Ela me contou que a filha está em processo de alfabetização e por isso ás vezes percebe que sua filha se sente sem vontade de fazer as atividades propostas e que sozinha se compara com outros amiguinhos.
Tendo em vista que o processo de alfabetização não é fácil e requer muito trabalho e empenho de todos os envolvidos.
Resolvi então postar umas dicas da Pedagoga Rosa Maria de Almeida de como ajudar neste processo:
- Busque, fora do contexto escolar, situações para leitura e escrita, optando por textos e livros mais simples, curtos e de fácil entendimento. Podem também ser textos escritos pela própria criança ou pelo adulto. Incentive-o a escrever listas de supermercado, bilhetes, agendas, diários, entre outros;
- Tire as dúvidas, leia e escreva as palavras que a criança não conseguir ler ou escrever;
- Se perceber que seu filho está com muitas dificuldade, reveze a escrita e a leitura com ele. Leia uma página e ele outra. Isso também pode acontecer com trechos de textos e frases;
- É comum, nesse momento, que algumas crianças ainda utilizem variados tipos de letras na hora de escrever, pois eles podem estar experimentando ou mesmo buscando a que acha mais “fácil”, recursos que devem ser respeitados e direcionados de forma coerente e tranquila. Aos poucos, com intervenções e sinalizações positivas e se sentindo mais seguras, possivelmente essas crianças irão definir o padrão de letra;
- Demonstre motivação, paciência e interesse pelo que a criança está escrevendo e lendo. Encontre tempo e disponibilidade para acompanhar as tarefas de seu filho; • Busque horários e locais adequados para as tarefas de casa e para as atividades de “letramento”. Mesmo motivada, a escrita e a leitura não podem competir, por exemplo, com a televisão, com o irmão muito menor que mexe em tudo, com os videogames, com o horário do desenho predileto ou do playground, entre outros;
- Se a criança demonstrar desinteresse pelo convite à escrita e leitura, não desista. Busque outro horário, outro momento, insista, mas sempre com bom senso;
- Visite bibliotecas e livrarias com a criança e exercite com ela a escolha de títulos. Busque conhecer suas preferências literárias. Você pode se surpreender...;
- Envie para a escola, mesmo que não tenha sido solicitado, pesquisas, textos, material de leitura em geral, que você tenha trabalhado com a criança, de forma que ela possa socializar com os colegas e professor;
- Não deixe de fazer a leitura dos livros enviados pela escola e de outros títulos que você oportunizar a ele;
- Ao final da leitura de um livro ou texto, comente sua opinião sobre o que foi lido e pergunte o que ele achou, que parte mais gostou, se indicaria para outra pessoa, entre outros. Isso é fazer a criança perceber a “função social da leitura e da escrita”, afinal, não se aprende a ler e escrever somente para fazer tarefas escolares;
- Incentive e elogie cada avanço e conquista, afinal, a apropriação do código escrito não é uma tarefa fácil;
- É comum que os pais tenham dúvidas sobre o processo. Se isso acontecer, busque a escola e a equipe pedagógica da instituição em que seu filho estuda;
- O mais importante: divirta-se e se emocione com este momento mágico e surpreendente da vida de seu filho, pois ele tende a passar muito rápido.
Para algumas crianças este processo vai ser acelerado e para outras lento.
Pode ser que ocorra um atraso para ler e escrever, mais a criança está todo este tempo observando e assimilando. E vai chegar a hora que derrepente estará lendo como em um passe de mágica.
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