domingo, 16 de março de 2014

A Fantasia no universo infantil

Através da fantasia a criança exercita sua criatividade, treina habilidades sociais e pode expor seus conteúdos emocionais aprendendo a tolerar, a aceitar, a ceder, e até a exigir, o que na vida real nem sempre é tão simples.
Se bem compreendida pode ser um excelente instrumento psicoterapêutico.


Artigo interessante: A mãe desnecessária


domingo, 9 de março de 2014

A Criança que Rouba



Quando a criança se inicia nesta conduta, facilmente a converte em um hábito, passando de pequenos furtos em casa a roubos cada vez maiores.

Algumas das causas para que uma criança, à qual não falta nada, roubar são:

 -Por impulso, atua sem refletir: deseja um objeto e seu egocentrismo não lhe deixa dar-se conta de que pertence a outra pessoa.

 -Por culpa (para que lhe castiguem).

 -Para tomar-se admirado pelos companheiros.

 -Para compensar o sentimento que tem de carência afetiva ou de abandono.

 -Por agressividade, unicamente para prejudicar/afrontar ao dono de algum objeto, depois o dito objeto perde o valor, sendo destruído ou jogado fora .

Quando se observa indícios desta conduta, os pais devem agir, não devem ignorar o acontecimento.
Devem entender que "mau" não é a criança, e sim a ação de roubar que ela realizou.
Deve-se falar sobre o sucedido e sobre como pode reparar o dano realizado e a pessoa afetada.

Segundo a gravidade ou a persistência desta conduta é necessário a intervenção de um psicólogo infantil.

Cleptomania


A cleptomania é um distúrbio sério que integra o quadro de Transtornos no Controle dos Impulsos. A pessoa, por mais que se esforce, não consegue resistir e cede ao ímpeto de furtar objetos geralmente inúteis para seu uso particular e sem nenhum valor financeiro. Há uma perda completa do autocontrole, pois os impulsos são mais fortes.

Não se deve confundir um ladrão normal com um cleptomaníaco – se às vezes este rouba algo valioso, a maior parte do tempo ele se apropria de objetos carentes de valor. Enquanto o criminoso sente apenas tensão, o paciente com este distúrbio pratica este ato por prazer, e sente posteriormente uma intensa sensação de contentamento, além de ter a consciência de que está realizando algo ilegal. Este distúrbio pode vitimar crianças, adolescentes e adultos, grande parte do sexo feminino. Estatisticamente, apenas 5% dos roubos são definidos como atos cleptomaníacos.

Depois da prática do ato compulsivo, a pessoa se sente mal, constrangida, e não revela a ninguém o que está se passando com ela. Só é possível diagnosticar este tipo de paciente quando ele é flagrado cometendo este ato.Os cleptomaníacos geralmente são depressivos ou têm algum episódio de transtorno da ansiedade, às vezes ligado a outras disfunções psíquicas.

Este desajuste psicológico tem origem geralmente no período da infância, quando a criança deixa de ser o foco principal das atenções, sente falta do amor e da proteção materna, e então tenta compensar este evento adquirindo objetos que supostamente deveriam preencher um vazio em seu interior, mas que apenas aliviam por um momento esta dor intensa, enquanto dura o prazer da conquista, a paixão por aquele objeto do desejo.

Normalmente, porém, ela começa a se manifestar na adolescência, e persiste por um longo período. Hoje a cleptomania já está sendo considerada, inclusive, como uma doença crônica. Essa enfermidade vem sendo detectada, em grande parte, nas mulheres por volta dos 35 anos e no sexo masculino em volta dos 50.

Não há ainda um tratamento 100% eficiente para este distúrbio. Normalmente se indica uma abordagem terapêutica  e com o tempo são observadas algumas melhoras, um controle maior e uma diminuição dos episódios de cleptomania. Não se sabe, porém, se é por causa do tratamento em si ou da atenção concedida ao paciente. A psicoterapia pode ser eficaz no processo de libertação dessa compulsão e diminuição dos sintomas de ansiedade e depressão.

quinta-feira, 6 de março de 2014

O Transtorno de Humor Bipolar em crianças e adolescentes


Em crianças e adolescentes o Transtorno Bipolar pode se apresentar de forma atípica.
Assim, ao invés da euforia seguida da depressão dos adultos, nas crianças surge a agressividade gratuita seguida de períodos de depressão.
Nestas, o curso do Transtorno é também mais crônico do que episódico e sintomas mistos com depressão seguida de “tempestades afetivas”, são comuns.
Além disso, a mudança é rápida e pode acontecer várias vezes dentro de um mesmo dia.
Esses são alguns sintomas que devem ser observados:
- Alterações bruscas de humor (de muito contente a muito irritado ou agressivo);
- Notável troca dos seus padrões usuais de sono ou apetite;
- Excesso de energia seguida de grande fadiga e falta de concentração.

terça-feira, 4 de março de 2014

Porque as crianças mentem?







As crianças podem mentir por vários motivos: temer castigos e repreensões, receber alguma recompensa, se isentar de culpas, fugir de responsabilidades, melhorar a autoestima, chamar a atenção.
Outro motivo que pode levar a criança a mentir é quando seus pais mentem. Os pais são os modelos mais importantes para as crianças. As crianças se espelham no comportamento de seus pais. Se os pais pedem que a criança minta ao telefone dizendo que não estão em casa, estão ensinando seu filho a mentir. Ou quando os pais deixam passar uma mentira de seu filho, também estão reforçando este comportamento, fazendo com que a criança encare a mentira como algo natural.
E como os pais devem agir frente a tudo isto? Em primeiro lugar, os pais devem, sempre que perceberem uma mentira, pontuar a diferença entre a fantasia e a realidade, mesmo que a criança ainda seja pequena e não entenda essa diferença. A criança tem que saber que quando mente terá a desaprovação de quem o cerca, e que se fizer o contrário, ou seja, contar a verdade, será admirada. E que ao invés de castigar ou dar uma bronca, compete aos pais ensinarem os benefícios da verdade e os prejuízos da mentira.

segunda-feira, 3 de março de 2014

Limites na adolescência



A boa educação do adolescente é aquela que começa na infância. É preciso estabelecer regras claras desde cedo para evitar futuros problemas de comportamento. A falta de limites é encarada como algo negativo pela própria criança e adolescente. Para eles, isso pode ser sinônimo de falta de afeto.
Outro problema frequente é a discordância entre os pais. É importante que ambos cheguem a um acordo antes de impor as regras. Caso contrário, a criança fica sem saber quem está certo. Ou, pior, pode explorar essa contradição. É como se os pais estivessem em um barco. É importante que, desde a infância, os pais remem na mesma direção.

Trata-se de um desafio complicado, mas é essencial enfrentá-lo. A falta de limites não causa apenas constrangimento familiar. Um jovem que burla as regras em casa e não é punido tende a fazer o mesmo fora. E as punições do mundo real costumam ser mais severas. Pesquisas mostram que grande parte dos adolescentes de classe média que dirigem embriagados, tomam drogas ou entram em brigas de gangues – provocando acidentes ou arriscando a própria integridade física – vem de famílias que não souberam impor limites a eles.

Matéria com minha colaboração para o Portal Uol:

De modo geral, a criança que é criada por uma mãe permissiva e perfeccionista se acostuma a ser o centro das atenções e a ter tudo o quer, mesmo que para isso seja preciso passar por cima de outras pessoas.
Na vida adulta, pode apresentar problemas de socialização e não conseguir estabelecer relacionamentos afetivos nem construir uma carreira de forma estável. Quando o chefe, por exemplo, questiona sobre determinado trabalho ou cooperação em equipe, é comum a pessoa ficar furiosa e abandonar o cargo (ou ser demitida).

O pior pode acontecer nos momentos em que as frustrações são inevitáveis, pois quem chega à vida adulta sem ter de enfrentá-las tem menos preparo para lidar com elas. O sofrimento até então evitado pode surgir com carga total.

Engana-se quem atribui esse modo de agir mimado aos filhos únicos.É possível achar crianças que fazem tudo o que querem e/ou que não têm limites até em famílias numerosas. "Tem a ver mais com o estilo de criação e com o tipo de regras e limites que os pais impõem".

Link para ler matéria na integra:http://mulher.uol.com.br/gravidez-e-filhos/noticias/redacao/2014/02/27/mae-que-acoberta-erros-como-selma-de-em-familia-cria-filho-sem-limites.htm

domingo, 2 de março de 2014

Passar o carnaval com as amigas sem perder o namorado

Para as adolescentes:
Matéria com minha colaboração para a Revista Toda Teen:

Como passar o carnaval com as amigas sem perder o namorado

Carnaval é sinônimo de preocupação para casais. Embora não seja uma regra, muitas vezes o gato resolve terminar para curtir a folia ou mesmo a menina. Mas, em alguns desses casos, pegação não tem nada a ver com a vontade de passar o carna com os amigos! Mas como explicar isso para o namô?
Ficar com as amigas sem estragar o namoro
A psicóloga Cynthia Wood explica que é saudável passar um tempo com suas BFFs e se divertir e isso não significa que você deixou de gostar do seu namorado .

“Muitas vezes, quando se começa a namorar, a paixão é tão grande que ambos se afastam de seus amigos e sair com as amigas para uma festa ou os meninos com os amigos para um futebol não quer dizer que não gostam da pessoa que estão namorando e sim que precisam conviver também com outras pessoas”, compara.

Segundo a profissional, esse “tempo” é importante para a própria relação. Afinal, passar muito tempo apenas com o namorado pode ser um pouco sufocante, certo?

Como explicar para o gato
Definido que a vontade de passar mais tempo com as amigas é perfeitamente normal, vamos à parte mais difícil: como tratar o assunto. Você pode começar explicando para ele as diferenças nas vontades de vocês! De repente, você gosta de desfilar, pular e ele de ficar tranquilo, na praia, por exemplo. Tudo perfeitamente normal já que vocês são companheiros e não a mesma pessoa, certo?

Depois, é importantíssimo deixar claro que a sua vontade de se divertir com as amigas nada tem a ver com vontade de beijar outros garotos. Faça o possível para deixá-lo mais seguro, assim as suas chances de conseguir resolver esse impasse numa boa são bem maiores.

Mentir é uma opção?
Se você quer manter uma relação saudável, a resposta é não!

“Você deve ser sincera e explicar a verdade. Dizer que gosta muito do namorado, mas que no carnaval quer pular com as amigas se comprometendo com a fidelidade”, garante Cynthia.

A profissional lembra ainda que para ter um namoro bacana é preciso que haja compreensão, confiança e sinceridade. Uma mentira descoberta, por exemplo, pode estragar a confiança e depois para recuperá-la vai ser bem difícil.

E se ele não entender?
Aí é hora de parar e pensar! Refletir com calma sobre os prós e os contras e verificar se realmente ir ao carnaval com as amigas vai significar o fim do namoro.

Se decidir que ficar com o gato é mais importante, não fique chateada de ter que ceder. Em relacionamentos, isso acontecerá com frequência de um lado ou de outro! O importante é sempre ir fazendo o melhor para o casal.

No entanto, isso não significa que você deva abrir mão do que quer sempre. “O que não pode é ceder sempre e se isolar do mundo devido ao excesso de ciúme e falta de confiança dele”, alerta a especialista.

Decidi ir com as amigas
Se você pesou e optou pela diversão com as amigas, não tenha medo de tentar recuperar o gato na volta. A psicóloga Cynthia Wood tem algumas dicas:

Explique e demonstre que realmente foi fiel e que só estava se divertindo com suas amigas.

Demonstre o quanto ele é importante para você e em que situações prefere ficar com ele e deixar tudo de lado.

Também mostrar que ele pode fazer o mesmo: ir pegar onda com os amigos, jogar futebol, ir ao cinema ver um filme de ação que você não gosta, etc. Diga a ele que nestas situações entenderia e não se sentiria menos amada, só saberia que são algumas coisinhas nas quais os gostos são diferentes.

Link da Matéria: http://todateen.uol.com.br/papo-bff/como-passar-o-carnaval-com-amigas-sem-perder-o-namorado/