terça-feira, 26 de junho de 2012

Alfabetização

Para as crianças que estão em fase de alfabetização recomendo este site: ABC Bebê lê .
Onde a criança ouve o som vendo as letras, silabas, músicas. È muito divertido e a criança acaba aprendendo com mais facilidade, interagindo através do computador.

terça-feira, 12 de junho de 2012

A importância dos jogos de raciocínio



Quando paramos um tempo para jogar com as crianças, não estamos só brincando e se divertindo! Estamos desenvolvendo juntamente com elas diversas habilidades que serão muito importantes para a vida moderna.

Habilidades Cognitivas:
- Resolver problemas
- Planejar e tomar decisões
- Estabelecer conclusões lógicas
- Investigar e compreender situações-problema
- Pensar de forma criativa
- Desenvolver memória, classificação e seriação.

Habilidades Sociais:
- Cooperar e colaborar
- Lidar com regras
- Trabalhar em equipe
- Comunicar-se com clareza e coerência
- Resolução de conflitos
- Atuar em um ambiente de competição sadia.

Habilidades Emocionais:
- Lidar com as emoções, com o ganhar e perder
- Auto-confiança
- Auto-estima
- Auto-avaliação
- Responsabilidade
- Aprender com o erro.

Habilidades Èticas:
- Respeitar, tolerar e viver a diferença
- Agir positivamente para o bem comum.

sábado, 9 de junho de 2012

Fatores de risco para transtorno de estresse pós-traumático

Um grave problema presente em nossa sociedade são as crianças e adolescentes que sobrevivem em situação de vulnerabilidade. Elas fazem parte do chamado grupo de risco.

Neste grupo estão as crianças e adolescentes vítimas de tragédias naturais, abuso sexual, negligência, violência doméstica, bulling. Crianças que vivem na rua, dependentes de álcool e drogas, que moram em áreas de violência urbana, entre outras.

Violência e maus tratos na infância podem levar a distorções traumáticas negativas com interrupção do processo de maturação cerebral, com repercussões deletérias para o resto da vida. Estas crianças costumam evoluir com distúrbios de comportamento, dificuldades escolares, exclusão social e marginalização. Elas apresentam com muito mais frequencia transtornos psicológicos e psiquiátricos diversos, nos mais variados graus de intensidade.

Os fatores de estresse e os traumas, quando constantes e não interrompidos, podem gerar sintomas pós-traumáticos crônicos com agravamento de problemas como depressão, abuso de drogas ou a desfechos ainda mais graves, como acidentes, brigas, roubos, prisão, suicídio e morte precoce, especialmente nesta faixa etária da infância e adolescência.
Os fatores de estresse e os traumas, quando constantes e não interrompidos, podem gerar sintomas pós-traumáticos crônicos.
Os fatores de estresse são facilitadores para o desenvolvimento de doenças com repercussões imediatas e à longo prazo, podendo ocasionar problemas crônicos e interferir na qualidade de vida, na infância e na vida adulta.

O estudo Adverse Childhood Experiences, realizado na Califórnia, demonstrou forte associação entre o número de experiências adversas sofridas (abuso físico e sexual na infância e outros) a uma maior taxa de comportamentos de alto risco durante a vida adulta, incluindo abuso de drogas, obesidade, depressão, tentativas de suicídio, promiscuidade sexual e frequência de doenças sexualmente transmitidas. O número de experiências adversas também se correlacionava a cardiopatias, câncer, diabetes, doenças hepáticas e morte súbita ao longo da vida.

Já os fatores traumáticos podem ser definidos como causadores de danos, injurias ou lesões corporais ou mentais que ameaçam a própria vida ou a vida de outras pessoas queridas, por vezes levando à morte inesperada. Eles estão também associados a sensações de perda e de insegurança, além de maior vulnerabilidade e riscos de dissociação.

A violência social e estrutural também é sem dúvida um grande fator responsável pelo aumento da prevalência do transtorno de estresse pós‐traumático durante o desenvolvimento na adolescência.

Quanto mais estressado e ameaçado se sentir, mais o adolescente responderá com respostas e comportamentos primitivos e regressivos. O adolescente ameaçado só pensa em sobreviver naquele minuto. Isto é muito importante para entendermos os pensamentos, reações e comportamentos do adolescente traumatizado.

Outros fatores também contribuem negativamente, como ignorar tais problemas. Muitas vezes sequer tomamos conhecimento do grau de sofrimento e das agressões que perpassam a vida de uma criança ou de um adolescente.

Eles costumam sofrer calados, uma vez que sofrem ameaças para caso eles reclamem ou se queixem de alguma coisa. Temem a retaliação, inclusive por parte de um dos pais ou de um familiar. São as tragédias mudas.

Elas são silenciosas e estão presentes no dia-a-dia, fazendo das crianças e jovens as suas maiores vítimas. Ruptura da relação de confiança e proteção com a família ou pessoas de sua convivência social ocorrem nestas situações. A "dor emocional" é "invisível" ao profissional de saúde desatento, porém é marcante para o adolescente e não raro se multiplica em queixas e sintomas "evasivos".
Muitas vezes, estas queixas parecem não ter nexo diagnóstico, sendo classificadas erradamente como reações de conversão, hiperatividade, ou transtorno desafiador.

O fato de que grande parte da população, incluindo pais, educadores e muitos profissionais de saúde ainda acharem que crianças e adolescentes não padecem de transtornos mentais, contribui muito para agravar o problema.

Muitas crianças com problemas evidentes de saúde mental podem viver anos de suas vidas despercebidamente, sem que a família ou a escola a percebam como tendo um problema de saúde. Ao contrário, o que vemos são acusações, humilhações e rótulos, como preguiçoso, idiota, estorvo, aéreo, não quer nada com a vida e outros.

Em consequência, fica compreensível que muitos problemas mentais em adultos possam ter a sua origem na infância. Assim, tem sido observado um aumento da procura em serviços de Saúde Mental infanto-juvenil para questões relacionadas ao estresse por trauma.

Há um interesse cada vez maior sobre o impacto de eventos traumáticos em crianças e adolescentes, até por conta dos recentes desastres naturais (tufões, furacões, terremotos, tsunamis) e dos "cataclismos" criados pelo homem, através dos atos de violência (guerras, violência urbana e doméstica, etc.).



Problemas relacionados ao estresse pós-trauma e problemas psicológicos distintos certamente surgirão, com o passar do tempo, para muitas pessoas.

Ao ser exposto a uma situação traumática violenta, o indivíduo desenvolve uma reação aguda ao estresse, que dura no máximo 30 dias e desaparece; porém, cerca de 15 a 20% das pessoas desenvolverão o TEPT ou transtorno de estresse pós-traumático.

Nestas, os sintomas da reação aguda persistem e podem se cronificar e até, em certos casos, levar a alterações permanentes na personalidade do indivíduo. Em algumas situações, o paciente não tem uma reação logo após o evento estressante, podendo desenvolver o TEPT até um ano depois.

 Escrito por: Evelyn Vinocur, Neuropsiquiatra.
Para site: Minha Vida

terça-feira, 5 de junho de 2012

A criança em seu mundo- Mário Sérgio Cortella


Segue link excelente palestra:


http://youtu.be/fcxn5ybLNb8


Para refletir sobre as condições que as crianças vivem hoje em dia. Sobre como os nucleos familiares mudaram nas ultimas décadas e como devemos rever alguns comportamentos.

Bater não educa!


Cinco razões para não bater nos filhos :
• Pais que adotam a palmada passam a mensagem de que os problemas podem ser resolvidos na base da força física.
• Se a criança já não responde da mesma forma às palmadas, castigos físicos cada vez mais severos podem ter início.
• Quem apanha tem mais chance de se tornar um agressor.
• Nos casos mais graves, a criança pode desenvolver dificuldade de aprendizagem, postura de medo em relação aos pais e seqüelas físicas.
• Palmada não educa. Sem diálogo a criança fica sem entender porque não deve repetir o comportamento.

A criança que comete pequenos furtos

Li uma matéria interessante no Clicfilhos sobre "A fase passageira dos pequenos furtos" e percebi que muitos pais ficam desesperados sem saber o que acontece com seus filhos para que estejam agindo desta forma. Na verdade pode ser muitos os motivos: a criança pode estar fazendo isso para chamar a atenção dos pais, pode estar usando estes pequenos furtos como escape de um problema emocional maior, pode ser cleptomaniaca ou pode até mesmo estar tentando conseguir o que vê nas propagandas que estimulam o consumo e que os amigos tem e ele não pode ter, de uma forma errada e acaba virando um distúrbio de conduta se os pais não perceberem e agirem a tempo.
Os pais devem sempre manter um diálogo aberto com seus filhos e tentar ensinar o correto, mais se tudo persistir o ideal é buscar atendimento psicológico para que o comportamento seja entendido e tratado na terapia.

sábado, 2 de junho de 2012

"Pais capacitados a educar os filhos sabem dar responsabilidade a eles, sabem até onde podem exigir deles, e não exigem nem mais nem menos que isso; não extrapolam nem se omitem, e tem autoridade para impor a disciplina necessária. "