quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Super Dotados

Tem criança que se destaca no futebol. Outra tem aptidão para desenhos e dobraduras. Existem aquelas que desenvolvem uma série de habilidades. Precocemente começam a andar, falar, escrever e realizar continhas matemáticas. Estas são as crianças superdotadas, os pequenos notáveis que atraem os holofotes na multidão infantil. Segundo o neuropsicólogo do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas Daniel Fuentes, apenas 5% da população mundial comporta um potencial de inteligência altamente elevado.
A inteligência de uma pessoa é constituída por diversos genes e fatores. Por isso, estima-se que a causa da superdotação seja a união da genética com fatores ambientais - educação e estímulos externos. O diagnóstico de uma criança superdotada é realizado por meio de testes psicométricos validados pelas normatizações da população brasileira. Alguns sinais são reconhecidos pelos próprios pais na fase do desenvolvimento, até os 7 anos, quando apresentam curiosidade excessiva, constantes questionamentos, aprendizagem rápida e falas requintadas. Para que não haja um mal aproveitamento das habilidades do pequeno, os responsáveis devem ficar atentos as tarefas realizadas no dia-a-dia , indica o psiquiatra infantil Francisco Assumpção Junior.
Entretanto, é muito comum confundir uma criança de classe média alta, que tem acesso á informação, estudos e cultura, com um pequeno superdotado. Neste caso, temos um fator externo favorável para o desenvolvimento da intelectualidade e não um potencial elevado, que é aquele com que a criança já nasce , afirma Fuentes. Já aquelas que são realmente superdotadas podem apresentar desinteresse na escola e um péssimo rendimento por não terem as necessidades supridas e estímulos dentro de casa. Muitas vezes, os superdotados não apresentam comportamento adequado na sala de aula por não terem paciência em ouvir os professores explicando repetidamente certos assuntos para os demais. Neste caso, a psicóloga do Centro de Aprendizagem e Desenvolvimento (CAD), Luciana Blumenthal, aconselha aos pais que matriculem os filhos em escolas com nível de ensino mais puxado, assim garante o bom desempenho e envolvimento das crianças com as responsabilidades. Mas não significa que os pais devam excluir os filhos dos alunos comuns. Devem simplesmente reforçar o ensino, que também pode se dar com atividades extracurriculares , sinaliza a profissional.
 O desenvolvimento da criança deve acontecer de forma global.
É preciso que os pais fiquem atentos á forma como tratam os filhos para que não haja supervalorização e muitas expectativas em relação ás habilidades da criança. Exigir que o filho seja sempre o melhor e expor seus dotes para amigos e familiares pode fazer com que aconteça um efeito contrário. A criança pode acabar se retraindo e limitando suas capacidades , alerta o neuropsicólogo Daniel Fuentes.
O lado emocional do pequeno deve ser levado em consideração em todos os momentos. A vantagem de ser um superdotado só acontece quando os pais aprendem a administrar os desejos e vontades da criança. Segundo a psicóloga infantil e autora do livro Guia Prático dos Pais, Suzy Camacho, é normal que os pais se envaideçam com a intelectualidade do filho, esquecendo-se das emoções da criança. O superdotado é sempre muito exigido. Os pais devem ajudar a lidar com o fracasso, que também ocorrerá na vida deste indivíduo , ressalta a especialista.
A criança altamente habilidosa está longe de ser um Einstein, assim como a sociedade costuma achar. Daniel Fuentes explica que gênio é aquele que marca e muda os rumos da história, tanto para o mal quanto para o bem, assim como Darwin e Al Capone. Nos casos de genialidades o QI não é uma condição, assim como para os superdotados o potencial de intelectualidade não é uma certeza de sucesso profissional , finaliza o neuropsicólogo.
Algumas características de uma criança superdotada:
# Sempre demonstra iniciativa para realizar novas tarefas e aprender novos assuntos.
# Apresenta curiosidade e questionamentos intensos. Nunca se contenta com respostas curtas.
# Capacidade de lógica acima da mídia.
# Costuma dar atenção a detalhes relevantes.
# Boa memória, pensamento e conclusões rápidas.
# É perfeccionista e organizado.
# Habilidades para artes em geral: pintura, desenho e música.
# É impaciente e intolerante.
# É humilde em relação ao desempenho.
# Não sabe lidar com o fracasso.

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Ajude seu filho a superar os medos

- É muito importante que escute seu filho, permitindo-lhe que expresse todos os seus medos.

- Fale com seu filho sobre os seus medos. Tente saber o que é que o assusta. Dê importância sem ignorá-los.

- Transmita afeto, proteção, tranquilidade e confiança. Dessa forma, seu filho lhe contará sempre sobre seus medos, e poderá ajudá-lo que os supere e cresça mais seguro de si mesmo.

- Estimule seu filho a expressar seus medos sem sentir-se ridicularizado nem envergonhado. Para isso é necessário que aceite os medos como reais. Conte a ele por exemplo de situações que te assustaram quando era pequeno e de seus medos.

- Enfrente o problema com seu filho. Quando ele não for capaz de fazer algo sozinho, tente fazê-o com ele para que possa comprovar que não é nada demais. Se por exemplo, ele não quer entrar em seu quarto no escuro, dê a mão a ele e entre junto.

- Não perca a oportunidade de ensinar seu filho como outras pessoas agem com confiança naquelas situações que ele tem medo. Se seu filho vê outra criança pegar uma formiga pode ser que o ajude a perder o medo dos insetos.

- Premie seu filho cada vez que ele consiga avançar na superação do medo. Elogie seu esforço, seu êxito, sua valentia e sua decisão. Desta forma estará animando-o e dando-lhe mais confiança.

- Quando seu filho estiver passando por uma situação de medo, trate de distraí-lo com jogos. Por exemplo: se o medo que tem é do escuro, invente jogos de espionagem ou de busca de tesouros com lanternas em um quarto escuro. E quando ele conseguir encontrar o tesouro (imaginário), diga-lhe o valente que ele foi e faça-o notar que não passou nada demais.

- Conte-lhe sempre a verdade. Às vezes é o desconhecido e a falta de informação o que provoca os temores no seu filho. Se ele se assusta com contos de ogros, bruxas, etc., diga-lhe que todos os personagens não existem na realidade e que vivem somente nos contos, nos filmes, etc. Repita muitas vezes se necessário

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Doutor, meu filho está usando drogas!

Durante muito tempo as pessoas pensavam que se cuidassem bem de seus filhos, dando-lhes o melhor, amando-os, superprotegendo-os dos perigos do cotidiano, tudo daria certo, o sucesso deles como pessoas estaria garantido, que apenas aqueles abandonados ou deixados de lado apresentariam problemas. Com o passar dos tempos, com o crescimento dos filhos, com a mudança do mundo os pais começaram a notar que não é assim que acontece.

Hoje todos precisam estar bem informados, atualizados, envolvidos na sua vida e na dos jovens. Precisam perceber e aceitar que as dificuldades e diferenças ocorrem, independentes do preparo ou do desejo.

Não podem esquecer que durante a vida aprenderam uma equação bastante simples, que servia de base do bem estar: existe um remédio, pelo menos um, que propicia alívio imediato para qualquer mal, seja ele físico ou emocional. Na infância, na farmácia caseira havia uma panacéia que servia para aliviar todos os desconfortos. Ficou registrado desde pequeninos isso: desconforto mais química igual a Alívio propiciado pela droga, que leva rapidamente ao bem estar. Hoje cada vez mais cedo, as pessoas buscam repetir isso. Na adolescência buscam drogas para minimizar seus descontentamentos, seus desapontamentos, suas dificuldades com a vida. Os jovens na sua maioria buscam o modo mais fácil de equilibrar-se, mesmo que este alívio seja por pouco tempo.

A experimentação é característica dessa fase, é na adolescência que os limites são expandidos, o mundo é testado e tudo o que ele pode propiciar. O adolescente encontra a droga, não vê nela um risco verdadeiro e aos poucos, vai se isolando em seu mundo e deixando de lado todas as outras coisas: amigos, família, educação, saúde, esporte, diversões, futuro.

Para alguns, é para sempre. Essa história é ouvida com freqüência, mas parece estar longe, na TV, nas revistas na casa dos outros. Não afeta diretamente, então a família finge que não vê, não sabe. Até que um dia chega a sua vez. Aí percebe forçosamente. Tem que admitir e passa a viver com o desamparo, com o descaso, com a podridão, a escravidão de uma sociedade sem rumos, sem valores positivos, egoísta, impune e muitas vezes reforçadora de tudo aquilo que lutou a vida toda para ver e aceitar.

Conversas, afeto, missas, terapias, cultos, viagens, mudanças de casa, lágrimas, dinheiro, carro, gritos, tapas, beijos podem até ajudar, mas não são suficientes. Existe um mundo aí fora e o jovem tem que sair por ele, tem que conquistá-lo. Este mundo está doente. Os pais precisam ajudar os jovens a viver nele, sem que se contaminem, fazer escolhas que não irão, com certeza retirar a podridão do mundo, mas certamente irão afastá-los de seu mundo. Os trincos, cadeados, muros, portões eletrônicos, celulares, remédios , motoristas particulares, super proteção, não os deixa imunes aos perigos e sujeiras. Os jovens vão aos poucos conhecendo, entrando e minando os sistemas de defesa e quando os pais dão se conta percebem que tem que lutar sozinhos.

As drogas andam soltas pelas ruas. Vão a escola, danceterias, clubes, igrejas, bares, residências. As pessoas pensam que para adquirí-las é preciso enfrentar a marginalidade, mas isso não é real. Vivemos no mundo do “DELIVERY” também em relação às drogas. Basta um telefonema e elas chegam às nossas mãos com a mesma facilidade com que pedimos uma pizza no final de semana.

A dependência química é uma doença que afeta cerca de 10 a 15% da população. Nem todos os adolescentes que experimentam drogas, tornam-se dependentes. É preciso avaliar o grau de envolvimento para sugerir, o tipo de tratamento necessário. Um adolescente funcional, que cresceu aprendendo com sua família que as dificuldades só podem ser superadas através do próprio esforço, dificilmente se tornará um dependente, pois saberá fazer escolhas acertadas. Um dependente precisa ser tratado, dirigindo-se o foco do processo à sua doença. Ele tem todo o tipo de disfunção e dificuldades, mas elas fazem parte do quadro geral de sua doença, não são as suas doenças. Droga é causa e não conseqüência de disfunções de qualquer ordem na vida de uma pessoa.

Como terapeutas, precisamos buscar compreender a dependência em si, bem como seus reflexos, na família, nas relações entre seus membros e sua relação com o mundo. Quando uma pessoa manifesta algum tipo de dependência é um contexto social e familiar que isso ocorre. A família que consegue se organizar com eficácia, buscar ajuda e reconhecer sua dificuldade, não transferindo ao dependente toda a carga, fazendo dele o “saco de lixo da família”, consegue crescer, avançar e encontrar novas formas de relacionamento intra e extra familiar.

Uma família funcional aceita mais facilmente o ciclo da vida e percebe o crescimento e a busca necessária da independência por seus membros. Trabalha as dificuldades mais facilmente. Consegue agir, de forma mais adequada quando as dificuldades aparecem. Os problemas são encarados como oportunidades de crescimento e de repensar as relações.

Não é essa família que chega ao consultório. É sempre uma família fragmentada, culpada, desorientada, trocando acusações e buscando explicações para entender o que está acontecendo, como se o entendimento fosse suficiente pára resolver a situação... A vergonha impede que o problema seja colocado de modo transparente. Ter “um drogado” em casa não é motivo de orgulho para nenhuma família, mas a crescente aceitação da dependência como uma doença, permite que todos se mobilizem e possam trabalhar para resgatar o dependente e a harmonia familiar, reconhecer suas necessidades e limites.

Os pais desejam uma solução mágica, mais uma panacéia que expulse os problemas de sua vida. O descontrole da vida do dependente desenvolve como contraponto, uma falsa sensação de controle por parte dos familiares. Mecanismos de defesa são criados para dar sensação de que algo está sendo feito. O problema não pode ser atacado diretamente, então todos dirigem sua atenção para qualquer coisa, pois assim sentem que estão fazendo algo. Esses mecanismos precisam ser trazidos à tona na terapia.

A família precisa aceitar que não pode controlar a vida do dependente, pode ajudá-lo a encontrar o equilíbrio, mas se essa não for a sua escolha, não pode viver refém de sua conduta insana.

A família precisa continuar a existir e exercer suas funções. Quando todos caminham juntos na recuperação, os problemas, prazeres, necessidades e sentimentos podem encontrar novamente lugar na vida de cada um ao invés da família fazer do sofrimento o motivo da sua vida. A visão que antes estava centrada somente em si mesmo, caminha para uma sensibilidade maior aos outros e a uma busca de relações mais sadias.

A dependência é uma doença que afeta as pessoas em todas as dimensões de sua vida. Seu tratamento torna-se mais eficaz quando podemos, como psicólogos, contar com a ajuda de outros profissionais e também dos Grupos de Apoio. A ajuda de cada profissional tem âmbito limitado de ação. Assim como a família precisa buscar integração entre seus membros, quando nos abrimos para fazer o mesmo, potencializamos o resultado de nosso trabalho.


Artigo: Revista Catharsis
Escritores: Marina Canal Caetano Drummond e Hélio Caetano Drummond Fo

Entrega dos brinquedos Casa Maria Helena Paulina

Olá Pessoal,
Semana passada levei os brinquedos para a Casa Maria Helena Paulina, a obra da sala de brinquedo e biblioteca era para ter ficado pronta no dia das crianças, mais atrasou e eu estava com os brinquedos comigo. Como ainda não tem previsão nenhuma de quando ficará pronto. Resolvi levar os brinquedos para lá assim mesmo.
Segue as fotos das crianças recebendo os brinquedos na Casa.
Obrigada a todos os amigos que contribuiram!



sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Dicas para pais educar um filho com TDAH

Não é tarefa das mais simples.
Paciência, firmeza e disciplina são algumas das características que quem convive com o portador de TDAH precisa ter. Além de seguir com comprometimento o tratamento prescrito pelo psicólogo e médico, há algumas dicas simples que podem tornar a vida dos pais e da criança mais sadia e feliz.
1) O comportamento dos pais não é a causa do TDAH, mas pode agravá-lo. Um lar estruturado, com harmonia e carinho, é importante para qualquer criança, e indispensável para as portadoras de TDAH, que precisam de bastante suporte para superar suas dificuldades.
2) A casa precisa ter regras claras e que sejam seguidas por todos. Os pais atuam como modelos para os filhos, portanto, devem agir como gostariam que ele agisse. Só assim a criança terá parâmetros de comportamento bem definidos e saberá o que é exigido dela.
3) Elogie, elogie, elogie. É sempre melhor dar atenção aos bons comportamentos do que punir sempre que algo indesejável acontece.
Não espere pelo comportamento perfeito, valorize pequenos passos alcançados. Lembre-se que ela está sempre tentando corresponder às expectativas, mas às vezes não consegue.
Crianças portadoras de TDAH tendem a ser muito criticadas, rotuladas de bagunceiras, e desobedientes e podem se sentir frustradas por não conseguir corresponder às expectativas dos adultos. Ofereça atenção e carinho ao seu filho.
4) A dica número 3 não é sinônimo de permissividade. Dar carinho e atenção não significa deixar de educar com firmeza, impondo limites quando necessário. A criança precisa aprender a cumprir regras e o respeito a elas deve ser exigido.
Leia sobre o assunto para entender o que se passa com seu filho e qual a melhor maneira de ajudá-lo. Compreenda as suas limitações, não exija demais dele, e invista em suas potencialidades.
Dica de leitura para ajudar os pais a entender melhor:
Atenção Hiperatividade
Oque é?
Como ajudar?
Luís Augusto P.Rohde
Edyleine B.P.Benczik
Editora Artimed

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Seminário

Ausência Paterna

É cada vez mais normal famílias onde o pai não está presente, seja por separação ou por outros motivos. O pai deve participar da educação social, moral, emocional e psicológica de seu filho, caso contrário a criança irá crescer insegura e possivelmente com problemas. Diferente da relação mãe-filho, a relação pai-filho não é biológica. Mas sim um carinho que cresce com a convivência.

A criança criada sem um referencial masculino tende a ter mais transtormos emocionais, como por exemplo maior desobediência à mãe. A figura paterna pode sim ser “substuída” por outra pessoa, pode se um tio, o avô, um amigo próximo ou até mesmo a própria mãe. Muitas famílias atualmente são lideradas por mulheres, e com muito sucesso.

Nos primeiros três anos de vida do bebé, a personalidade da criança ainda não está formada, por isso nesse período a presença dos pais é fundamental para o seu bom desenvolvimento. Os traumas que acontecerem nessa fase, irão refletir no futuro, como por exemplo distúrbios alimentares ou dificuldades de aprendizagem. Já quando a adolescência chega, os distúrbios são de ordem comportamental, seja amorosa, familiar ou em sociedade. Se o adolescente não os papéis e exemplos em casa bem definidos, eles irão buscar essas referências em estranhos, o que pode ser perigoso.

Algumas dicas podem ser dadas para reduzir a falta que a criança sente do pai.

- A mãe deve dedicar mais tempo com seu filho, mas de maneira produtiva. Por exemplo, se há apenas duas horas livre, passe esse tempo com a criança, fazendo algo que tanto mãe quanto filho aproveitem.

- Pequenas surpresa são sempre bem-vindas, como telefonemas  ou bilhetinhos.

- Se a ausência é invitável, converse honestamente com o filho, para que ele compreenda a situação.

-Jamais delegue a importante função de pais a estranhos. Mostre que mesmo não estando fisicamente presente, seu papel está sempre ali, acompanhando o desenvolvimento da criança.

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Dicas para conviver bem com seus filhos adolescentes


O relacionamento entre pais e filhos adolescentes nem sempre é marcado pela harmonia. Discussões, críticas e desentendimentos muitas vezes fazem parte da rotina. Para melhorar a relação, mantenha um diálogo aberto, sincero, livre de preconceitos e julgamentos. Confira 10 dicas e melhore a convivência entre vocês:

1. Imponha limites, mas sempre converse e explique os motivos das regras.

2. Crie momentos gostosos, tenha conversas relaxadas e descontraídas. Convide seu filho para andar de bicicleta, fazer compras ou qualquer atividade que possam compartilhar juntos.

3. Sempre que possível, elogie e confie no adolescente, para que ele adquira uma imagem positiva de si mesmo.

4. Incentive-o a participar de esportes, música, arte, dança ou outras atividades que estimulem a autoconfiança.

5. Evite críticas exageradas, por exemplo, em relação à decoração do seu quarto ou à maneira de se vestir. Apenas intervenha se o comportamento de seu filho for prejudicial, ilícito ou violar os seus direitos.

6. Seja flexível. Se o seu filho é responsável e cumpre com as suas obrigações, reveja as regras e ceda um pouquinho.

7. Permita que ele aprenda com suas próprias experiências e erros, para que saiba assumir a responsabilidade sobre suas decisões e ações. No entanto, interfira caso ele pretenda fazer algo perigoso ou ilegal.

8. Mantenha distância quando o adolescente estiver mal-humorado. Deixe-o tranquilo e respeite sua intimidade.

9. Evite que seus próprios problemas e pressões do dia a dia acabem prejudicando o relacionamento com seus filhos. Observe-se, cuide-se e, sobretudo, evite o estresse.

10. Dê o exemplo. A educação dos filhos não se dá pelo que é falado, mas, sim, pelas atitudes e pela coerência entre o que é dito e o que é feito pelos pais.

Projeto Sala de Brinquedo Casa Assistencial Maria Helena Paulina

Oi pessoal,
Como sabem estava arrecadando brinquedos para a Casa Assistencial Maria Helena Paulina (casa de apoio a criança com câncer) para montar uma sala de brinquedos para as crianças. Muitos amigos contribuiram e agradeço a todos. Fiquei de levar os brinquedos para a casa de apoio 12 outubro e tirar as fotos para postar aqui. Mais peço que aguardem um pouquinho mais, os brinquedos estão comigo, mais a obra que estavam fazendo na sala onde os brinquedos vão ser colocados ainda não terminou. Sabe como pedreiro é mole né?
Mais assim que a obra terminar levarei os brinquedos e postarei as fotos. Qualquer duvida podem telefonar na casa de apoio (11) 3744-7492 ou (11)3772-5661 ou até mesmo visitarem o local Rua Judith Passald Esteves 137
Jd.Colombo-Morumbi-São Paulo.

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

De menino, de menina



Estimular os filhos a brincar de boneca e as filhas a pilotar carrinhos incentiva a igualdade entre os gêneros no futuro


Meninas devem gostar mais de bonecas e meninos, de carrinhos. Embora seja mais comum que isso aconteça, não existe uma regra. Mas por que ainda incomoda, para muitos pais, ver seu menino brincando de boneca?
De acordo com Teresa Helena Schoen-Ferreira, psicopedagoga responsável pelo setor de Psicopedagogia do Centro de Atendimento e Apoio ao Adolescente (CAAA) da Unifesp, a partir dos dois anos de idade da criança a sociedade já começa a dizer do que ou com o que o menino e a menina devem brincar. “Até esta faixa etária os brinquedos estão ligados ao desenvolvimento da criança. O que muda é a cor deles, como um chocalho rosa para menina e um azul para menino. Depois disso, você não costuma ver pai dando panelinha para o filho ou carrinho para a filha”, diz a especialista. E os meninos que por acaso gostam de bonecas ou de brincar de cozinhar com panelinhas? Eles acabam sendo os mais prejudicados.
“Nós estamos numa sociedade que sempre enfatiza o heterossexual, mas a mulher tem muito mais liberdade neste quesito do que o homem. Não tem problema se ela trabalha e é dona de casa, se ela usa ou não maquiagem, se ela escolhe estudar Engenharia ou Medicina. Mas não aceitam muito bem homens estudando Pedagogia ou Letras, por exemplo”, explica Teresa.
O problema dos brinquedos começa no medo que os pais – na maioria das vezes, principalmente o pai – têm do filho crescer e se descobrir homossexual. Mas os brinquedos de uma criança não irão influenciar na sexualidade dela. E, embora racionalmente muitos pais entendam isso, poucos se sentem confortáveis ao ver o filho brincando de boneca, preferindo constrangê-los – ou mesmo proibi-los.

É proibido proibir
Segundo Birgit Mobus, psicopedagoga da Escola Suíço-Brasileira, em São Paulo, muitos pais acreditam que incentivar ou simplesmente deixar os filhos brincarem com brinquedos dirigidos ao sexo oposto é como influenciá-los a serem homossexuais no futuro. No máximo, acontece o contrário: a criança já tem uma tendência à homossexualidade – o que poderá fazer com que ela se identifique mais com o sexo oposto e, consequentemente, prefira os brinquedos e atividades direcionados a tal. Qualquer que seja o caso, proibir não é nada saudável.
“Não podemos ensinar que o que é prazeroso é proibido. Pode ser que uma menina seja boa em jogar futebol, se sobressai nesta habilidade, e a mãe vai puni-la por isso?”, questiona Birgit. Segundo ela, esse veto pode afetar a formação da identidade da criança. Maria Cristina Capobianco, psicóloga especialista em comportamento infantil e adolescente, explica que o importante não é o brinquedo que é utilizado, mas a relação que seu filho ou filha terá com ele. Por isso, os pais precisam estar preparados para conversar com as crianças sobre o tipo de brinquedo que elas pedem: é importante saber porque elas querem aquele brinquedo e o que será feito com ele.
“É importante que as crianças possam explorar todo tipo de brinquedos e se imaginar nas mais variadas situações possíveis”, afirma Maria Cristina. Segundo ela, a atividade lúdica permite criar, pensar e sentir também aquilo que é vivido pelos outros e, assim, trabalhar os sentimentos conflitantes que são naturais no desenvolvimento. “A criança, quando brinca, cria situações imaginárias em que se comporta como se estivesse agindo no mundo adulto. Desta forma, seu conhecimento sobre o mundo vai se ampliando”, completa.

Hoje vou de carrinho, amanhã de cozinha
Para isso, os pais podem sim proporcionar um repertório amplo de brinquedos, independentemente do gênero ao qual eles são direcionados. É o que faz a psicóloga Larissa Carpintéro, de 33 anos. Mãe de Elis e João, ela conta que, quando a filha de seis anos era mais nova, costumava pedir que dessem a ela carrinhos e brinquedos que fogem do estereótipo feminino. “Eu queria que ela tivesse acesso a coisas diferente de bonecas, panelinhas e vassourinhas”. A iniciativa da mãe encontrava eco na menina: segundo Larissa, Elis vira e mexe se interessava por brinquedos designados aos meninos quando estava na escola ou quando ia visitar algum amiguinho.
O mesmo aconteceu com João, hoje com dois anos. Ele já se interessou pelo esmalte da irmã. E a mãe deixa que ele passe, sem problema algum: “Ele fica livre para brincar com o que tiver, seja de menino ou menina, e eu só vejo coisas positivas nisso”. Com João agora também brincando de boneca assim como brinca de carrinho, Larissa comenta ver na atividade uma maneira de ele exercitar um lado mais carinhoso e sensível, assim como Elis irá exercitar um lado mais objetivo ao se divertir com brinquedos tidos como masculinos.
Para Teresa, essa desmistificação dos brinquedos vai além. Com o passar dos anos, os papéis sociais do homem e da mulher apresentaram algumas mudanças. Atualmente, mulher também trabalha fora de casa e homem também ajuda nos afazeres domésticos. Como, então, proibir um menino de brincar de boneca se é algo que, no futuro, poderá colaborar para o sucesso dele com os próprios filhos? Vetar as possibilidades da criança crescer com diferentes brincadeiras é um péssimo começo para uma época em que se luta pela igualdade de gêneros em diversos países. “Você tem que educar para a igualdade, então precisa existir a possibilidade de conhecer outros lados”, acredita a psicopedagoga.

Enaltecendo as diferenças
A bibliotecária Ana Marchesini tem o exemplo desta mudança dentro de casa. Ela e o marido se ajudam na cozinha e nos cuidados com o filho Guilherme, entre outras atividades. Portanto, ela não vê problema se o menino, hoje com seis anos, brinca de carrinho com o pai e, ao mesmo tempo, brinca de cozinha com panelas e fogãozinho. Mas ainda há quem veja: “Nunca me incomodei com isso, mas um amigo de meu marido nos visitou uma vez e, quando viu a cozinha de brinquedo do meu filho, disse que menino não brinca com isso”.
Segundo ela, proibir o filho de brincar do que gosta é criar problema onde não tem. O que a incomoda, no entanto, é a maneira como os outros vão ver a criança. “De vez em quando ele também brinca de Barbie com a prima e, por ser Barbie, me incomoda um pouco. Mas mais pelo preconceito que ele pode sofrer do que por qualquer outra coisa”, explica a mãe. E com razão. Fora de casa, a criança pode sofrer preconceito não só de outros adultos, mas principalmente de crianças da mesma idade. Se um menino que tem entre 10 e 12 anos não gosta de futebol, ele pode acabar sendo zombado pelos colegas da escola.
Para Teresa, a melhor forma de diminuir o preconceito em relação aos brinquedos é apresentar aos filhos todos os tipos de atividades – independentemente do gênero ao qual elas são direcionadas. Oferecer opções, sejam elas rosas ou azuis, não é condenável – muito pelo contrário. “É preciso enaltecer as diferenças”, afirma.

Matéria retirada do site: Delas

terça-feira, 4 de outubro de 2011


Tenho em meu consultório recebido crianças que com 4 ou 5 anos estão tendo dificuldades ao entrar em uma escola infantil pela primeira vez. No Brasil a maioria dos pais optam por colocar as crianças na escola desde o berçário, mais em outros casos, algumas mães que tem condições de ficar com a criança em casa, optam por deixa-las em casa até completarem 4 anos.
Só que em alguns casos a mamãe esquece que neste periodo já que a criança não está indo a um berçário cabe a ela desenvolver as habilidades cognitivas da criança. A mamãe tem que dedicar tempo as brincadeiras infantis, a desenvolver o imaginário infantil.
O que acontece que muitas vezes estas crianças chegam até mim maiorzinhas e tendo dificuldades em brincadeiras simples pois passaram seu tempo de 0 a 3 anos em frente a tv, pois a mamãe se preocupou em a alimentar direitinho, cuidar de sua higiene,dar carinho. mais se esqueceu da parte do aprendizado que é muito importante.
Então no consultório a fim de correr atrás do prejuízo fazemos um trabalho em conjunto psicóloga, mamãe e criança para que a criança consiga se adequar na escola nova .
Hoje vi no blog Educar com carinho um artigo ótimo da Sofia que optou por ficar com seu filho em casa e montou um cantinho montessori de aprendizado para ele se desenvolver neste período, recomendo a todas as mamães que leian este artigo: Montessori em nossa casa . Nele a Sofia dá várias dicas de como faz com seu filho em cas. Para as mamães que já estimulam seus filhos não custa dar uma olhadinha para ter novas idéias e para as que estão começando é maravilhoso para se saber como começar.

O que você pode fazer para estimular a imaginação da criança


Leia livros para ela. Ler histórias com seu filho é uma excelente maneira de enriquecer a fantasia dele. Escolha obras com desenhos grandes e coloridos. Mostre a ele fotos e desenhos de tudo, de besouros a cataventos, imite o som de animais e carros, use vozes diferentes para personagens e converse com ele sobre o que aconteceu ou poderá acontecer com as pessoas e os animais que aparecem no livro.

Invente e reconte histórias. Contar histórias que você mesmo inventou é tão bom para seu filho quanto ler um livro. Usar seu filho como o personagem principal é um grande jeito de expandir a noção de "eu" dele. Logo, seu filho começará a inventar as próprias histórias e aventuras.

Faça música. Seu filho não está pronto para aulas de música de verdade, mas você pode encher o mundo dele de música. Ouça com ele vários estilos, e encoraje-o a cantar, dançar ou tocar instrumentos de brinquedo.

Estimule o faz-de-conta. Crianças aprendem muito ao fazer teatrinho com acontecimentos do cotidiano e de suas imaginações. Quando seu filho inventa um cenário e um roteiro com personagens ("está na hora de o ursinho comer"), está desenvolvendo habilidades sociais e verbais.

Ele terá a chance de experimentar diferentes emoções enquanto simula situações de mentirinha, que envolvem momentos alegres, tristes ou assustadores. Imaginar ser o papai, o médico ou o professor faz com que ele se sinta poderoso e lhe dá a experiência de o que acontece quando se está no comando.

Providencie material para a imaginação dele. Quase tudo pode servir de apoio para uma brincadeira imaginativa, e, com crianças pequenas, quanto mais simples, melhor. Uma caixa de papelão pode virar um carro, um navio ou um trem para andar, e uma toalha pode ser a capa do super-herói. Como boa parte da ação se passa dentro da cabeça da criança, não é preciso ter roupas ou objetos muito elaborados, como fantasias oficiais e caras.

Experimente ainda providenciar uma caixa ou baú com parafernálias que ajudem nas brincadeiras (uma echarpe antiga, um óculos escuro, coisas assim), e coloque coisas novas de vez em quando, quando seu filho não estiver olhando ("Vamos ver o que tem no baú hoje!").

Limite o tempo de TV. Na hora de ver TV, moderação é essencial. Academia Americana de Pediatras recomenda que crianças de menos de 2 anos nem mesmo vejam TV, mas muitos pais acabam permitindo um pouquinho. Quando seu filho assistir à TV, tente fazer com que ele veja os programas por pouco tempo, não mais que dez ou 15 minutos por vez.

Evite a tentação de usar a TV como babá eletrônica (a não ser em último caso -- sabemos que às vezes é inevitável), e assista aos programas junto com seu filho, fazendo perguntas, desenvolvendo as idéias que aparecem na tela e descobrindo do que ele gosta mais.

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Estimulando seu bebê



Para estimular adequadamente o seu filho, sugiro algumas brincadeiras para o primeiro ano de vida. É importante saber que o aprendizado ocorre durante todo o ciclo de vida  e cada momento deve ser aproveitado com carinho e dedicação.
Dos 0 aos 3 meses de vida
Se você passou a mão na barriga e conversou com seu bebê durante a gestação, ele vai conhecer a sua voz após o nascimento. Quando seu bebê estiver deitado de costas, vá até um dos lados do berço e chame-o pelo nome. Continue dizendo seu nome até que ele mova os olhos ou a cabeça na direção da voz. Depois vá até o outro lado do berço e diga seu nome outra vez.
Massageie delicadamente o bebê enquanto sorri, olhe-o nos olhos e chame-o pelo nome. Você pode usar um óleo apropriado para a pele do bebê para tornar essa massagem mais agradável.
Pegue o bebê no colo e balance-o dizendo as palavras: "amo você". Ao dizer a palavra "você", beije uma parte do seu corpo - cabeça, nariz, dedos dos pés. Essa brincadeira promove a ligação mãe e filho. Quanto mais um bebê é abraçado, aconchegado e pego no colo, tanto mais seguro e independente será no futuro.
Coloque música instrumental suave ou canções de ninar para o seu bebê. Principalmente aquelas que você escutou a partir da 35° semana de gestação. Músicas com melodias que se repetes acalmam a criança porque é o tipo de som que ela escutava dentro do útero.
Os bebês gostam de olhar para rostos. Faça diferentes expressões faciais e sons para desenvolver a visão e a audição de seu filho. Cante uma música e faça movimentos exagerados com a boca. Ponha a  língua para fora, faça sons com os lábios.
Procure esfregar os braços de seu bebê em texturas diferentes como cetim, lã, tecidos felpudos, malha. Isso aumenta a consciência de si e do mundo.
Coloque móbiles preto e branco pendurados no berço do seu filho. Mais tarde substitua-os por móbiles coloridos.
Cante para o seu filho enquanto tiver trocando suas fraldas, sorria enquanto estiver cantando. É uma maneira delicada e aumenta a ligação entre vocês.
Dos 3 aos 6 meses
Pegue vários brinquedos coloridos e, um de cada vez, mova-os lentamente para a frente e para trás diante de seu bebê para estimular sua visão.
Pegue as mãos do seu bebê e bata palminhas delicadamente em frente ao seu rosto. Ao fazer isso cante uma música: bate palminha, bate, ...
Usando o indicador e o dedo médio, dê batidinhas bem delicadas em diferentes partes do corpo do seu bebê. Ao dar a batidinha, diga o nome daquela parte do corpo.
Pense em todos os lugares para os quais é bom olhar. Mostre-os para seu bebê: janelas próximas a árvores, pássaros voando, carros andando na rua, pessoas caminhando, etc.
Para incentivar o domínio da linguagem, grave os sons de seu bebê e coloque para ele escutar. Se ele gostar de ouvir os sons gravados, tente fazer o mesmo com sons da natureza: pássaros, cachoeira, ondas do mar, etc.
Chutar desenvolve a coordenação motora e os bebês adoram fazer. Use sapatinhos de bebês com fitas coloridas, eles adoram olhar para elas enquanto chutam. Balance um chocalho ou um sininho diante dos seus pezinhos e mostre-lhe como chutar o chocalho e o sininho.
Dos 6 aos 9 meses
Cante suas músicas para seu filho. Depois recite as mesmas palavras de formas diferentes: sussurrando, com voz suave, alto e em falsete. Crianças constantemente estimuladas por palavras quase sempre são fluentes aos três anos de idade.
Os bebês gostam de comer com as mãos, pois assim experimentam uma sensação intensa de poder e controle. Coloque algumas ervilhas e pedaços de cenoura cozidos na mesa em frente ao seu filho e mostre como colocá-los na boca com as mãos.
Acene com os pés e as mãos de seu bebê para pessoas e animais de estimação. Isso reforça os laços afetivos com o seu bebê.
Coloque algumas esponjas na água do banho e esprema para que a água escorra por suas mãos, braços, cabeça e outras partes do corpo. Mostre ao seu filho como apertá-la para que a água escorra. Ajuda no desenvolvimento da coordenação motora de músculos pequenos.
Brinque todos os dias com os livros junto com o seu filho. Escolha aqueles com frases curtas e ilustrações simples. Deixe que o bebê segure e passe as páginas. Apenas cite o nome das ilustrações. A história vem depois.
Empilhe almofadas no chão e deixe que seu filho se divirta com elas. Ajuda a desenvolver a coordenação de músculos grandes.
Dos 9 aos 12 meses
Escolha uma música para cantar enquanto dá banho no seu filho. O melhor é escolher uma que fale de algo que sobe e desce. Use o sabonete e a toalha de banho e suba lentamente pelo braço do bebê ao cantar uma parte da música que fala de subir. Faça o movimento inverso com a parte que fala de descer. Você também pode usar um brinquedo e movimentá-lo para cima e para baixo.
Jogue um cubo ou uma bolinha na banheira e veja se o seu filho consegue pegá-lo com um copo ou uma xícara. Mostre a ele como fazer.
Ajude o seu filho a adquirir consciência do mundo. Sente-se no chão com ele de frente para você e faça movimentos incentivando-o a imitá-lo. Faça uma careta engraçada, ponha a língua para fora e faça sons esquisitos, mova a cabeça em diferentes direções, imite animais, deite-se de costas e chute o ar. Faça isso também em frente a um espelho.
Brinquedos de empilhar oferecem o desenvolvimento por meio do elemento lúdico. Incentive-o a empilhar na ordem de maior para menor e de menor para maior, jogar os anéis para que eles entrem em um eixo, colocar os anéis nos dedos da criança, colocar os anéis na boca, fazê-los girar.
Sente o seu bebê no colo, de frente para você e cante uma música enquanto segura as mãos do bebê. Na última palavra de cada verso, bata suas mãozinhas ao mesmo tempo que enfatiza essa última palavra.
Leve seu bebê para passear ao ar livre e ajude-o a explorar o ambiente. Ajude-o a focalizar uma coisa de cada vez. Empurre o carrinho e pare diante de coisas interessantes para conversar a respeito. Converse sobre três ou quatro coisas em cada passeio.
Toda criança precisa de atenção concentrada para se sentir amada. Deixe seu filho se sentir merecedor do seu amor, reserve um tempo para estar plenamente com ele todos os dias.

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Os 10 Mandamentos para Pais

1- Não digas a uma criança: Não faça isso!sem lhe dar outra coisa para fazer.
Razões- Educar é corrigir.Corrigir é substituir uma forma de reação inconveniente por uma adequada.Dizer apenas "não faça isso", é dar uma ordem negativa. A criança tem prazer na ação. Para desviá-la da que não convém é preciso sugerir-lhe a ação conveniente a fim de não privá-la do prazer de agir.

2- Não digas que uma coisa é má apenas porque te aborrece.
Razões- A qualificaçao de uma coisa em boa ou má, é importante para a criança, na formação de sua capacidade de julgamento. Não deve ser feita com fundamento apenas de tendência afetiva momentânea, de quem a faz. Se é má, cumpre dar a razão, de modo compreensível, para a criança, e esta razão deve estar na coisa em si e não no desagrado que nos cause.
 
3- Não fales das crianças em sua presença, nem penses que elas não escutam, não observam, nem compreendem.
Razões- A criança que se sente objeto da atenção dos adultos, quer quando a elogiam, quer quando a censuram, desenvolve uma excessiva estima de si mesma, que a levará a procurar essa atenção de qualquer maneira e a sofrer, quando não a conseguir.

4- Não interrompas o que uma criança está fazendo, sem avisá-la previamente.
Razões- A criança tem o prazer na ação. Interrompê-la, subtamente, é causar-lhe violwenta emoção de natureza inibitória. Se é necessário interrompê-la, proceda-se de modo que se evite a emoção de surpresa.

5- Não manifestes inquietação quando a criança cai, ou não quer comer, etc., faça o que for necessário, sem te agitares nem te alarmares.
Razões- A inquietação alarmada em torno de qualquer episódio da vida de uma criança serve apenas para ampliar o tom emocional do acontecimento. Cumpre, ao contrário, considerar as coisas com maturidade, para que nela se desenvolva a capacidade de domonar as suas próprias emoções.

6- Não demonstre amor a criança, somente acariciando-a, faze-o ocupando-te de seuis interesses.
Razões- O carinho físicop é agradável, mas não correspónde ao total e único interesse de quem o recebe. O carinho espiritual revelado pela preocupação com os interesses reais da criança é também necessário e extremamente benéfico.

7- Não leves uma criança a passeio. Vá passear com ela.
Razões- A criança por suas deficiências naturais, é uma dependente. Quanto mais cedo se anular o sentimento de dependência, tanto mais rapidamente se completará o de que se basta a si mesma. "Levá-la a passeios" é colocá-la na dependência da iniciativa alheia. "Ir com ela passear", é associá-la á iniciativa e á ação, o que dará mais prazer.

8- Não faças sermões á criança pequena.
Razões- As expressões de conteúdo moral são dificilmente assimiladas pela criança pequena porque são abstratas.Os discursos ou sermões, valem somente como expressões incompreensíveis de um estado de espírito que ela não entende e xcom o qual muitas vezes se assusta.

9- Não faltes ás tuas promessas nem prometas o que não podes cumprir.
Razões- Para uma criança, prometer é começar a realizar. Se a promessa não se cumprir, haverá frustração, como se a criança houvesse sido privada de alguma coisa, o que dá origem á descrença.

10- Não mintas a uma criança.
Razões- A mentira poderá ser uma necessidade social. Mas para a criança é uma desilusão da autoridade familiar como fonte e referência de conhecimento e verdade.

Extraído do livro: Anos de infância-Dra. Susan Issac

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Dicas para você virar um grande contador de histórias:


1- Escolha as histórias: que você gosta ou gostava de ouvir. É preciso gostar do que se lê, para contagiar o ouvinte.
2- Encomtre um lugar inusitado: um sofá, a sombra de uma árvore, um tapete, os primeiros de graus de uma escada.
3- Dê vida aos personagens: Capriche no ritmo,na entonação e use todo seu corpo para dar vida ao enredo.
4- Aposte na memória das crianças: Experimente, aos poucos, ir dividindo com elas a narrativa e as falas da história.
5- Lembre-se de que: A experiência com a escuta deve começar a terminar com a própria narrativa. Não busque explicações, justificativas, pretextos. A história precisa se bastar.
6- Fisgue pelo olhar: Convide a criança para mergulhar na aventura, se surpreender e tentar adivinhar o que está por vir.

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

A criança e o medo


Escuro, solidão, abandono e pessoas estranhas são alguns dos medos mais comuns apresentados pelas crianças.

Os pais devem encarar o medo de seus filhos como algo natural e até certo ponto saudável, uma vez que esse sentimento pode protege-los de riscos reais como escadas, pessoas e animais estranhos, lugares altos, água, fogo.  Alguns medos podem até ser estimulados, com informação, para que eles desenvolvam cautela sem exageros. Assim, terão a percepção do risco e a atitude de autoproteção.

Agora, quando o medo ultrapassa as fronteiras da normalidade e começa a interferir no comportamento da criança, é hora de tomarmos algumas medidas. É importante lembrar que muitos medos, se não tratados adequadamente, podem se agravar e virar fobias, caracterizadas por reações exageradas que fogem ao controle dos pequenos.

Identificar a origem do medo infantil é um processo que exige alguma dedicação, pois boa parte desses temores tem origem na imaginação (fértil) das crianças.

Não podemos esquecer que mesmo o risco sendo imaginário, o sentimento da criança é real, então vamos respeita-lo.

É preciso estar atento aos sinais demonstrados por nossos filhos e conversar com eles sobre o que lhes causa pavor. 

Os Medos Reais- Esses medos podem surgir de situações que a criança vivenciou e que de alguma forma não foram positivas.

Alguns medos mais comuns:

Médico – Ficar sem roupa diante de uma pessoa estranha com objetos ameaçadores, que são postos na garganta, no ouvido, no peito, pode ser uma experiência bem desagradável para algumas crianças.  Uma boa idéia é distraí-la com brinquedos durante o exame.

Creche e escola – Separar-se dos pais por períodos prolongados, pela primeira vez, é difícil para qualquer criança. Os pequenos se sentem muito desprotegidos na fase de adaptação. Para seu filho ficar mais seguro, seja fiel aos horários. Esteja esperando por ele na hora da saída da creche ou da escola.

Violência – Negligência afetiva (pai e mãe que deixam os filhos emocionalmente desamparados porque estão sempre cansados do trabalho, por exemplo), agressões físicas, ameaças, humilhações, todo tipo de sofrimento físico e psíquico pode gerar medo e marcar a criança por toda vida.

Os Medos Imaginários – Os medos imaginários aparecem sem justificativa e são causados pela imaginação fértil das crianças.

Alguns medos mais comuns:

Escuridão – O escuro favorece a imaginação das crianças.  Alguns segundos no escuro antes de dormir, conversando com o pai ou a mãe, são uma forma de estimular a criança a vencer a inquietação. Deixar uma luz indireta próxima à cama também ajuda muito.

Ficar sozinho – Na imaginação da criança, a ausência de uma pessoa da família por perto pode significar que ela está à mercê de todos os perigos. Esclareça que você não vai desaparecer da vida dela! Fale sempre a verdade, de preferência olhando-a nos olhos.

Fantasia – Monstros, fantasmas, bichos-papões e homens do saco sempre farão parte do imaginário infantil. Afinal, são elementos presentes nas historinhas que as crianças ouvem e assistem e nas brincadeiras que fazem. Esse universo lúdico é fundamental para o desenvolvimento dos pequenos ao estimular sua capacidade inventiva, função importante do pensamento.

Ajudando seu filho a enfrentar o medo:

 •Dê atenção, questione e estimule-o a enfrentar o medo irreal.
 •Fale a verdade sobre os medos reais para que ele construa noções de perigo. Mas faça isso sem aterrorizá-lo.
 •Brinque com seu filho e entre na fantasia dele. Experiências lúdicas ajudam os pequenos a lidar com seus anseios.
 •É importante que ele tenha algo familiar à mão para enfrentar os temores na hora de dormir.  Pode ser um boneco preferido, um travesseiro ou um paninho de estimação.
 •Policie-se para que seus próprios medos não os influenciem (as crianças aprendem por imitação e repetição).  Caso isso aconteça, procure esclarecer  que o medo é só seu e que não deve ser imitado.

Lembre-se!
Jamais use o medo da criança como meio de poder: além de extremamente cruéis, ameaças de deixar o filho sozinho ou no escuro só aumentam o medo e a sensação de insegurança.

Jamais repreenda, ridicularize ou obrigue seu filho a enfrentar a situação que lhe dá medo sem que ele esteja preparado.Essas atitudes podem causar desequilíbrios psicológicos e emocionais na criança.

Não superproteja seu filho. Quando ele estiver com medo, procure ensina-lo a se defender do que o amedronta.
Não transfira para o bicho papão a sua responsabilidade em colocar os limites necessários para que seu filho lhe obedeça. Portanto, nunca o ameace ou crie temores de origem fantasiosa para convencê-lo a obedecer.  Essas ameaças não educam e podem criar uma ansiedade desnecessária.

Apesar dos medos infantis serem comuns, os pais devem fazer o possível para que seus filhos não os desenvolvam. Isso é possível evitando críticas, humilhações, castigos em excesso e desvalorização da personalidade da criança.

Avalie a intensidade do medo e fique atento para o limite da normalidade, que é a rotina saudável de vida.

O amor e o apoio dos adultos são fundamentais para a criança superar ansiedade, insegurança e medos.

Caso o medo do seu filho seja tal que interfira na rotina ou que lhe cause pesadelos recorrentes, o melhor é buscar ajuda profissional.

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Prevenção de problemas de aprendizagem


Os estímulos auditivos, visuais e perceptivos (táteis, gustativos, olfativos) na vida da criança são de importância fundamental como pré requisitos para o desenvolvimento da aprendizagem.
Chocalhos, móbiles, bichinhos musicais, cores, massinha de modelagem etc; ajudarão no desenvolvimento desses sentidos. Enquanto a criança explora aprende a utilizar seus sentidos se divertindo e desperta a curiosidade. Esses estímulos ajudam no desenvolvimento da atenção principalmente se conduzido por um adulto que possa utilizar palavras como : "olha, veja etc" ( para estimular a visualização), "ouça, escute etc" (para o auditivo) , "sinta, pegue, gostoso, cheirinho etc" (para estimular a percepção). Isto fará com que a criança coloque a atenção no estímulo desejado. O adequado é o equilibrio dos três sentidos fazendo com que a criança se atente a cada um deles de maneira natural.
 O ideal é procurar dar à criança brinquedos pedagógicos de acordo com sua idade (procure informação nas lojas especializadas ou livros) e conduzí-la nas brincadeiras se e quando possível.
Além dos brinquedos esses estímulos podem ser explorados a qualquer momento quando estiver andando com a criança na calçada, ou num passeio e "chamar a atenção"da criança para olhar, ouvir e sentir algo no contexto, onde estarão sendo aproveitados os três sentidos de maneira natural e agradável para ajudar na aprendizagem.
 "Estamos sempre aprendendo algo, a todo momento, e quando direcionada à aprendizagem chega-se ao objetivo com maior facilidade."
A criança que recebe esses estímulos desde cedo com ajuda dos pais costuma se desenvolver muito bem e dificilmente apresentará grandes problemas na aprendizagem relativo a falta de estímulos. Salvo exceções que envolvem problemas mais complexos envolvendo o funcionamento do cérebro e problemas emocionais relativos à família, professor ou escola. No geral uma criança bem estimulada e equilibrada emocionalmente "caminha" facilmente durante a aprendizagem escolar porque aprendeu a atentar, manipular objetos, coordenar a parte motora, concentrar-se, enfim, aprendeu criar, pensar e desenvolver a auto confiança desde cedo. Obtém forte tendência para construir seu conhecimento sobre esta base. Tudo isto pode e deve ser trabalhado nos primeiros anos de vida pelos pais e pela escola de educação infantil.
Chamamos isto de tratamento preventivo para os problemas de aprendizagem que deve ser uma das propostas de qualquer escola infantil, porém nem sempre esta proposta é atendida pela falta de pessoal especializado na área.
 Pais : sua participação é de fundamental importância no desenvolvimento de seu filho.

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Situação atual da biblioteca que se transformará em uma nova biblioteca e sala de brinquedo


Algumas das crianças que serão beneficiadas com o Projeto Sala de brinquedo


Projeto Sala de Brinquedo Casa Assistencial Maria Helena Paulina

Pessoal,tudo bem?
Já falei a vocês aqui no blog que além do meu consultório, faço um trabalho voluntário na Casa Assistencial Maria Helena Paulina que é uma casa de apoio a crianças com câncer.
Enquanto essas crianças ficam em tratamento aqui em São Paulo essas crianças que são a maioria de outros estados do Brasil ficam hospedadadas gratuitamente na casa ás vezes por dias, por meses e até por ano inteiro. Recebendo moradia, alimentação e transporte para o hospital em que fazem tratamento.
 Temos muitos voluntários na casa que fazem de tudo um pouquinho para ajudar a aliviar o sofrimento dessas crianças e acompanhantes que ficam longe de suas casas por tanto tempo.

Temos a muito tempo uma biblioteca na casa, que está para entrar em reforma .O pessoal do Projeto Aprendiz vai consertar a infiltração da Biblioteca, pintar as paredes por mais armários e E.V.A. no chão para ficar mais confortável para as crianças.
 Então resolvi criar o Projeto Sala de Brinquedo que consiste em fazer junto com a biblioteca uma sala de brinquedos para as crianças poderem brincar e se divertir enquanto ficam ociosas na casa. Tadinhas esses meses que ficam longe de sua terra natal ficam fora da escola e  é muito dificil para elas.
Gostaria então de pedir ajuda para os amigos que puderem me ajudar com brinquedos novos, de preferência educativos, jogos, blocos de montar, etc...
Quero inaugurar este espaço: "Sala de Brinquedo" para o dia das crianças 12 de outubro. Podem me entregar ou entragar na Casa Assistencial Maria Helena Paulina na Rua Judith Passald Esteves, 137. Jd.Colombo-Morumbi. São Paulo-SP. Tel da casa:37447492.
Se forem entregar na casa avisar que é para o Projeto Sala de Brinquedo e entregar para Liane ou Marina na secretária.
Se quiserem entregar para mim podem entrar em contato comigo  aqui no blog, ou o meu facebook    ou no meu email cynthiawood77@gmail.com
Vou postar aqui no blog como está atualmente a biblioteca, como vai ficar durante a reforma e depois de reformado e também postarei no dia 12 de outubro as fotos da entraga dos brinquedos  para vocês ficarem por dentro. Agradeço desde já a todos que puderem colaborar. Abraços.

A necessidade do brincar para crianças com câncer hospedadas em casa de apoio

(Carlinha uma das minhas queridas!)

O câncer infantil é uma doença crônica que demanda um tratamento longo, invasivo e doloroso. Intervenções psicossociais têm ganhado importância no processo de minimização da ansiedade, do medo e da angústia, tanto das crianças quanto dos familiares e profissionais de saúde frente à doença.
As atividades lúdicas são referidas como de comprovada ação no bem estar e no processo de cura das crianças com câncer.
A promoção de atividades lúdicas com as crianças propicia alegria e ânimo para as crianças, elevação da auto-estima, incentivo à interação, a minimização da ociosidade durante a permanência na Casa de apoio, ajudado as crianças e seus acompanhantes nesse processo tão doloroso.
"Ao brincar, a criança libera sua capacidade de criar e reinventa o mundo, libera afetividade e através do mundo mágico do “faz-de-conta” explora seus próprios limites e parte para uma aventura que poderá levá-la ao encontro de si mesma. Brincar ajuda-a a perceber o
que ocorre consigo, libera temores, raiva, frustração e ansiedade. Ajuda a criança, ainda, a revelar seus pensamentos e sentimentos, promovendo satisfação, diversão e espontaneidade. Assim, brincando ele exercita suas potencialidades "(FRANÇANI e cols, 1998)..

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Pessoal acabei de postar embaixo a matéria da Revista Crescer sobre leitura e recomendo a todas as crianças que estão começando no processo de alfabetização e tambem as crianças que tem dificudade na leitura por timidez, dislexia ou qualquer outro problema de aprendizado a ler para seus animaizinhos de estimação. Pode ler para seu cachorrinho, gatinho, coelhinho! O importante é treinar lendo para alguem que é especial para você e não vai te criticar de forma alguma.

Cães ajudam crianças na alfabetização

Um estudo norte-americano mostra que os animais podem ajudar seu filho a melhorar a leitura


Ana Paula Pontes e Bruna Menegueço


Que o envolvimento entre criança e cachorro é muito especial você já sabe. Mas essa relação vai além do carinho e do companheirismo. Um estudo realizado pela Escola de Medicina Veterinária da Universidade de Tufts, nos Estados Unidos, mostrou que, ao ler para cães em voz alta, as crianças melhoram a capacidade de leitura.

Para chegar a esse resultado, os pesquisadores dividiram os participantes em dois grupos. O primeiro deles leu para pessoas, o segundo grupo para cães. As leituras aconteceram durante trinta minutos uma vez por semana.
 Shutterstock
As crianças que leram para os animais melhoraram a capacidade de leitura quando comparadas àquelas que leram para pessoas. “Um terço das crianças do segundo grupo desistiu das leituras no meio do estudo, mas nenhum participante que estava lendo para os cães abandonou a pesquisa”, conta a veterinária Lisa Freeman, uma das autoras do estudo.

No ano passado, um outro estudo realizado pela Universidade Davis School de Medicina Veterinária e a Fundação Tony La Russa de Resgate de Animais de Walnut Creek, na Califórnia, já havia mostrado os benefícios de ler para os peludos. Os estudiosos analisaram o comportamento de crianças de 8 a 9 anos que já participavam de um programa de terapia assistida com animais chamado All Ears Reading Program (Programa Todo os Ouvidos para a Leitura, em tradução livre).

Durante 10 semanas, os estudantes leram em voz alta para três cachorros da Fundação uma vez por semana, por 15 a 20 minutos. O resultado foi positivo: a fluência na leitura melhorou 12% em estudantes regulares e 30% em crianças que estudam em casa, enquanto a velocidade aumentou cerca de 30 palavras por minuto. E 75% dos pais dos participantes notaram que seus filhos estavam lendo em voz alta com mais frequência e confiança.

Os benefícios dos cachorros no processo de leitura ficou evidente. Mas, por que eles são tão bons parceiros neste aprendizado? Com eles, a criança sente segurança de não ser criticada se falar alguma palavra errada. “Esse conforto deve-se ao fato de ela poder mostrar para ‘alguém’ que não tem essa habilidade o que pode fazer. Ela testa algo que não domina com ‘quem’ também não sabe”, diz Rita Calegari, psicóloga infantil do Hospital São Camilo (SP). Um dos participantes do estudo da Universidade Davis School disse aos pesquisadores: "Os cachorros não ligam se eu ler muito, muito mal, então eu simplesmente continuo lendo".

Porém, mais importante que isso, ressalta Rita, é a relação ímpar e o amor incondicional que o cachorro pode ter com a criança. “Quando elas estão aprendendo coisas novas, em especial na etapa de alfabetização, é fundamental que tenham alguém amoroso ao lado, sem olhar feio se errar. E o máximo que o cão pode fazer é abanar o rabo ou querer comer um pedaço do livro”, diz.

Matéria:Revista Crescer

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Dicas de livros sexualidade infantil

Para os de 11,12,13 anos:

Sexo para adolescentes
Autora:Marta Suplicy
Editora: FTD

Dicas de livros sexualidade infantil

Tambem achei muito interessante para esta faixa de 7,8,9,10 anos este livro que vi no blog "A mamã é só minha"

A mamã pôs um ovo!
Autora:Babette Cole
Editora: Planeta Júnior

Dicas de livros sexualidade infantil

Para as crianças de 7,8,9,10 anos:

De onde eu vim?
Autores: Claire Llewellyn e Mike Gordon
Editora:Scipione




Dicas de livros sexualidade infantil

Aproveitando que ontem postei sobre sexualidade infantil e que muitos pais têm dificuldade de falar sobre este assunto com seus filhos.  Resolvi indicar alguns livrinhos interessantes para  ajudá-los nesta tarefa.

Para crianças pequenas de 4,5,6 anos  e suas primeiras perguntas:



De onde vêm os bebês?
Autora: Angela Royston
Editora:Ática








terça-feira, 16 de agosto de 2011

Como lidar com a sexualidade infantil

Atitudes embaraçosas e perguntas constrangedoras fazem parte do desenvolvimento saudável da criança, desde que sem exageros. “É importante que os pais percebam se a curiosidade está de acordo com a idade ou se é sinal de precocidade”, explica o psicólogo Ildo Rosa da Fonseca. Veja o que fazer quando as ações extrapolam o esperado.


Entre os 4 e 5 anos, é normal...
 ... a criança perguntar de onde veio e como foi parar na barriga da mamãe. “Ela tem curiosidade a respeito de seu nascimento e origem”, comenta Ildo. Ela percebe, também, que tocar nos seus órgãos genitais dá prazer. “Caso os pais vejam a criança se acariciando na frente de outras pessoas, em vez de dar bronca, devem dizer que este é um ato íntimo e que não deve ser feito na frente dos outros. Ou, então, convidá-la para brincar de outra coisa”, orienta o psicólogo.

“Fiz uma festa, e a casa estava cheia de convidados. De repente, meu filho Vitor, de 5 anos, e sua amiguinha Natália, de 6 anos, apareceram pelados na sala. Morri de vergonha”, lembra Suzana Ferreira, 32 anos, arquiteta e mãe de Vítor. Nessa fase, o pequeno está descobrindo tanto o seu próprio corpo quanto o dos outros, além de começar a perceber a diferença entre meninos e meninas. “A criança ainda não tem uma visão erótica dessas manifestações, mas vai crescer e viver em sociedade. É preciso mostrar que vivemos com outras pessoas e que precisamos respeitá-las. Ensine que parte desse respeito é não mostrar seu órgão sexual para todo mundo”, ensina Ildo.

Mas merece atenção...
 ... a criança que, nesta fase, quer beijar na boca ou usa expressões de adultos, como, por exemplo, a palavra “transar”. “Ao se comportar dessa forma precoce, ela está representando o que vê o adulto fazer”, explica o psicólogo. Em outras palavras, ela desperta para as questões sexuais porque recebe estímulos à sua volta: assiste a programas inadequados para sua faixa etária ou usa produtos e roupas para adultos. “Depois que a criança despertou para o assunto, não adianta proibir, porque ela vai conseguir burlar. Converse e chame sua atenção para outras atividades, como brinquedos e passeios”, aconselha Ildo.
Há poucos dias, Gabriela, de 4 anos, beijou seu amiguinho Tiago na boca. Flávia Pacheco, sua mãe, levou o maior susto e ficou sem saber como agir. “O melhor é falar com a criança e, olhando nos olhos dela, dizer que beijar é gostoso, que a mamãe e o papai também gostam de beijos, mas que agora ela pode aproveitar para fazer outras coisas mais divertidas para a sua idade”, diz Ildo. É importante “personalizar” a conversa, citando exemplos de fatos ocorridos com os pais, para demonstrar que eles compreendem o que a criança está vivenciando.


Para evitar a precocidade
 Os pais devem perder o medo de frustrar os filhos. “Uma criança de 4 ou 5 anos deve brincar, se vestir com roupas próprias para sua idade e assistir a programas infantis. Se ela fizer birra e quiser algo que os pais considerem inadequado, é preciso dizer não, com carinho e firmeza”, conclui o psicólogo.

Matéria copiada de: Portal Vital

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Desenho infantil


O grafismo infantil não é um conjunto de rabiscos, ou desenhos desprovidos de significados, mas sim uma representação simbólica que a criança manifesta da sua visão do mundo enquanto inserida num determinado contexto sócio-cultural e num determinado nível de desenvolvimento.
A criança associa ao prazer do gesto, o prazer da inscrição, a satisfação de deixar a sua marca. Através do desenho ela cria e recria individualmente formas expressivas, juntando a percepção, imaginação, reflexão e sensibilidade.
A criança ao desenhar, passa por diferentes estádios (etapas) que definem formas de desenhar que são bastante similares em todas as crianças, apesar das diferenças individuais de temperamento e sensibilidade.
Etapas:

De 1 aos 3 anos
É a idade das famosas garatujas: simples riscos (movimentos rítmicos de ir e vir), ainda desprovidos de controlo motor. A criança ignora os limites do papel e mexe todo o corpo para desenhar, avançando os traçados pelas paredes e chão. Ela sente prazer ao constatar os efeitos visuais que a sua acção produziu. As primeiras garatujas são linhas longitudinais que, com o tempo, vão se tornando circulares e, por fim, se fecham em formas independentes, que ficam soltas na página. No final dessa fase, é possível que surjam os primeiros indícios de figuras humanas, como cabeças com olhos.

De 3 a 4 anos
Já conquistou a forma e seus desenhos têm a intenção de reproduzir algo. Ela também respeita melhor os limites do papel. Mas o grande salto é ser capaz de desenhar um ser humano reconhecível, com pernas, braços, pescoço e tronco.

De 4 a 5 anos
É uma fase de temas clássicos do desenho infantil, como paisagens, casinhas, flores, super-heróis, veículos e animais, varia no uso das cores, buscando um certo realismo. Suas figuras humanas já dispõem de novos detalhes, como cabelos, pés e mãos, e a distribuição dos desenhos no papel obedecem a uma certa lógica, do tipo céu no alto da folha. Aparece ainda a tendência à antropomorfização, ou seja, a emprestar características humanas a elementos da natureza, como o famoso sol com olhos e boca. Esta tendência deve se estender até 7 ou 8 anos.

De 5 a 6 anos
Os desenhos baseiam-se sempre em roteiros com princípio, meio e fim. As figuras humanas aparecem vestidas e a criança dá grande atenção a detalhes como as cores. Os temas variam e o facto de não terem nada a ver com a vida dela são um indício de desprendimento e capacidade de contar histórias sobre o mundo. Nesta idade surge também a tendência para a antropomorfização, ou seja, dar características humanas a elementos da natureza, como o famoso sol com olhos e boca (esta tendência prolonga-se até aos 7 ou 8 anos).

De 7 a 8 anos
O realismo é a marca desta fase, em que surge também a noção de perspectiva. Ou seja, os desenhos da criança já dão uma impressão de profundidade e distância. Extremamente exigentes, muitas deixam de desenhar, quando acham que seus trabalhos não ficam bonitos.

De 9 a 13 anos
A linha de base e do horizonte encontram-se cobrindo o espaço em branco que existia na fase anterior, tendência para as linhas realistas. A linha de base exprime: base, terreno, os objectos são desenhados perpendiculares a esta linha. A linha do horizonte exprime o céu. Maior rigidez resultante da atitude egocêntrica e da ênfase sobre detalhes como roupas, cabelos, etc. Diferença acentuada entre meninas e meninos, maior consciência do eu em relação ao sexo. Idade do bando, meninos junto de meninos e meninas junto de meninas. Aproximação realista inconsciente, tendência a disposição visual ou não visual, amor a acção e a dramatização. Introdução das articulações na figura humana, atenção visual às mudanças de movimento introduzidas através do movimento ou da atmosfera. Espaço tridimensional expresso pelas proporções diminuídas dos objectos distantes.

terça-feira, 26 de julho de 2011

Rivalidade entre irmãos


Quanto menor a diferença de idade entre irmãos maior a competição. Isto é visível e às vezes muito evidente, já que crianças são mais espontâneas e o controle dos impulsos e sentimentos é menor. Além disso, seu sentido de possessividade e territorialidade se manifesta de um modo mais imediato e direto. Entre as crianças, as brigas por motivos sem muita importância podem se alternar com manifestações de afeto. Isso pode nos surpreender já que aplicamos a lógica de adultos, esquecendo da nossa própria infância. Para eles, certo grau de agressividade e competição é normal dentro de alguns limites. As crianças que não rivalizam não são necessariamente mais saudáveis que os que o fazem. Os conflitos passageiros favorecem a socialização; a rivalidade é uma etapa necessária no caminho para a cooperação e
a solidariedade. A relação entre irmãos proporciona um treinamento valioso para o controle da agressividade. Os filhos únicos, que não se relacionam com crianças da sua idade, podem encontrar dificuldades duradouras para administrar a sua agressividade. A criança que é criada entre irmãos aprende mais facilmente a lutar pelo que é seu e a respeitar os outros, a conhecer os limites próprios e alheios que não devem ser violados. A rivalidade entre irmãos é um ingrediente positivo, desde que seja equilibrada com amor.
Juntamente com a rivalidade natural e espontânea, que não ultrapassa certos limites e que é facilmente superada, pode surgir outra rivalidade, mais amarga e duradoura, que pode tornar o ambiente familiar problemático e que deixar seqüelas na personalidade adulta dos irmãos. Este tipo de competição pode ser produto de certos erros educativos. Muitos pais utilizam as comparações entre seus filhos para destacar qualidades e condutas positivas. Colocar um irmão como modelo para o outro é um erro freqüente. Não só diminui a
auto-estima do menos favorecido na comparação, como também faz com que o irmão colocado como modelo ganhe a antipatia dos outros. Toda criança deve ser estimulada e valorizada por si mesma, sem sentir a pressão de ser o primeiro ou de estar à altura do outro. O favoritismo é outro erro cometido com freqüência pelos pais. Consiste em preferir, geralmente de forma não consciente, um filho em detrimento do outro. Às vezes as predileções podem estar repartidas: há filhos do pai e outros da mãe. Apesar de ser pouco comum que os pais sejam conscientes de tais favoritismos, a criança pode captar com perspicácia a situação e reagir com ciúme, caprichos e tristeza. É muito importante estar atento a essas predileções. Suas conseqüências podem ser duradouras e amargas.

sábado, 23 de julho de 2011

Separação dos pais


Terminar um casamento é sempre doloroso. Mas para quem tem filhos tudo pode ser ainda mais delicado. Como ajudar as crianças? Como evitar possíveis traumas? É possível saber se os filhos estão reagindo bem ao processo?

As crianças são muito sensíveis e percebem facilmente quando o casamento dos pais não está sendo satisfatório. Mas a compreensão do que significa uma separação é sempre complicada e difícil em qualquer idade.
A primeira atitude que os pais devem tomar é evitar as discussões e brigas. O sofrimento da criança está sempre relacionado a tristeza e ao ressentimento demonstrado pelo casal e quanto mais difícil e penosa a aceitação dos pais, maior o sofrimento dos filhos.
O ideal é tentar passar a mensagem de que juntos chegarão a uma solução e que o afeto destinado a eles não depende do casal estar junto ou separado.
Nestas situações as crianças costumam desenvolver fantasias e inseguranças, geralmente ligadas a sentimentos de culpa, impotência, medo do distanciamento ou da perda do amor. Os pais devem estimular os filhos a expressar os sentimentos até que o dia-a-dia mostre que, apesar de diferente, a vida pode ser positiva.
Mas mesmo que se tome todos os cuidados para poupar os filhos de qualquer decepção, uma separação é sempre uma situação nova que exige uma reorganização da vida prática e afetiva de toda a família. 
Cada criança vai encontrar sua própria maneira de lidar com tudo isso. Mas os pais devem tentar sempre seguir algumas regrinhas:
- reforçar sempre que não é preciso esconder qualquer sentimento e que é normal sentir raiva ou mágoa de um ou ambos os pais. O importante é falar e vocês pais desejam saber o que eles pensam e sentem.
- explicar aos filhos, quantas vezes for necessário, que a culpa do divórcio não é deles.
- assegurar que a separação não significa perda de amor ou de atenção. Mesmo separados os pais continuarão sendo pais, protegendo quando necessário e amando da mesma forma.
- no período pós separação, evitar perguntar aos filhos detalhes sobre a vida atual do ex.. Crianças fazem de tudo para agradar os pais e não gostam de vê-los sofrer. Este tipo de atitude só ajuda a aumentar o nível de estresse.
- nunca fale mal do ex parceiro. As separações ocorrem entre os casais e não entre pais e filhos.

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Personagens de inclusão

Segundo Maurício de Sousa, pai da Turma da Mônica, ter personagens com deficiência nas histórias é uma forma de promover a inclusão e, ao mesmo tempo, a diversidade.


A Turma já tinha o coleguinha Humberto, criado em 1981, que é surdo .Ele nasceu assim. Se comunica com a linguagem de sinais - LIBRAS. Ele brinca e interage com os outros personagens como uma criança qualquer.

Com o decorrer do tempo a Turma ganhou mais amiguinhos:



Dorinha, é a primeira personagem deficiente visual (cega) do desenhista Maurício de Sousa, recebeu este nome em homenagem a Dorina Nowill, uma mulher que perdeu a visão quando criança,lutou na vida e acabou se tornando um exemplo de força de vontade e simpatia. Criou a Fundação Dorina Nowill, uma referência como instituição, que oferece assistência a cegos. A personagem é uma garota esperta que não precisa dos olhos para enxergar o que quiser. Dorinha tem um cão guia chamado Radar.

Luca, um garoto cadeirante, amante dos esportes, principalmente de basquete, que foi apelidado carinhosamente pelos novos amiguinhos de “Da Roda” Segundo Maurício de Sousa, Luca será responsável por mostrar às outras crianças as possibilidades de uma infância feliz, interativa, independentemente de qualquer deficiência física.

Tati, personagem da Turma da Mônica, inspirada em Tathiana Piancastelli. Ela é tem Síndrome de Down. As pessoas que têm Down têm algumas características em comum - como explica a própria revista da turma estrelada por Tati, elas têm o rosto fofinho e olhos puxados, às vezes falam enrolado e possuem um ritmo de aprendizado um pouco mais lento que as demais crianças. Mauricio criou a personagem com o intuito de mostrar às pessoas que, quem nasce com a Síndrome de Down pode até aprender mais devagar, mas assim como qualquer um, merece respeito e carinho.


André é o mais novo personagem com deficiência da Turma da Mônica. Ele é autista. Foi criado em homenagem a um sobrinho neto de Maurício de Sousa. Autismo é um transtorno do desenvolvimento psiconeurológico, que afeta a capacidade da pessoa de se comunicar, de compreender e de falar, comprometendo o convívio social. Manifesta-se na infância, por volta dos três anos de idade e é mais comum em meninos do que em meninas.