1. conduta agressiva que causa ameaça ou danos a outras pessoas e/ou animais;
2. conduta não-agressiva, mas que causa perdas ou danos a propriedades;
3. defraudação e/ou furto e;
4. violações habituais de regras.
Diagnóstico Basicamente consiste numa série de comportamentos
que perturbam quem está próximo, com atividades perigosas e até mesmo ilegais.
Esses jovens e crianças não se importam com os sentimentos dos outros nem
apresentam sofrimento psíquico por atos moralmente reprováveis. Assim o
comportamento desses pacientes apresenta maior impacto nos outros do que nos
próprios. O transtorno de conduta é uma espécie de personalidade anti-social na juventude.
Como a personalidade não está completa, antes dos dezoito anos não se pode dar o
diagnóstico de personalidade patológica para menores, mas a correspondência que
existe entre a personalidade anti-social e o transtorno de conduta é muito
próxima. Certos comportamentos como mentir ou matar aula podem ocorrer em
qualquer criança sem que isso signifique desvios do comportamento, contudo a
partir de certos limites pode significar. Para se diferenciar o comportamento
desviante do normal é necessário verificar a presença de outras características
e comportamentos desviantes, a permanência deles ao longo do tempo. Além das
circunstâncias em que o comportamento se dá, as companhias, o ambiente familiar,
os valores e exemplos que são transmitidos devem ser avaliados para o
diagnóstico. O transtorno de conduta é freqüente na infância e um dos maiores
motivos de encaminhamento a psiquiatria infantil.
Característica na juventude. Como a personalidade não está
completa, antes dos dezoito anos não se pode dar o diagnóstico de personalidade
patológica para menores, mas a correspondência que existe entre a personalidade
anti-social e o transtorno de conduta é muito próxima. Certos comportamentos
como mentir ou matar aula podem ocorrer em qualquer criança sem que isso
signifique desvios do comportamento, contudo a partir de certos limites pode
significar. Para se diferenciar o comportamento desviante do normal é necessário
verificar a presença de outras características e comportamentos desviantes, a
permanência deles ao longo do tempo. Além das circunstâncias em que o
comportamento se dá, as companhias, o ambiente familiar, os valores e exemplos
que são transmitidos devem ser avaliados para o diagnóstico. O transtorno de
conduta é freqüente na infância e um dos maiores motivos de encaminhamento a
psiquiatria infantil.
Curso Tem sido observada uma tendência a se tratar de um
problema duradouro que inicia na infância podendo chegar à idade adulta. Como é
um transtorno relativamente novo não se pode afirmar cientificamente que durará
a vida toda. Por enquanto tem se verificado que quanto mais precoce o início,
maior a gravidade e tendência a durar ao longo da vida. Os sintomas mais leves
como mentiras, falta às aulas podem preceder comportamentos mais graves como
agressões físicas ou abuso de drogas. O desinteresse escolar e o próprio
comportamento desviante levam ao fracasso acadêmico, tornando o futuro dessas
crianças ou adolescentes mais limitado. O encontro com outras pessoas com o
mesmo perfil pode ocasionar na formação de gangues, o que significa um primeiro
passo na direção de atividades ilegais em grupo. Nesse caso as companhias podem
precipitar as atividades delinqüentes. Alguns eventos da vida favorecem a
permanência do comportamento desviante, outros o atenuam. O ambiente escolar
tanto pode incentivar como inibir, dependendo de suas características.
Constata-se que uma boa escola faz diferença para a educação e formação dos
adolescentes e crianças. Igualmente o suporte familiar e o envolvimento afetivo.
A identificação com uma pessoa de boa índole tanto pode atenuar o comportamento
como precipitar e aprofundar um comportamento patológico quando o parceiro
afetivo age nesse sentido. Um ciclo vicioso entre gerações é observado no
ambiente anti-social do transtorno de conduta. Filhos de pais anti-sociais
tendem a ser anti-sociais que por sua vez tendem a educar filhos anti-sociais
perpetuando o ciclo. Não há evidências suficientes para se afirmar que esse
problema seja mais genético do que ambiental, ou o contrário. Os estudo mostram
influência genética, mas isso apenas não é suficiente para fazer surgir o
transtorno de conduta.
Comorbidade As crianças e adolescentes com transtorno de
conduta apresentam também mais do que outras pessoas na mesma faixa etária,
incidência de transtornos mentais. O mais freqüente é o déficit de atenção com
hiperatividade, estando presente em aproximadamente 43% dos casos, os
transtornos de ansiedade e obsessivo-compulsivos em 33% dos casos. O abuso de
substâncias psicoativas também é mais elevado dentre os adolescentes com
transtorno de conduta.
Tratamento Os tratamentos citados na literatura não apresentam
respostas satisfatórias, mas alguma melhora do comportamento é possível de ser
obtida com uma intervenção em diferentes áreas. Psicoterapia individual, uso de
medicação para os sintomas mais proeminentes, psicoterapia familiar, orientação
de pais, treinamento dos envolvidos no trato direto como os professores.
Abordagens isoladas como psicoterapia individual dificilmente surtirão algum
benefício.
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