segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Seminário

Ausência Paterna

É cada vez mais normal famílias onde o pai não está presente, seja por separação ou por outros motivos. O pai deve participar da educação social, moral, emocional e psicológica de seu filho, caso contrário a criança irá crescer insegura e possivelmente com problemas. Diferente da relação mãe-filho, a relação pai-filho não é biológica. Mas sim um carinho que cresce com a convivência.

A criança criada sem um referencial masculino tende a ter mais transtormos emocionais, como por exemplo maior desobediência à mãe. A figura paterna pode sim ser “substuída” por outra pessoa, pode se um tio, o avô, um amigo próximo ou até mesmo a própria mãe. Muitas famílias atualmente são lideradas por mulheres, e com muito sucesso.

Nos primeiros três anos de vida do bebé, a personalidade da criança ainda não está formada, por isso nesse período a presença dos pais é fundamental para o seu bom desenvolvimento. Os traumas que acontecerem nessa fase, irão refletir no futuro, como por exemplo distúrbios alimentares ou dificuldades de aprendizagem. Já quando a adolescência chega, os distúrbios são de ordem comportamental, seja amorosa, familiar ou em sociedade. Se o adolescente não os papéis e exemplos em casa bem definidos, eles irão buscar essas referências em estranhos, o que pode ser perigoso.

Algumas dicas podem ser dadas para reduzir a falta que a criança sente do pai.

- A mãe deve dedicar mais tempo com seu filho, mas de maneira produtiva. Por exemplo, se há apenas duas horas livre, passe esse tempo com a criança, fazendo algo que tanto mãe quanto filho aproveitem.

- Pequenas surpresa são sempre bem-vindas, como telefonemas  ou bilhetinhos.

- Se a ausência é invitável, converse honestamente com o filho, para que ele compreenda a situação.

-Jamais delegue a importante função de pais a estranhos. Mostre que mesmo não estando fisicamente presente, seu papel está sempre ali, acompanhando o desenvolvimento da criança.

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Dicas para conviver bem com seus filhos adolescentes


O relacionamento entre pais e filhos adolescentes nem sempre é marcado pela harmonia. Discussões, críticas e desentendimentos muitas vezes fazem parte da rotina. Para melhorar a relação, mantenha um diálogo aberto, sincero, livre de preconceitos e julgamentos. Confira 10 dicas e melhore a convivência entre vocês:

1. Imponha limites, mas sempre converse e explique os motivos das regras.

2. Crie momentos gostosos, tenha conversas relaxadas e descontraídas. Convide seu filho para andar de bicicleta, fazer compras ou qualquer atividade que possam compartilhar juntos.

3. Sempre que possível, elogie e confie no adolescente, para que ele adquira uma imagem positiva de si mesmo.

4. Incentive-o a participar de esportes, música, arte, dança ou outras atividades que estimulem a autoconfiança.

5. Evite críticas exageradas, por exemplo, em relação à decoração do seu quarto ou à maneira de se vestir. Apenas intervenha se o comportamento de seu filho for prejudicial, ilícito ou violar os seus direitos.

6. Seja flexível. Se o seu filho é responsável e cumpre com as suas obrigações, reveja as regras e ceda um pouquinho.

7. Permita que ele aprenda com suas próprias experiências e erros, para que saiba assumir a responsabilidade sobre suas decisões e ações. No entanto, interfira caso ele pretenda fazer algo perigoso ou ilegal.

8. Mantenha distância quando o adolescente estiver mal-humorado. Deixe-o tranquilo e respeite sua intimidade.

9. Evite que seus próprios problemas e pressões do dia a dia acabem prejudicando o relacionamento com seus filhos. Observe-se, cuide-se e, sobretudo, evite o estresse.

10. Dê o exemplo. A educação dos filhos não se dá pelo que é falado, mas, sim, pelas atitudes e pela coerência entre o que é dito e o que é feito pelos pais.

Projeto Sala de Brinquedo Casa Assistencial Maria Helena Paulina

Oi pessoal,
Como sabem estava arrecadando brinquedos para a Casa Assistencial Maria Helena Paulina (casa de apoio a criança com câncer) para montar uma sala de brinquedos para as crianças. Muitos amigos contribuiram e agradeço a todos. Fiquei de levar os brinquedos para a casa de apoio 12 outubro e tirar as fotos para postar aqui. Mais peço que aguardem um pouquinho mais, os brinquedos estão comigo, mais a obra que estavam fazendo na sala onde os brinquedos vão ser colocados ainda não terminou. Sabe como pedreiro é mole né?
Mais assim que a obra terminar levarei os brinquedos e postarei as fotos. Qualquer duvida podem telefonar na casa de apoio (11) 3744-7492 ou (11)3772-5661 ou até mesmo visitarem o local Rua Judith Passald Esteves 137
Jd.Colombo-Morumbi-São Paulo.

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

De menino, de menina



Estimular os filhos a brincar de boneca e as filhas a pilotar carrinhos incentiva a igualdade entre os gêneros no futuro


Meninas devem gostar mais de bonecas e meninos, de carrinhos. Embora seja mais comum que isso aconteça, não existe uma regra. Mas por que ainda incomoda, para muitos pais, ver seu menino brincando de boneca?
De acordo com Teresa Helena Schoen-Ferreira, psicopedagoga responsável pelo setor de Psicopedagogia do Centro de Atendimento e Apoio ao Adolescente (CAAA) da Unifesp, a partir dos dois anos de idade da criança a sociedade já começa a dizer do que ou com o que o menino e a menina devem brincar. “Até esta faixa etária os brinquedos estão ligados ao desenvolvimento da criança. O que muda é a cor deles, como um chocalho rosa para menina e um azul para menino. Depois disso, você não costuma ver pai dando panelinha para o filho ou carrinho para a filha”, diz a especialista. E os meninos que por acaso gostam de bonecas ou de brincar de cozinhar com panelinhas? Eles acabam sendo os mais prejudicados.
“Nós estamos numa sociedade que sempre enfatiza o heterossexual, mas a mulher tem muito mais liberdade neste quesito do que o homem. Não tem problema se ela trabalha e é dona de casa, se ela usa ou não maquiagem, se ela escolhe estudar Engenharia ou Medicina. Mas não aceitam muito bem homens estudando Pedagogia ou Letras, por exemplo”, explica Teresa.
O problema dos brinquedos começa no medo que os pais – na maioria das vezes, principalmente o pai – têm do filho crescer e se descobrir homossexual. Mas os brinquedos de uma criança não irão influenciar na sexualidade dela. E, embora racionalmente muitos pais entendam isso, poucos se sentem confortáveis ao ver o filho brincando de boneca, preferindo constrangê-los – ou mesmo proibi-los.

É proibido proibir
Segundo Birgit Mobus, psicopedagoga da Escola Suíço-Brasileira, em São Paulo, muitos pais acreditam que incentivar ou simplesmente deixar os filhos brincarem com brinquedos dirigidos ao sexo oposto é como influenciá-los a serem homossexuais no futuro. No máximo, acontece o contrário: a criança já tem uma tendência à homossexualidade – o que poderá fazer com que ela se identifique mais com o sexo oposto e, consequentemente, prefira os brinquedos e atividades direcionados a tal. Qualquer que seja o caso, proibir não é nada saudável.
“Não podemos ensinar que o que é prazeroso é proibido. Pode ser que uma menina seja boa em jogar futebol, se sobressai nesta habilidade, e a mãe vai puni-la por isso?”, questiona Birgit. Segundo ela, esse veto pode afetar a formação da identidade da criança. Maria Cristina Capobianco, psicóloga especialista em comportamento infantil e adolescente, explica que o importante não é o brinquedo que é utilizado, mas a relação que seu filho ou filha terá com ele. Por isso, os pais precisam estar preparados para conversar com as crianças sobre o tipo de brinquedo que elas pedem: é importante saber porque elas querem aquele brinquedo e o que será feito com ele.
“É importante que as crianças possam explorar todo tipo de brinquedos e se imaginar nas mais variadas situações possíveis”, afirma Maria Cristina. Segundo ela, a atividade lúdica permite criar, pensar e sentir também aquilo que é vivido pelos outros e, assim, trabalhar os sentimentos conflitantes que são naturais no desenvolvimento. “A criança, quando brinca, cria situações imaginárias em que se comporta como se estivesse agindo no mundo adulto. Desta forma, seu conhecimento sobre o mundo vai se ampliando”, completa.

Hoje vou de carrinho, amanhã de cozinha
Para isso, os pais podem sim proporcionar um repertório amplo de brinquedos, independentemente do gênero ao qual eles são direcionados. É o que faz a psicóloga Larissa Carpintéro, de 33 anos. Mãe de Elis e João, ela conta que, quando a filha de seis anos era mais nova, costumava pedir que dessem a ela carrinhos e brinquedos que fogem do estereótipo feminino. “Eu queria que ela tivesse acesso a coisas diferente de bonecas, panelinhas e vassourinhas”. A iniciativa da mãe encontrava eco na menina: segundo Larissa, Elis vira e mexe se interessava por brinquedos designados aos meninos quando estava na escola ou quando ia visitar algum amiguinho.
O mesmo aconteceu com João, hoje com dois anos. Ele já se interessou pelo esmalte da irmã. E a mãe deixa que ele passe, sem problema algum: “Ele fica livre para brincar com o que tiver, seja de menino ou menina, e eu só vejo coisas positivas nisso”. Com João agora também brincando de boneca assim como brinca de carrinho, Larissa comenta ver na atividade uma maneira de ele exercitar um lado mais carinhoso e sensível, assim como Elis irá exercitar um lado mais objetivo ao se divertir com brinquedos tidos como masculinos.
Para Teresa, essa desmistificação dos brinquedos vai além. Com o passar dos anos, os papéis sociais do homem e da mulher apresentaram algumas mudanças. Atualmente, mulher também trabalha fora de casa e homem também ajuda nos afazeres domésticos. Como, então, proibir um menino de brincar de boneca se é algo que, no futuro, poderá colaborar para o sucesso dele com os próprios filhos? Vetar as possibilidades da criança crescer com diferentes brincadeiras é um péssimo começo para uma época em que se luta pela igualdade de gêneros em diversos países. “Você tem que educar para a igualdade, então precisa existir a possibilidade de conhecer outros lados”, acredita a psicopedagoga.

Enaltecendo as diferenças
A bibliotecária Ana Marchesini tem o exemplo desta mudança dentro de casa. Ela e o marido se ajudam na cozinha e nos cuidados com o filho Guilherme, entre outras atividades. Portanto, ela não vê problema se o menino, hoje com seis anos, brinca de carrinho com o pai e, ao mesmo tempo, brinca de cozinha com panelas e fogãozinho. Mas ainda há quem veja: “Nunca me incomodei com isso, mas um amigo de meu marido nos visitou uma vez e, quando viu a cozinha de brinquedo do meu filho, disse que menino não brinca com isso”.
Segundo ela, proibir o filho de brincar do que gosta é criar problema onde não tem. O que a incomoda, no entanto, é a maneira como os outros vão ver a criança. “De vez em quando ele também brinca de Barbie com a prima e, por ser Barbie, me incomoda um pouco. Mas mais pelo preconceito que ele pode sofrer do que por qualquer outra coisa”, explica a mãe. E com razão. Fora de casa, a criança pode sofrer preconceito não só de outros adultos, mas principalmente de crianças da mesma idade. Se um menino que tem entre 10 e 12 anos não gosta de futebol, ele pode acabar sendo zombado pelos colegas da escola.
Para Teresa, a melhor forma de diminuir o preconceito em relação aos brinquedos é apresentar aos filhos todos os tipos de atividades – independentemente do gênero ao qual elas são direcionadas. Oferecer opções, sejam elas rosas ou azuis, não é condenável – muito pelo contrário. “É preciso enaltecer as diferenças”, afirma.

Matéria retirada do site: Delas

terça-feira, 4 de outubro de 2011


Tenho em meu consultório recebido crianças que com 4 ou 5 anos estão tendo dificuldades ao entrar em uma escola infantil pela primeira vez. No Brasil a maioria dos pais optam por colocar as crianças na escola desde o berçário, mais em outros casos, algumas mães que tem condições de ficar com a criança em casa, optam por deixa-las em casa até completarem 4 anos.
Só que em alguns casos a mamãe esquece que neste periodo já que a criança não está indo a um berçário cabe a ela desenvolver as habilidades cognitivas da criança. A mamãe tem que dedicar tempo as brincadeiras infantis, a desenvolver o imaginário infantil.
O que acontece que muitas vezes estas crianças chegam até mim maiorzinhas e tendo dificuldades em brincadeiras simples pois passaram seu tempo de 0 a 3 anos em frente a tv, pois a mamãe se preocupou em a alimentar direitinho, cuidar de sua higiene,dar carinho. mais se esqueceu da parte do aprendizado que é muito importante.
Então no consultório a fim de correr atrás do prejuízo fazemos um trabalho em conjunto psicóloga, mamãe e criança para que a criança consiga se adequar na escola nova .
Hoje vi no blog Educar com carinho um artigo ótimo da Sofia que optou por ficar com seu filho em casa e montou um cantinho montessori de aprendizado para ele se desenvolver neste período, recomendo a todas as mamães que leian este artigo: Montessori em nossa casa . Nele a Sofia dá várias dicas de como faz com seu filho em cas. Para as mamães que já estimulam seus filhos não custa dar uma olhadinha para ter novas idéias e para as que estão começando é maravilhoso para se saber como começar.

O que você pode fazer para estimular a imaginação da criança


Leia livros para ela. Ler histórias com seu filho é uma excelente maneira de enriquecer a fantasia dele. Escolha obras com desenhos grandes e coloridos. Mostre a ele fotos e desenhos de tudo, de besouros a cataventos, imite o som de animais e carros, use vozes diferentes para personagens e converse com ele sobre o que aconteceu ou poderá acontecer com as pessoas e os animais que aparecem no livro.

Invente e reconte histórias. Contar histórias que você mesmo inventou é tão bom para seu filho quanto ler um livro. Usar seu filho como o personagem principal é um grande jeito de expandir a noção de "eu" dele. Logo, seu filho começará a inventar as próprias histórias e aventuras.

Faça música. Seu filho não está pronto para aulas de música de verdade, mas você pode encher o mundo dele de música. Ouça com ele vários estilos, e encoraje-o a cantar, dançar ou tocar instrumentos de brinquedo.

Estimule o faz-de-conta. Crianças aprendem muito ao fazer teatrinho com acontecimentos do cotidiano e de suas imaginações. Quando seu filho inventa um cenário e um roteiro com personagens ("está na hora de o ursinho comer"), está desenvolvendo habilidades sociais e verbais.

Ele terá a chance de experimentar diferentes emoções enquanto simula situações de mentirinha, que envolvem momentos alegres, tristes ou assustadores. Imaginar ser o papai, o médico ou o professor faz com que ele se sinta poderoso e lhe dá a experiência de o que acontece quando se está no comando.

Providencie material para a imaginação dele. Quase tudo pode servir de apoio para uma brincadeira imaginativa, e, com crianças pequenas, quanto mais simples, melhor. Uma caixa de papelão pode virar um carro, um navio ou um trem para andar, e uma toalha pode ser a capa do super-herói. Como boa parte da ação se passa dentro da cabeça da criança, não é preciso ter roupas ou objetos muito elaborados, como fantasias oficiais e caras.

Experimente ainda providenciar uma caixa ou baú com parafernálias que ajudem nas brincadeiras (uma echarpe antiga, um óculos escuro, coisas assim), e coloque coisas novas de vez em quando, quando seu filho não estiver olhando ("Vamos ver o que tem no baú hoje!").

Limite o tempo de TV. Na hora de ver TV, moderação é essencial. Academia Americana de Pediatras recomenda que crianças de menos de 2 anos nem mesmo vejam TV, mas muitos pais acabam permitindo um pouquinho. Quando seu filho assistir à TV, tente fazer com que ele veja os programas por pouco tempo, não mais que dez ou 15 minutos por vez.

Evite a tentação de usar a TV como babá eletrônica (a não ser em último caso -- sabemos que às vezes é inevitável), e assista aos programas junto com seu filho, fazendo perguntas, desenvolvendo as idéias que aparecem na tela e descobrindo do que ele gosta mais.