domingo, 27 de abril de 2014

Por que engatinhar é importante?




Alguns pais às vezes querem apressar o processo de desenvolvimento de seus filhos. Preferem que andem no lugar de engatinhar. Você, que trabalha com a Primeira Infância, pode ajudá-los a perceber o quanto essa fase é importante para o bebê. Damos aqui alguns argumentos para embasar a sua conversa.

Pode acontecer de algumas crianças pularem a etapa do engatinhar, mas isso não deve ser estimulado pelos adultos. O ritmo mais comum é que, antes de caminhar, a maioria engatinhe. E aí o incentivo de pais e educadores faz diferença porque a criança pequena se sentirá mais segura.

O assunto é tão sério que a própria Fundação Maria Cecília Souto Vidigal incentiva, nos municípios parceiros, a realização das Engatinhatas, evento que reúne bebês para engatinhar em espaços públicos, devidamente preparados para essa verdadeira passeata infantil de quatro apoios.

A partir dos seis meses de idade (e especialmente entre os oito e nove meses), a criança já pode se aventurar e ela só tem a ganhar com isso, já que se movimentará de maneira autônoma.

Uma matéria publicada pelo Portal de Paulínia enumera as vantagens de o bebê engatinhar. Veja:

1. Ajuda a desenvolver grupos musculares importantes das mãos, dos braços, dos ombros, além de fortalecer ligamentos, necessários para o aprimoramento de habilidades motoras finas. A articulação da base do polegar, em especial, é bastante estimulada. Todos esses ganhos são importantes para o desenvolvimento da escrita e da coordenação fina.

2. A criança aperfeiçoa habilidades visuais, que envolvem a percepção espacial e de profundidade. Essas competências serão empregadas no momento de ler e escrever. Ao pular a fase de engatinhar, aumenta a probabilidade de a criança apresentar dificuldades futuras, principalmente na aquisição da leitura, escrita e cálculos.

3. É uma nova etapa do desenvolvimento neurológico. Quando uma criança começa a engatinhar, o movimento repetitivo ajuda a estimular as conexões dos neurônios, permitindo que o cérebro possa controlar processos cognitivos, como a concentração, a compreensão e a memória.

4. Vai fortalecer a coluna, o equilíbrio e aprimorar a coordenação motora geral, antes de andar. É a primeira atividade do bebê que envolve a alternância de braços e pernas, em movimentos simétricos. A coordenação entre o hemisfério esquerdo e o direito do cérebro é trabalhada, e o bebê processa a visão e o movimento ao mesmo tempo. Assim, ele se prepara melhor para ficar de pé, caminhar, correr e praticar esportes.

5. Constrói autoconfiança para tomar as primeiras decisões. Aprende quando desacelerar, ir mais rápido e quando investigar os obstáculos em seu caminho.

E como ajudar o bebê a engatinhar?

Coloque o bebê de bruços ou sentado, com brinquedos à sua frente. A criança vai arrastar o corpo na direção do objeto e só depois se arriscará a engatinhar.

Coloque os brinquedos próximos à criança e vá aumentando a distância gradualmente. O bebê precisa achar que consegue chegar até o que ele deseja, para se sentir motivado.

O adulto deve se colocar à frente do bebê e chamar sua atenção, segurando ou não brinquedinhos dos quais ele goste.


domingo, 20 de abril de 2014

Colocar um irmão como modelo para o outro é um erro frequente. Não só diminui a autoestima do menos favorecido na comparação, como também faz com que o irmão colocado como modelo ganhe a antipatia dos outros. Toda criança deve ser estimulada e valorizada por si mesma, sem sentir a pressão de ser o primeiro ou de estar à altura do outro. Segue reportagem no Diarioweb com minha colaboração: http://www.diarioweb.com.br/novoportal/Divirtase/Comportamento/180583,,Dialogo+e+amor+ajudam+diminuir+o+ciume+entre+irmaos.aspx


quarta-feira, 16 de abril de 2014

10 anos Crescendo e Acontecendo

Hoje o Crescendo e Acontecendo comemora 10 anos de muitas conquistas e gostaríamos de dividir com vocês esta alegria.
Queremos agradecer a todos os clientes e parceiros que fazem parte dessa história, sem vocês não teríamos chegado tão longe.
Obrigada pela confiança depositada em nós todos esses anos e por compartilharem conosco este momento tão especial.


Comemorando o aniversário do Crescendo e Acontecendo em Revista Dolce Morumbi

Leia a Revista aqui http://migre.me/iAjoe

sábado, 12 de abril de 2014

Adoção

Não existe diferença entre o vínculo materno biológico e o vínculo materno adotivo. Todas as crianças só se tornam filhos se, de fato, são acolhidas, consideradas, ou seja, adotadas.

domingo, 6 de abril de 2014

Em um lar onde as pessoas são autoconfiantes, a criança cresce com uma visão positiva sobre ela e sobre a vida. Do mesmo modo, uma família com pais inseguros pode criar filhos com problemas de autoestima e, consequentemente, carentes.
As crianças assimilam o que os pais fazem e os valores que têm. Pais inseguros, pessimistas e que se desentendem com frequência criam filhos pouco autoconfiantes e mais ciumentos. São crianças que dependem dos amiguinhos e que podem se tornar adultos que agem primeiro de modo extremamente submisso e, depois, com possessividade.