o conceito de morte, mas sente a tensão familiar que a rodeia. Uma criança em período pré-escolar com 5 anos poderá compreender um pouco do conceito de morte, mas poderá pensar que a morte é uma espécie de sono em que a pessoa entra, podendo acreditar que a pessoa mais tarde ou mais cedo voltará. Por volta dos 6 anos de idade, ela começa a sentir medo da morte, e à medida que a idade aumenta percebe que a morte é algo final que acontece a todos.

Já os adolescentes têm uma grande dificuldade em lidar com a perda. Embora pareça que já tenham idade e aparência para conseguirem lidar com a morte, estes não são capazes de o fazer. Por vezes, o melhor é consultar um psicólogo para ajudar a passar esta fase.

sábado, 7 de setembro de 2013

O colégio ideal para seu filho

Nesta época do ano começa as matrículas nos colégios para 2014 e muitos pais estão em dúvida sobre em que lugar matricular seu filho(a).
As crianças nascem com personalidades distintas, que precisam ser moldadas e adaptadas ao seu convívio social. Muitas crianças, pela sua rebeldia, temperamento forte, falta de educação adequada ou por influências externas precisam de uma educação mais rígida. Já outras são mais introspectivas ou criativas e precisam de locais adequados para desenvolver suas capacidades. O fundamental é os pais conhecerem seus filhos e entender as necessidades dos mesmos. Por isso existem escolas com diferentes linhas pedagógicas, para lidar melhor com a individualidade de cada criança.
É muito importante que os pais conheçam e compreendam a metodologia e as principais linhas educacionais utilizadas nas instituições. Só assim poderão optar pela escola que melhor atenda à filosofia, valores e às expectativas da família.